BUENOS AIRES, 22 de ago de 2007 às 23:40
Um documento da equipe de Pastoral Social da Arquidiocese de Tucumán oferece aos eleitores princípios orientadores para distinguir o bom candidato do mal nas próximas eleições na Argentina.
O didático documento recorda acima de tudo que "no voto se joga sua consciência, sua participação responsável, seu compromisso cidadão. O voto não é mercadoria que se compre e se vende, (nem) um gesto para agradecer favores, (nem) a forma de manter ou conseguir um cargo".
A cartilha, intitulada "O que vale é seu voto", assinala que "quando votam, está votando por você. Sua participação responsável decidirá entre um bom candidato e um mau candidato".
O bom candidato é identificado no documento como "que sempre está ao lado do povo", "que se dirige sempre com a verdade e promove a responsabilidade do povo", e "que convence por suas propostas, que geram esperança para todos e convoca ao trabalho".
Bom candidato é também "aquele que é servidor de toda a comunidade e respeita as diferenças de cada um", "que exerce sua função pública de modo honesto e desinteressado" e "que sempre planeja em função da saúde, da educação e da justiça para todos".
Em contraposição, o mau candidato é "aquele que apenas se aproxima do povo em tempo eleitoral", "que mente, despreza e subestima o povo", "que compra as vontades com bolsas, planos e postos" e "que põe o dinheiro e seus negócios acima do bem comum".
Também se inscrevem aqui "que pensa, fala e obra como chefe e dono das pessoas durante sua função pública", "que ‘de repente’ aumentou seu patrimônio econômico e de modo inexplicável" e "que faz negócio com as necessidades do povo e nunca encara os problemas de fundo".
O documento convida finalmente aos fiéis a participar não só votando, "mas também acompanhando com nosso trabalho pessoal o trabalho de nosso governo, nos informando de sua gestão e controlando que suas ações persigam sempre o bem comum".