<P>Um grupo de pais, alguns dos quais já tramitaram a objeção de consciência nos centros educativos de seus filhos, reuniram-se frente à Assessoria de Educação na sede da Administração de Andaluzia, Sevilha, para expressar sua oposição a que se ministre contra suas convicções morais e religiosas a disciplina Educação para a Cidadania (EpC) a partir de setembro nesta Comunidade Autônoma.</P>
<P>O porta-voz do grupo, José María García Polavieja, pai de vários filhos em um Colégio público de Sevilha, manifestou seu rechaço de seus filhos serem obrigados a assistir uma formação moral imposta pelo Estado.</P>
<P>"Apresento minha objeção de consciência –indicou– porque o <B>Estado não pode entrar por força em minha casa e definir como têm que pensar meus filhos</B> sobre as grandes questões da vida, nas quais eles se jogam sua felicidade".</P>
<P>Segundo García Polavieja, "se a disciplina só tratasse da Constituição, ou de circulação pública, não teríamos inconveniente, embora esses conteúdos já estão ou podem estar em outras disciplinas existentes hoje. Mas Educação para a Cidadania entra em <B>temas morais sem pedir autorização dos pais e isso é intromissão e totalitarismo</B>". Para o porta-voz do grupo, esta disciplina que será obrigatória, avaliável e computável é "<B>desnecessária e inaceitável</B>".</P>
<P>"Vamos à Assessoria porque é a Administração quem tem que dar resposta à oposição de muitíssimos pais andaluzes como nós, ante a entrada em vigor de Educação para a Cidadania no próximo curso. Propomos que ofereçam <B>alternativa aos pais</B> que não queiram a formação moral obrigatória para os filhos", manifestou.</P>