Uma investigação do jornal The Times revelou que ao menos a metade das mesquitas da Grã-Bretanha estão sob controle de facções islâmicas extremistas, cujos líderes chamam os muçulmanos a "derramar sangue" por Alá.

O relatório revelou que o grupo islâmico extremista Deobandi, que apoiou a chegada dos talibãs ao poder no Afeganistão, está a cargo de 600 das 1.300 mesquitas britânicas.

O jornal sustenta que Riyadh Ul Haq, que apóia a tropas armadas e prega a matança de judeus, cristãos e hindus, converter-se-á em chefe espiritual dos Deobandi na Grã-Bretanha.

The Times indicou que o governo não estaria desdobrando suficientes esforços para desterrar o ódio religioso no país, e evitar que estes clérigos "recrutem muçulmanos britânicos com ideologias extremistas".

O jornal denunciou que Ul Haq, de 36 anos de idade, foi educado e treinado em seminários islâmicos na Grã-Bretanha, e forma parte de uma nova geração de ímãs britânicos que compartilham uma agenda similar "de radicalização".

Ul Haq estaria contra que os muçulmanos digam que estão "orgulhosos" de ser britânicos, e sustenta que a amizade com um judeu ou um cristão "é uma brincadeira" à religião de Alá.

Sempre segundo o jornal, 17 dos 26 seminários islâmicos dados no país estão organizados pelo grupo Deobandi e muitos estudam graças a bolsas de estudo estatais britânicas.