O Congresso da Colômbia deu um passo para a total equiparação legal do matrimônio com as uniões homossexuais ao aprovar uma lei que concede direitos especiais aos grupos de pressão "gay".

A lei, aprovada por 62 votos contra 43 logo depois de um acalorado debate, estabelece que um casal homossexual possa deixar em herança seus bens, sua apólice de seguro e os benefícios de seu seguro social a seu companheiro homossexual, e já não a seus parentes mais próximos.

Para isso, bastará que o casal homossexual vá a um cartório ou centro de conciliação e declare sua união, e que esta tenha duração de dois anos.

Marcela Sánchez, Presidente da "Colômbia Diversa" uma organização de pressão homossexual que impulsionou a aprovação da lei, assinalou que o terreno ganho é só "o princípio" do caminho legal para conseguir equiparar totalmente as uniões homossexuais ao matrimônio.

"Ainda há uma gama de direitos restringidos ainda para os matrimônios como as licenças de maternidade, os direitos de paternidade, subsídios para moradias e a adoção", disse Sánchez.

A lei deve ainda ser assinada pelo Presidente Álvaro Uribe, quem terá a última palavra antes de converter a Colômbia na primeira nação latino-americana em legalizar os casais homossexuais a nível nacional.