A Universidade Católica de La Plata (UCALP) publicou recentemente uma declaração sobre a pílula do dias seguinte em que repudia "a tudo o que cause dano à pessoa em seu ser essencial, debilite sua vontade na busca sincera do Bem e cale as consciências dos jovens", logo que a Universidade Nacional de La Plata decidisse distribuir gratuitamente a pílula do dia seguinte a seus alunos.

O documento assinala que "a que fora, historicamente, uma prestigiosa instituição que zelosamente, e durante gerações, custodiou e ensinou a custodiar a saúde e a vida humana, transformou-se, cumprindo submissamente a política da saúde’? Imposta em forma totalitária pelo atual governo, em um eficaz agente de controle demográfico, funcional ao interesse econômico dos países centrais".

"A pílula do dia seguinte é um capitalista abortivo farmacológico que impede a implantação do embrião no interior do útero como o admite a mesma IPPF", afirma a declaração.

Em seguida indica que "o embrião humano, como o corroborou o descobrimento do Genoma, é um novo indivíduo único e irrepetível, que possui toda a informação necessária para desenvolver-se e desenvolver suas capacidades ao longo da vida", por isso "está protegido pela Constituição Argentina" e inclusive a "Lei Nacional da Saúde Reprodutiva só autoriza elementos e métodos ‘de caráter reversível, não abortivos e transitórios’".

"Atualmente os países auto-exterminam sua população mediante apoios econômicos do Banco Mundial, da Organização Mundial da Saúde, do Fundo das Nações Unidas para a População, da UNICEF, enfim das Nações Unidas, cujo poder desta decisão nas mãos dos países que a sustentam financeiramente e portanto controlam" assegura o documento.

Na declaração, a UCALPA convida a respeitar o "direito a viver em uma sociedade sã" que vá às pessoas como seres inteligentes e capazes de realizar opções livres e responsáveis a respeito de sua sexualidade"; à "universidade como âmbito natural onde se acostuma a pensar, e se esclarecem os valores de uma cultura, iluminada pela verdade".

Também exorta a cuidar da "juventude que é usada como experimento de uma droga não suficientemente controlada que não resolve o problema dos abortos mas sim os agrava e provoca. É este o cuidado que as famílias argentinas desejam para seus filhos? Quem está realmente preocupado pela formação das novas gerações de profissionais?", finaliza a declaração.