O Arcebispo de Corrientes, Dom Domingo Salvador Castagna, denunciou que o ateísmo militante tem como alvo preferido à Igreja Católica, em sua reflexão radial de cada semana.

O Prelado argentino se referiu à "tática do desprestígio", ao afirmar que "o homem contemporâneo parece rechaçar o religioso, mas, o que em realidade rechaça é a um Deus que inspira a orientação de seus passos para o lucro de seu destino. Não sabe o que fazer com sua vida e, não obstante, rebela-se contra Quem (Deus) indica-lhe o que deve fazer com ela. A maneira de obter com êxito esse 'rechaço' é desprestigiar a quem aproxima a palavra orientadora e a graça".

Depois de precisar que não toda expressão religiosa é desprezada, o Arcebispo explicou que como "a discriminação avança sobre as exigências morais" destas, a que se converteu no "alvo preferido do 'ateísmo militante' e de bombardeio de mal intencionadas acusações contra quem quer viver e expor honestamente a verdade" é a Igreja Católica.

"O mal causou tais estragos que a sensibilidade popular ficou profundamente afetada. Advertimo-lo ao normal desenvolvimento das apreciações sobre distintos e dilaceradores acontecimentos. A responsabilidade na comissão de tudo feito delitivo compreende um amplo espectro da sociedade. Não haverá saúde para os espíritos enquanto se mantenha uma linha divisória maniqueísta que pretenda carregar toda a culpabilidade sobre alguns e exonerar outros constituindo –a estes últimos– em vítimas puras e absolutamente impecáveis", indicou o Arcebispo.