O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, assinou a Ata e encerrou o processo diocesano que examinava um provável milagre atribuído à Beata Sóror María Ludovica de Angelis que poderia lhe valer para ser canonizada.

O Prelado invocou a proteção da Virgem do Carmo, selou as pastas e as enviou à Congregação para as Causas dos Santos em Roma para que examine e opine sobre o caso proposto em La Plata.

Em um comunicado o Arcebispado de La Plata assinalou que a pessoa beneficiada com o possível milagre é uma criança de pouca idade. "Este fato causa muita alegria. A pouco de sua beatificação temos outro feito prodigioso. A força de Ludovica é importante já que é uma protetora das crianças", assinalou Dom Aguer.

O Arcebispo afirmou que o documento que relata a "milagrosa cura" foi elaborado graças aos "testemunhos de familiares da criança e sete relatório médico que provam que a cura não se explica cientificamente".

O primeiro milagre de Sóror María foi realizado a Antonella Cristelli, uma menina platense que padecia uma patologia congênita conhecida como espinha bífida, com as vias urinárias, bexiga e um rim severamente deteriorados, e os membros inferiores imobilizados. Curou-se inexplicavelmente após invocar a religiosa e ser conduzida a sua abóbada no cemitério local. João Paulo II a beatificou em 3 de outubro de 2004.