Mais de 1.200 laicos argentinos, provenientes de regiões tão distantes como Formosa, se reuniram em Mendoza, a Arquidiocese ao pé da cordilheira, e se comprometeram a construir, a partir do Evangelho, uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

O evento, organizado pela Comissão de Laicos da Arquidiocese –que preside o casal Marina e Alejandro Osta– se prolongou por três dias e foi concluído neste domingo com uma Missa presidida pelo Arcebispo, Dom José Maria Arancibia, quem logo depois de expor "algumas pergunta fundamentais" sobre o laicado, expressou sua satisfação e alento pela crescente presença do secular; que deixou ser  o "não cura", para converter-se em "protagonista dos tempos atuais".

Durante a primeira jornada, inaugurada com uma Missa concelebrada por todos os vigários da Arquidiocese, Alejandro Bermúdez, diretor da ACI Digital, falou sobre os principais desafios que enfrentam os laicos no Século XXI, especialmente a criação "do ambiente mais hostil que tenha sofrido a Igreja" no âmbito público, como conseqüência da "ditadura do relativismo" que considera o cristão –como resultado de suas convicções de fé– como um cidadão de "segunda classe" no marco da democracia.

No sábado, aconteceu um painel onde participaram a Licenciada Cristina Calvo de Buenos Aires, o Dr. Aurelio Garcia Elorrio de Córdoba -diretor da Associação Portal de Belém" e o Dr. Julio Saguir; quem abordou respectivamente o papel do laico na Igreja, a sociedade civil e a política.

À tarde da jornada se dedicou a tentativas de diálogos por grupos a partir de eixos temáticos, que permitiram chegar a conclusões em áreas específicas nas que deve expressar a presença laica na Igreja e no mundo.

As oficinas de trabalho, enriquecidos com a presença de laicos e laicas de diversas idades e experiências, permitiram um intercâmbio dirigido à ação e a idéias concretas a ficar em praxe depois do fechamento do congresso.

A última conferência, a cargo de Alejandro Bermúdez, intitulada "uma visão ao futuro", foi uma chamada aos laicos a garantir o crescimento da presença da Igreja no mundo, para assegurar às próximas gerações de católicos uma comunidade eclesiástica vigorosa, evangelizadora e presente no mundo.