Um recente estudo realizado como resultado dos alarmantes recordes de venda da pílula do dia seguinte demonstra que o elevado uso deste fármaco potencialmente abortivo não reduz o número de abortos, como afirmam as organizações anti-vida, mas sim há os aumenta.

Recentemente, Cecile Richards, Presidente do Planned Parenthood Federation of America, disse que o crescente uso da pílula do dia seguinte levaria a descida de abortos. Entretanto, um estudo realizado por uma equipe liderada pelo Dr. Joseph Stanford da Escola de Medicina da Universidade de Utah, divulgado pelo site pró-vida LifeNews.com, demonstrou justamente o contrário.

De acordo ao Dr. Stanford, o alarmante incremento no uso da pílula do dia seguinte não reduziu o número de abortos na Europa, China ou Estados Unidos.

No caso de Escócia, a decisão de vendê-la sem receita médica disparou o número de assassinato de não nascidos, já que nos últimos cinco anos centenas de milhares de mulheres a utilizarem nesse país.

Milionário negócio

LifeNews.com também divulgou que para quando terminar em 2007, Barr Pharmaceuticals terá vendido milhões de dólares em pílulas do dia seguinte, quase o dobro do vendido a varejo em 2006 e quase 8 vezes ganho em 2004.

O chamado estudo demonstrou também que a efetividade da potencialmente abortiva pílula do dia seguinte não é a que seu principal produtor nos Estados Unidos, Barr Pharmaceuticals, afirma que tem. "Fizemos uma aguda investigação sobre a efetividade e descobrimos que é de apenas 72%, que é inclusive uma percentagem otimista", afirmou o Dr. Stanford, questionando assim 89% que Barr defende.

Por sua parte, as organizações pró-vida como o Family Research Council e Concerned Women for America tentam ainda ações legais que permitam reverter à decisão da FDA de vender a pílula do dia seguinte sem receita médica nos Estados Unidos.

Wendy Wright, Presidente do Concerned Women for America, assinalou que "controvertida-a aprovação da FDA abriu as portas para este abuso, em que pese a que nem eles mesmos puderam demonstrar se a pílula do dia seguinte é segura ou não para que seja usada múltiplos vezes por uma menor sem necessidade de ser atendida por um médico".