A Santa Sé reconheceu o Instituto de Teologia Lumen Gentium, criado em novembro de 2006 pelo Arcebispo de Granada, Dom Francisco Javier Martínez, para a formação teológica dos candidatos ao sacerdócio da diocese andaluz, assim como para aqueles religiosos, religiosas e paroquianos laicos que queiram beneficiar-se de seus programas de estudo.

O reconhecimento foi outorgado no dia 19 de maio pela Congregação para a Educação Católica, organismo vaticano responsável pelos institutos de estudos eclesiásticos de nível universitário e dos seminários.

O Decreto da Congregação reconhece o centro de estudos teológicos granadino filiando-o à Faculdade de Teologia São Dámaso, da Arquidiocese de Madri. Para isso foi assinado previamente um acordo de colaboração entre o Arcebispo desta, Cardeal Antonio María Rouco, e o Arcebispo de Granada.

Segundo as normas eclesiásticas, a filiação é o primeiro passo no reconhecimento de um centro de estudos teológicos de nível universitário, e permite que os estudantes do Instituto aspirantes ao sacerdócio possam receber o bacharelado em Teologia.

Como Diretor do novo instituto, o Arcebispo de Granada nomeou o Pe. Miguel Peinado Muñoz, que trabalhou como Reitor do Seminário São Cecílio e como Vice-reitor da Faculdade de Teologia de Granada.

Segundo Dom Martínez, "o Instituto recebeu o nome de Lumen Gentium em memória às duas primeiras palavras da Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II". Seu primeiro parágrafo "constitui um dos textos chave de todo o Concílio, e contém as categorias fundamentais para superar certos bloqueios e paralisia da Igreja frente à cultura da modernidade".

Em outubro passado, Dom Martínez retirou os seminaristas de sua arquidiocese da Faculdade de Teologia local –dirigida por jesuítas– por considerar que "a situação da Igreja no contexto cultural atual requer que os seminaristas se formem em um centro próprio da diocese".