A agência LifeSiteNews.com denunciou que "nos últimos meses organizações que recebem financiamento dos Estados Unidos junto ao Fundo de População das Nações Unidas iniciaram um assalto concentrado no governo peruano e no corpo médico em uma tentativa de legalizar o aborto sob o disfarce de ‘saúde das mulheres’".

A agência cita concretamente a associações como PROMSEX, INPPARES, DEMUS, CLADEM e CLAM. "O que todas têm em comum é que são financiadas e assistidas por grandes fundações americanas com uma agenda sexual liberal, particularmente pela Ford Foundation e a Bill and Melinda Gates Foundation, ou operam sob o auspício do Fundo de População das Nações Unidas", adverte a agência.

Segundo a notícia, seu objetivo imediato no Peru é pressionar o Poder Executivo para que aceite o denominado "protocolo de aborto terapêutico" e obtiveram vitórias sensíveis como o apoio do Colégio Médico do Peru e a criação de um comitê que elabore o protocolo com o respaldo do Ministro da Saúde, Carlos Vallejos Sologuren.

Quando o "protocolo" entrar em vigor, a exceção do aborto por risco de morte da mãe, será usada amplamente. Logo, usando a definição de "saúde" da Organização Mundial da Saúde, todos os abortos serão abortos terapêuticos, adiciona.

Para o Ex-ministro da Saúde do Peru, Luis Solari, chamado pela agência, o aborto terapêutico é um eufemismo para legalizar o aborto sob qualquer pretexto.

"Sob este pretexto, estão introduzindo uma longa lista de enfermidades que não têm a ver com riscos para a vida da mãe. Com esta lógica qualquer criança com Síndrome de Down será assassinado antes de nascer", indicou Solari.

LifeSiteNews.com denuncia que PROMSEX é provavelmente a mais agressiva das organizações e recebeu financiamento da Bill and Melinda Gates Foundation; além disso assinala que a Ford Foundation doou recursos a DEMUS, Floresce Tristán e CLADEM, entre outros grupos, para promover a agenda abortista com eventos e casos extremos como o de Karen Llantoy, uma jovem peruana que no ano 2001 deu a luz a um bebê anencefálico, solicitou um aborto que foi negado por não ser legal, e obteve –com o apoio de organizações feministas– que o Comitê de Direitos humanos da ONU exija ao governo peruano uma reparação econômica para ela.

Segundo a agência, a campanha peruana "forma parte de uma estratégia mais ampla de organizações respaldadas pelos Estados Unidos e as Nações Unidas, no Peru e outros países, para danificar a influência dos valores religiosos tradicionais a favor de um sistema de valores seculares do liberalismo, incluindo aborto a pedido, a promoção do controle artificial da população e de direitos especiais para os homossexuais".

"Estas organizações têm como alvo específico à Igreja Católica, a qual vê como seu oponente número um na batalha por impor seus valores na América Latina, com publicações que pedem uma ‘separação entre as igrejas e o estado’ no nome da ‘democracia’", adverte.