The Australian, dedicou uma recente nota editorial para elogiar o Arcebispo de Sydney, Cardeal George Pell, e o Arcebispo de Perth, Dom Barry Hickey, por manter-se firmes em sua defesa da vida em suas primeiras etapas e em sua condenação da lei recentemente aprovada pelos deputados de New South Wales, que permitirá, entre outras coisas, gerar embriões humanos com tecidos animais.

Um homem de princípios: Três vivas para um homem preparado para defender absolutos morais

"Aqui no The Australian, admiramos o homem embora sempre tenhamos apoiado a investigação de células estaminais. Pell acredita em uma verdade eterna e a vida depois da morte", prossegue o editorial e afirma que "é maravilhoso, que em uma era onde o conceito da verdade cognoscível foi rechaçado pelos eruditos a favor da relevância universal, encontramos um grande intelectual que defende a 'verdade eterna'".

Depois de indicar que a posição moral dos católicos "não muda com o tempo", The Australian assinala que o Cardeal "Pell não se remete às pesquisas de opinião antes de decidir que lei apoiar, algo que fazem os políticos. É um homem de firmes princípios e esses são os que defende".

"Se houvesse alguma dúvida sobre a posição católica", continua o editorial, também está a opinião do Arcebispo de Perth, Dom Barry Hickey "quem a deixou mais clara, ao afirmar que a Igreja nunca apoiaria a destruição de embriões humanos e que os católicos que apoiaram a legislação poderiam enfrentar a excomunhão".

Logo depois de recordar as palavras do Primeiro-ministro da Austrália, John Howard, quem disse que "Pell e Hickey são líderes da Igreja fazendo exatamente o que se espera: defender o que a Igreja acredita", o jornal australiano afirma que "existe uma separação entre a Igreja e o Estado e a tratamos com seriedade. Talvez essa é a razão pela qual Pell tomou a votação em New South Wales –a lei foi passada por 65 votos contra 26– com certa frieza, indicando que 'em nossa democracia, o parlamento legisla'. Sim, é verdade e assim deve ser".

"Mas Pell fez bem ao recordar aos católicos que existe outro corpo normativo, mais antigo que o parlamento, mais antigo que o tempo, que é central em sua fé, inclusive para a passagem de suas almas ao Céu", afirma The Australian.

"Uma vasta maioria de australianos consideram essas regras como irrelevantes, inclusive ridículas. Está bem. Ninguém diz que os australianos têm que viver de acordo às regras católicas, mas a Igreja Católica assinala que os católicos têm que viver segundo essas normas, e isso é tudo o que Pell está dizendo", conclui a nota.

Para ler o editorial completo (em inglês), pode acessar em:

http://www.theaustralian.news.com.au/story/0,20867,21867633-7583,00.hTML