As organizações pró-família panamenhas não foram consultadas sobre a elaboração do projeto de lei sobre educação sexual e reprodutiva que é promovendo como fruto do "consenso nacional" e logo seria aprovado.

Embora o Ministério de Saúde e a coordenadora da Comissão Nacional de Saúde Sexual e Reprodutiva, Eyra Ruiz, asseguram que o projeto "já foi consensuado em todo o país", a imprensa informou que neste processo de consultas não participou nenhuma das 20 associações que conformam a Aliança Panamenha pela Vida e a Família.

Segundo Ruiz, a Comissão Nacional de Saúde Sexual e Reprodutiva realizou um processo de consultas com aproximadamente 40 organizações governamentais e não governamentais de todo o país.

Entretanto, Gloria Grifo de Rodríguez, presidente da Aliança, assegurou que "nunca fomos convocados".

O jornal La Estrella do Panamá informou que quem "sim foi convocados por pertencer à Comissão Nacional de Saúde Sexual e Reprodutiva, foram os homossexuais do país, aglutinados na Associação de Homens e Mulheres Novos do Panamá (AHMNP)". Ruiz  assegurou que gostaria que a participação dos homossexuais tivesse sido maior.