O Instituto de Política Familiar (IPF) informou que atualmente 1 de cada 5 lares espanhóis são solitários. Se a evolução seguir seu mesmo rumo, para o ano 2011 um lar de cada quatro o será ou não terá uma estrutura familiar sólida.

"As tendências que mostram a evolução dos lares na Espanha auguram graves carências em nosso futuro, já que estão provocando uma sociedade cada vez mais individualista, onde a fragmentação social ilha às pessoas e fragiliza a malha social", afirma Mariano Martínez-Aedo, Vice-presidente do IPF.

"Esta evolução responde não só em mudanças culturais, econômicos e sociais mas sim de um profundo abandono na política social e familiar, que não está cumprindo seus objetivos. É necessária uma vigorosa reação social e política que adote medidas importantes e duradouras que apóiem realmente às famílias espanholas a cumprir suas funções", prossegue Martínez-Aedo.

O IPF também indicou que esta tendência vai pelo mesmo caminho com o aumento do número de casais sem filhos e de famílias mono parentais. "Além disso, é necessária uma decidida aposta pela família também no campo cultural e educativo, promovendo-a, fazendo campanhas de promoção e defesa, e inculcando seus valores", precisou

O IPF propõe algumas medidas para rebater esta derrota e promover o adequado desenvolvimento das famílias na Espanha, como: implantação de uma autêntica política familiar como eixo da política, de forma duradoura; aumento da importância dedicada à política familiar; e uma política de apoio social e público à família.