O governo da Polônia pediu à União Européia (UE) que inclua em sua anunciada declaração contra a pena de morte, a defesa do direito à vida reprovando o aborto e a eutanásia.

"Não acreditam que se trate de uma idéia razoável porque a pena de morte não é um problema na Europa. Não há utilidade em promover uma lei que temos vigente em todos os países europeus", explicou a porta-voz da Chancelaria polonesa Ana Fotyga ao EUobserver.

Os representantes poloneses explicaram a seus sócios membros da União Européia que a idéia do "direito à vida" não se pode reduzir ao problema da pena de morte. Por este motivo, opõem-se a estabelecer em 10 de outubro como dia europeu contra a pena de morte.

"Acreditam que quando quer discutir um problema de morte no contexto da lei, vale à pena discutir sobre a eutanásia e o aborto no mesmo contexto", adicionou Fotyga.

A Comissão Européia rechaçou vincular o tema da pena de morte com outros assuntos referidos ao "direito à vida".