Marta Beatriz Roque, a economista cubana que se converteu em uma das mais proeminentes dissidentes da Ilha, liderou este fim de semana uma passeata pacífica e uma silenciosa manifestação frente à Promotoria Provincial de Camagüey em Cuba, para exigir a libertação de José Antonio Mola Porro, um preso político condenado a dois anos de prisão.

Marta Beatriz Roque, que sofreu prisão e perseguição oficial por seus esforços para promover o retorno da democracia em Cuba, liderou a passeata de 70 dissidentes para exigir a liberdade incondicional de Mola Porro, quem em 2006 foi posto em liberdade, mas foi levado novamente a prisão em novembro do mesmo ano por participar do Congresso de Bibliotecas Independentes.

No dia 14 de maio deveria ser libertado, entretanto, sem julgamento nem sentença, foi condenado a cumprir um ano mais.

A passeata pacífica, um evento sem precedentes em Cuba, chegou a Promotoria Provincial, onde a esposa de Mola Porro apresentou uma solicitação de Habeas Corpus, enquanto os 70 dissidentes permaneceram na rua sob a tensa vigilância da polícia política, que não atuou em nenhum momento.