O Movimento Cultural Cristão da Espanha divulgou neste fim de semana as conclusões do curso sobre educação, no qual se realizou uma avaliação crítica da controvertida matéria Educação para a Cidadania sob a pergunta "Educação… para que cidadania?"

Os organizadores do evento assinalam ter chegado à conclusão de que "vivemos uma guerra planejada de fortes contra fracos que está destroçando a pessoa e à família". Este sistema, adicionam "impõe uma antropologia apoiada na busca do ter, do individualismo e do prazer, que obstaculiza a experiência de vida solidária, de gratuidade e de sacrifício".

O MCC denuncia também que a educação dos jovens está fortemente influenciada pelo Estado "que impõe suas leis e pelo Mercado que impõe umas formas de vida consumistas. Esta realidade está configurando um modelo de pessoa e de sociedade sem solidariedade que tende a crescer e que tem feito possível que o Estado trace para dar um passo qualitativo: "a imposição da disciplina ‘Educação para a Cidadania’, com a qual se aprofunda na ditadura do relativismo".

"Não podemos consentir que o Estado se aproprie de um dever que corresponde aos pais", adicionam.

O MMC denuncia o imperialismo "empenhado em violar a vocação de toda pessoa para manter seu poder" e propõe como alternativa "cultivar a vocação de forma integral e coletiva para dar uma resposta associada e de uma dimensão política aos problemas da humanidade", porque "todo problema humano é um problema religioso".

"É necessário –adiciona o MMC– que os pais tomem consciência da necessidade de serem protagonistas da educação de nossos filhos. Para isso nos propomos manter na corrente histórica solidária com os empobrecidos da terra".