Um estudo realizado recentemente revelou que a opção pró-vida está aumentando nos Estados Unidos e que agora são mais as pessoas que defendem este inalienável direito de toda pessoa, da concepção até a morte natural, com uma ênfase especial na proteção e defesa do nascituro.

Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, Christopher Blunt, da empresa Overbook Research e co-autor da pesquisa intitulada Turnaround on Abortion (Mudança de rumo no aborto) que descreve a mudança para a posição pró-vida de mais americanos, explica que o debate sobre o aborto por nascimento parcial é o que gerou mais partidários da vida no país.

O estudo examina a nova tendência pró-vida revelada a partir de 30 mil entrevistas realizadas em Missouri entre 1992 e 2006. A estas pessoas foi perguntado se consideravam pró-aborto ou pró-vida, ou em algum lugar médio entre estas duas correntes.

Na pesquisa, Blunt escreve que "em 1992 menos de um terço (30%) dos votantes do Missouri se auto-definiam como pró-vida, com apenas 26% que admitem ser fortemente pró-vida. Em contraste, 43% se definiam como pró-aborto, com 34% que admitia ser fortemente pró-aborto. Em outras palavras, haviam mais advogados pró-aborto que pró-vidas". Após, os pró-vida subiram para 41% e os abortistas diminuíram para 30% "com o que a mudança de rumo foi quase completa", explica Blunt.

Um dado que Christopher Blunt destaca é que em 1992, as mulheres jovens eram o grupo demográfico que mais apoiava o aborto. "Agora, são as pró-vidas mais fortes", afirma. Blunt também assinala que além do debate sobre o aborto por parto parcial, o que gerou a mudança de tendência é, paradoxalmente, a lei de Livre Acesso às Entradas em Clínicas, da administração Clinton, que terminou com as políticas conflitantes e os bloqueios, para dar lugar a vigílias de oração e assessoria paralela.

Para ler o estudo (em inglês) acesse: http://www.overbrookresearch.com/docs/turnaround-on-abortion.pdf