O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, reclamou ao Estado elaborar "uma autêntica política familiar" e criticou que desde alguns setores se combata tal instituição, promovendo leis e projetos iníquos como os de educação sexual escolar.

Durante a inauguração do Congresso da Família, o Prelado assinalou que na Argentina houve "uma evolução negativa nas últimas décadas" como conseqüência de "um eclipse da realidade familiar. O matrimônio se iguala ao casal, o noivado à coabitação e o divórcio desalentou a muitos de casar-se".

Advertiu que existe "uma mudança potencializada por leis e projetos iníquos" como os que promovem uma má chamada "educação sexual escolar" e "procriação responsável", mas que em realidade empurram aos jovens "à promiscuidade com o mito do sexo seguro". Dom Aguer também criticou "o construtivismo social que impera em âmbitos oficiais" e assinalou que "se está minando o fundamento moral da juventude argentina".

Apesar disso, o Prelado expressou sua esperança no futuro e indicou que iniciativas como o Congresso da Família são "um gesto de afirmação da verdade natural e sobrenatural da família", com a união indissolúvel do matrimônio entre um homem e uma mulher".