O caso de "conduta sexual inapropriada" contra o Pe. Pierino Gelmini na Itália entrou em uma nova etapa com a apresentação de três novos casos de suposta "conduta sexual inapropriada" contra o sacerdote de 82 anos ante a Procuradoria de Terni (Itália).

Sete ex-internos dos centros de recuperação que converteram ao Pe. Gelmini em um ícone de luta pela recuperação dos dependentes químicos na Itália, apresentaram acusações de "beijos e contatos impróprios" desatando uma batalha na imprensa italiana, entre quem já tem apresentado ao popular sacerdote fundador das Comunidades Incontro (Encontro) como culpado e quem assinala que se trata de "um linchamento mediático" provocado por ex-internos expulsos dos centros por roubo que procuram cobrar vingança.

O caso do sacerdote italiano está em mãos do Procurador Carlo Maria Scipio, cujo escritório foi acusado de inconfidência por filtrar o caso à imprensa antes que se decida se existe mérito para proceder a um julgamento. A Procuradoria decidirá se o caso passa a julgamento ou se o nega em 15 de setembro.

Este fim de semana se soube de três novas denúncias, que o advogado do sacerdote, Lanfranco Frezza, descartou como "tolices".

O advogado recordou acima de tudo que nenhuma das acusações é por violação, como assinalaram alguns meios. Em relação aos dez testemunhos contra o sacerdote, Frezza assinalou à agência italiana ADNkronos que "basta ler (as denúncias) para compreender que se trata de absolutas tolices, para compreender que são totalmente infundadas e carentes de credibilidade".

Em uma recente entrevista solicitada pela Rádio Vaticano, o Pe. Gelmini se declarou inocente mas assinalou que "estou disposto a levar esta cruz se devo fazê-lo por Cristo".