Nafis Sadik, quem fora durante 14 anos diretora do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), elogiou e agradeceu o "trabalho" da fundadora das autodenominadas "Católicas" pelo Direito de Decidir (CDD), Francis Kissling, quem "compartilhava minha paixão pela saúde sexual e reprodutiva (que inclui o aborto)".

Em um recente artigo publicado na revista Conscience das abertamente abortistas CDD, Sadik, quem agora pertence ao Center for Reproductive Law and Policy -o braço legal dos abortistas nos Estados Unidos- afirma que na Conferência Internacional do Cairo realizada em 1994 "a energia, diplomacia e humor de Frances (Kissling) eram como azeite em meio ao que puderam ter sido águas turbulentas. Ela tem muitos amigos em muitas partes e ela assegurou que todos souberam as medidas a tomar e responderam de acordo com isso".

"O consenso final (a favor do aborto e a anticoncepção, basicamente) deve- muito a ela (Kissling), e a muitas outras ONGs líderes que trouxeram a voz das pessoas ordinárias à conferência" do Cairo, prosseguiu.

Depois de estabelecer que os inimigos de sua agenda anti-vida foram basicamente o Papa João Paulo II e o Vaticano, Nafis Sadik agradece a Frances Kissling a campanha para desacreditar a Santa Sé ante a ONU. "A campanha estava centrada, entre outras coisas, em que a Santa Sé era a única organização religiosa representada ante as Nações Unidas no mesmo nível de uma missão observadora; e que era irônico que um estado composto por cerca de mil homens celibatários não só participasse de diagramar estratégias internacionais relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva, mas o fizesse ao mesmo nível que, digamos, a Índia".

"Naquela ocasião e em muitas outras Frances (Kissling) e sua dedicado equipe (abortista) não só pensaram o impensável, mas também o disseram alto e claro. Junto com muitos outros que desejam o melhor às Nações Unidas, estou muito agradecida", conclui Sadik.