Robert Peters, Presidente do Morality in Media (MIM-Moralidade nos Meios), saiu ao encontro dos ataques do New York Times (NYT) e do Washington Post (WP) a sua cruzada que denúncia a pornografia na Internet, e assinalou que esperava que ambas as publicações "elogiassem o bom trabalho" do site criado por sua organização www.obscenitycrimes.org

Neil Lewis do NYT e Stephen Bate do WP , publicaram em julho e agosto deste ano dois artigos onde satanizam e denigrem o trabalho realizado pela organização Morality in Media (Moralidade nos Meios), que reportou, entre outros, sites pornográficos que alentam a zoofilia ou a violação sexual com grotescos títulos como "Adolescentes quentes com cães, cavalos, frangos, cordeiros e serpentes", "Jovens virgens violadas", "Viole uma moça inocente", "Veja formosas mulheres submetidas, humilhadas e degradadas", ou "Site de incesto familiar real".

"A maioria de pornógrafos proporcionam ‘free teasers’ (avanços) que qualquer criança pode ver sem necessidade de provar que é major de idade. Muitas das queixa enviadas ao ObscenityCrimes.org mencionam que uma criança pôde ter estado ou esteve exposto à pornografia ou a avisos pornográficos", explica Robert Peters.

"O povo poderia pensar, então que o (New York) Times e o (Washington) teriam publicado há muito tempo artigos nos quais elogiassem o bom trabalho que Morality in Media realiza ao combater a pornografia, alentando as pessoas a queixar-se ante o Departamento de Justiça para reforçar as leis que regulam a obscenidade na Internet. Em vez disso, em 15 de julho o (Washington) Post publicou um artigo de Stephen Bates atacando Morality in Media, por sua maneira de ver uma grande variedade de assuntos que não têm nada que ver com o projeto do ObscenityCrimes.org, e ao Departamento de Justiça por delegar sua autoridade a um ‘agente externo’ como Morality in Media", prossegue Peters.

O Presidente do MIM, destaca que "iniciado em 2002, ObscenityCrimes.org permite às pessoas que denunciem outros sites que violem os limites de obscenidade na Internet. Até a data se derivaram a cada um dos fiscais nos Estados Unidos correspondentes, mais de 66 mil provas litográficas, levando em conta o pouco dinheiro com o que conta o site".

Peters assinala em seguida que o artigo de Neil Lewis publicado no NYT "tem razão em duas coisas: Primeiro, sim estou preocupado pela explosão pornográfica vista só por ‘adultos que a consentem’. Ver pornografia está relacionado com uma série de prejuízos entre os quais estão incluídos o vício sexual, a ruptura de matrimônios, a derrota moral e crimes sexuais contra adultos e crianças. A Corte Suprema também defende o ‘direito da nação... a preservar uma sociedade decente’ e que ‘os adultos que consentem’ não são uma defesa para uma acusação por obscenidade".

"E segundo -continua Peters- estou confundido com o fato que o Departamento de Justiça elogiou o trabalho do ObscenityCrimes.org em várias oportunidades, mas até onde sei não iniciou nem um julgamento sequer em resposta as queixa enviadas ao site. Espero que esta situação mude logo".

O Presidente do MIM indica depois que "durante os anos de Reagan e Bush, os pornógrafos se queixavam quando os julgamentos não eram o resultado das queixa de cidadãos, agora que o Departamento (de Justiça) recebe-as, parece que as ignoram".