O Secretariado Nacional para a Família (SNF) do Episcopado Argentino, denunciou que o Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia, e o Racismo (INADI) quer "legalizar o aborto a pedido e em qualquer período da gravidez".

O SNF publicou recentemente uma análise sobre a "Proposta de Protocolo para a Atenção Sanitária de casos de Abortos Legais", publicado pelo INADI em maio, que tem como objetivos a "legalização irrestrita do aborto", "evitar o passo pela justiça da autoridades médicas para a prática do aborto" e "derrogar de fato o direito à Objeção de Consciência e obrigar médicos e instituições de saúde a realizar abortos".

Em uma nota de imprensa, o SNF denuncia que o INADI pretende a "legalização irrestrita do aborto" mediante a "modificação substancial" de um artigo do Código Penal argentino, e pondo como "requisito essencial" e "mais importante que o diagnóstico médico" a "percepção da mulher grávida respeito a seu estado de saúde".

Além disso a proposta abortista procura "evitar o passo pela Justiça das autorizações médicas para a prática do aborto", refugiando-se nos mesmos argumentos hitlerianos de aperfeiçoamento da raça".

"Possivelmente chegou à hora de pôr freio ao desenfreio abortista’ pois "seus argumentos são rebatíveis pela ciência, economia e sociologia" manifesta o SNF, e em seguida adiciona que "terá que deter este arremesso contra a vida das crianças por nascer e das próprias mães que se pretende proteger".

"As causas do aborto, na Argentina, estão mais ligadas a problemas estruturais, possíveis de ser solucionados com boas políticas familiares, que a questões ideológicas, como os chamados direitos da mulher", finaliza o documento.