BOGOTÁ, 23 de ago de 2007 às 02:19
Para a organização "Profamilia", filial colombiana da transnacional abortista International Planned Parenthood Federation (IPPF), é virtualmente uma doença que quase a metade de das adolescentes que resultaram grávidas no último ano "quiseram" sua maternidade.
Em diálogo com o jornal "El Tiempo", María Isabel Plata, diretora da "Profamilia", pediu desterrar entre as mulheres jovens "a idealização da maternidade, a qual consideram função vital da mulher".
Para Plata que 42% das adolescentes entre 14 e 19 anos de idade grávidas no último ano na Colômbia quiseram essa gravidez, é "um grave fenômeno" que se deve à falta de oportunidades. "Acreditam que sua única função na vida é ser mamães", sustenta.
A funcionária argumenta que as adolescentes consideram a maternidade como "seu único projeto de vida" por "falta de educação" e porque "acreditam que ficar grávidas é uma forma de poder sair de casa".
Sua organização, que é a principal fornecedora de anticoncepção na Colômbia, expõe como antídoto "ensinar a desenvolver projetos de vida; aprender a definir os objetivos da existência; é ensinar a saber o que quero fazer, como o quero fazer; é conhecer meu corpo e sua funcionalidade; o que é a sexualidade, como dirijo os sentimentos, como tenho relações com os garotos, ou eles com as garotas" evitando a gravidez.
Embora Plata reconheça a urgência de adiar o início da atividade sexual entre os menores, exige uma educação sexual que não necessariamente considere os pais porque "falar destes temas com os filhos é para eles muito complicado, porque não tiveram educação sexual e, em conseqüência, não sabem como transmiti-la".
A funcionária adiciona que os menores deveriam "começar a atividade sexual" quando "estejam organizados; quando tiverem estudado, se queriam estudar, ou quando já estiverem trabalhando, se queriam trabalhar. Quando tiverem claro um projeto de vida" que evidentemente não considere a maternidade.
Se desejar conhecer as atividades anti-vida de "Profamilia", pode visitar o site http://www.vidahumana.org/vidafam/ippf/onan.html