A Fundação Vida criticou a contribuição de cinco milhões de euros que a Espanha fará ao Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) para ser empregados em polêmicos programas de saúde sexual e reprodutiva na América Latina e África.

O dinheiro no caso da América Latina será destinado à "saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes em situação de vulnerabilidade, projeto centrado na Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Guatemala", conforme afirma o próprio Governo espanhol.

"A Fundação Vida lamenta esta contribuição de cinco milhões de euros ao Fundo das Nações Unidas para a População, uma entidade contrária ao direito humano à vida. Uma das faculdades deste direito consiste na liberdade de cada mulher de ter os filhos que decida, sem ver-se coagida por instituições que lhe imponham alguns métodos de planejamento familiar não desejados, nem tenha que recorrer ao aborto", indicou a presidenta da Fundação Vida, Conchita González-Aller.

A Fundação recordou que UNFPA é conhecida por promover o aborto em todo mundo como parte da saúde reprodutiva. "É lamentável a pressão que diariamente se vem exercendo na América Latina desde muito diversas instituições para introduzir o aborto provocado", acrescentou González-Aller.

Além disso, indicou que "frente este esbanjamento, esses recursos econômicos se poderiam se destinar a descobrir e administrar novas jazidas de emprego na América Latina. Sobre a África, precisa de mais crianças, que são a riqueza da família e da sociedade africana".