O Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, critica os "nacionalismos radicais" e separatismos presentes hoje na Espanha e defende a unidade nacional como "um grande lucro histórico e cultural", de uma vez que alenta a solidariedade entre suas Comunidades Autônomas as insistindo a compartilhar mutuamente seus recursos naturais básicos.

A solidariedade é "um compromisso que todos devemos exercer também entre as regiões e comunidades autônomas, frente a um "independentismo" nascido em muitas ocasiões de considerações não solidarias no desenvolvimento e nos recursos naturais básicos como a água", assinala o Prelado em sua última carta intitulada "O valioso é construir".

O Arcebispo descreve como "na Espanha de hoje se está produzindo uma preocupam-se dinâmica: enquanto os nacionalismos radicais querem impor por todos os meios como óbvias suas mais que discutíveis propostas de separatismo, quem propõe a unidade da nação são apresentados como relíquias do passado, privados de argumentos inteligentes".

Frente a esta "deformação comunicativa", Dom García-Gasco sugere reconhecer que a unidade da Espanha "é um grande lucro histórico e cultural que hoje se pode e se deve seguir propondo à inteligência e à liberdade das pessoas e dos grupos sociais". Para o Arcebispo, "poder atuar conjuntamente, de modo livre, coordenado e eficiente é um lucro social que só os insensatos desprezam".

assim, assegura, que a unidade na Espanha mantida por séculos "é um legado histórico que não podemos desprezar" e anima o reforço dos laços e relações entre comarcas, regiões e nações.

Depois de defender a legitimidade do contribua da Igreja na tarefa da unidade, o Prelado anima a "desmascarar os radicalismos ideológicos que acompanham certas propostas e que consideram a destruição da unidade da Espanha como passo prévio para impor em um território suas utopias políticas".

Finalmente, o Arcebispo exorta a "evitar com firmeza os riscos de manipulação da verdade histórica e da opinião pública a favor de pretensões particularistas ou de reivindicações ideológicas".