Hoje é celebrado São Beda, cujas homilias inspiraram o lema do Papa Francisco
REDAÇÃO CENTRAL, 25/05/2020 (ACI).- “O tempo da minha partida chegou e meu coração deseja ver a beleza de Cristo, meu Rei”, disse antes de morrer o Doutor da Igreja e padroeiro dos historiadores, São Beda, cujas homilias inspiraram o lema pontifício do Papa Francisco.
Por ser também linguista e tradutor, seus trabalhos com os escritos latinos e gregos dos primeiros Padres da Igreja contribuíram de maneira significativa com o cristianismo inglês.
Em suas homilias, São Beda fez uma reflexão do episódio evangélico do chamado de Jesus a São Mateus e escreveu: “Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me (Viu Jesus um publicado e, como o olhou com sentimento de amor e o escolheu, disse-lhe: Segue-me)”.
Dessas palavras, o Papa Francisco retirou a frase “miserando atque eligendo”, que aparece em seu brasão papal, já que é uma homenagem à misericórdia divina que o Pontífice experimentou em sua juventude, depois de uma confissão.
São Beda nasceu entre 672 ou 673, em Wearside ou em Tyneside (Reino Unido), muito perto do mosteiro de São Pedro em Wearmouth, onde ingressou com apenas sete anos. Seu formador foi São Bento Biscop.
Anos depois, São Beda foi para o mosteiro de Jarrow e teve como novo mestre São Celofrith. Diz-se que foi ordenado diácono com 19 anos e, depois, com 30 anos, foi ordenado sacerdote por São João de Beverley. Escreveu muitos livros, sendo sua obra mestra “History of the English Church and People”.
São Beda, conhecido como o Venerável, partiu para a Casa do Pai em 25 de maio de 735. Em 1899, o Papa Leão XIII o nomeou Doutor da Igreja por sua importante contribuição teológica.
Novo livro de Dom Georg Gänswein assinala a importância do testemunho para o futuro da Igreja
Roma, 25/05/2020 (ACI).- Em entrevista exclusiva a Angela Ambrogetti, diretora de ACI Stampa, agência em italiano do grupo ACI, o secretário do Papa Emérito Bento XVI, o arcebispo alemão Georg Gänswein, recorda em um novo livro que a fé não produz frutos se não estiver encarnada na vida da Igreja e que o testemunho é chave para o futuro do cristianismo.
O livro intitulado “How the Catholic Church can Restore our Culture” (Como a Igreja Católica pode restaurar a nossa cultura, trad. livre) , publicado em inglês pela EWTN Publishing é o resultado de uma coleção de escritos, conferências e homilias oferecidas pelo prelado sobre diversos temas, e que possui como fio condutor a importância da vivência da fé e o testemunho dos ensinamentos do Evangelho para o futuro da Igreja.
No livro o Prefeito Emérito da Casa Pontifícia, faz uma sólida defesa da teologia católica, da tradição da Igreja e da primazia da fé católica, assinalando profundas observações sobre a situação da Igreja nos dias de hoje e seu eventual futuro em uma sociedade cada vez mais secularizada.
Confira na íntegra o diálogo entre ACI Stampa e Dom Georg Gänswein, ocorrido neste 21 de maio de 2020 em Roma:
"Através de observações cada vez mais precisas do céu estrelado com instrumentos ópticos mais precisos e em constante aperfeiçoamento, de tempos em tempos tempo, os astrônomos conseguem descobrir uma nova estrela que não era conhecida antes. Parece que essa é a chave deste livro, uma coleção de conferências homilias e entrevistas que nos ajuda a olhar melhor as coisas que estão sob nossa olhos”
Excelência, por que escolheu esses textos?
O parágrafo que você cita é retirado de uma homilia que fiz alguns anos atrás, na festa da Assunção de Maria. Compreender e interpretar esta frase como uma chave para o livro é uma ideia original, possível, mas não necessária.
A origem deste livro foi um convite de uma editora alemã para publicar alguns textos da minha atividade "pastoral" nos últimos anos. Eu aceitei com alegria e enviei ao editor, como você observou, uma coleção de conferências, homilias e entrevistas. A partir dessa coleção, o editor com olhar de perito foi escolhendo os escritos que vieram publicados no presente livro.
Desta coleção, surge a sua ideia para a Igreja do futuro. Pode ser resumido em três palavras-chave? E você pode explicá-las brevemente?
É preciso ter cautela! De maneira alguma apresentei "minha idéia para a Igreja do futuro”, como sugere a pergunta.
A Igreja, da qual falo em todos os textos, é a Igreja de Cristo, não é uma construção pessoal minha. É a Igreja que professamos no Credo: Una, santa, católica e apostólica. É a Igreja de todos os tempos. Quem tenta construir sua própria Igreja está no caminho errado, e logo se encontrará em um beco sem saída.
Se você quer ter três palavras-chave que resumem o livro, aqui estão elas:
"Evangelização", "testemunho", "alegria".
O Evangelho não muda de acordo com os tempos. Ele nos é revelado por Cristo, se procurarmos proclamar e viver de acordo com Ele "a tempo e destempo", como dizia São Paulo. Nossos tempos exigem coragem e testemunhos convincentes. Os testemunhos são uma fonte de alegria, de enorme e intensa alegria. É assim que a Igreja terá um futuro! Eu queria recordar aos leitores este fato simples mas que é fundamental.
Falando sobre como os cristãos devem viver na Igreja do futuro, S. Exa. disse: "somos seres humanos e não caracóis"... O que quis dizer?
Eu disse isso? Seguramente, estava sendo um tanto provocativo para com os ouvintes. O que eu quis transmitir é que um mero conhecimento intelectual das Escrituras Sagradas, ou da fé católica,
não produz frutos. Permanece sendo um conhecimento infrutífero se não estiver "encarnado" em nossa vida pessoal. Nós aprendemos a nossa fé como aprendemos a nadar: não lendo um manual, mas nadando de verdade. Então a fé se torna carne, se torna uma realidade concreta ao ser vivida. Antes havia um catecumenato, que era um momento em que as pessoas iam sendo introduzidas de maneira concreta à Vida e à doutrina cristã. Eles avançavam passo a passo, crescendo gradualmente, fortalecendo-se e, assim, vivendo a fé, eles descobririam a beleza da mensagem cristã. Quando se trata da fé ou ela é vivida ou está morta.
S. Exa. diz que a imagem da Igreja como povo de Deus implica uma "provisionalidade" e, portanto, uma capacidade de deixar atrás estruturas históricas do passado. O que quis dizer?
Convido a lerem atentamente o que escrevi. Deixe-me explicar. A fé não caiu sobre nós das nuvens. Nós não nascemos Cristãos, nos tornamos cristãos através do sacramento do batismo. O Batismo,
como todos os sacramentos, não é uma invenção humana. Os sacramentos são dons gratuitos do Senhor crucificado e ressuscitado. E é a Igreja "Mãe" que nos alimenta com esses sacramentos.
A Igreja como a esposa de Cristo não pode ser provisória. Alguns elementos ou estruturas que se desenvolveram em um determinado período de tempo em que eles foram úteis e oportunos podem ser provisórios. Se essas estruturas não são mais úteis, mais ainda, se começarem a se tornar um obstáculo, um peso morto para a fé da Igreja, então é hora de deixá-los atrás. A fé do povo de Deus está viva e só permanecerá viva se for capaz de responder de maneira convincente aos desafios da época em que vivemos.
S. Exa. escreve que a dignidade humana não depende do que um ser humano faça, pense ou diga, mas do que ele é. O que é então um ser humano? O que significa que o homem é a imagem de Deus?
Esta questão refere-se ao último texto do livro, ou seja, a um conferência proferida em junho de 2019 perante juízes, advogados e pessoal do Tribunal Constitucional na Alemanha. Fui convidado a responder, a partir da perspectiva católica, a pergunta: o que é dignidade humana?
A resposta é: a dignidade humana não é possuída, pois nós possuímos, digamos assim, uma perna,
um ouvido ou qualquer outro órgão. O ser humano não “adquire” sua dignidade, portanto, tampouco pode perdê-la. A dignidade humana é dada a cada um individualmente, mesmo antes da criação, porque ela está fundamentada na vontade de Deus, que criou o homem à sua própria imagem. Essa dignidade, então, é recebida por todos os seres humanos independentemente da cor de sua pele, religião, idioma etc. Todos os seres humanos são criaturas feitas à imagem de Deus.
Estar de acordo com a imagem de Deus significa ter a liberdade de buscar Deus, para reconhecer a Deus, e também para não buscá-Lo, ou, até mesmo negá-Lo. A dignidade humana não depende do que o ser humano faz, pensa ou diz, mas do que ele é.
Cinco ou seis textos são prefácio de livros. algum deles não recebeu a atenção devida? Eles devem ser relidos?
Boa pergunta! Mas deve ser dirigida aos autores de tais livros ou seus editores. Eu não sei.
Como S. Exa. conheceu a Madre Angélica (fundadora da EWTN) e o que acha que deveríamos aprender com essa freira indomável?
Eu me referiria à homilia que pronunciei em março de 2019 no Vaticano por ocasião do terceiro aniversário de seu falecimento. Lá você encontrarão a resposta”.
O livro pode ser adquirido em:
https://www.ewtnreligiouscatalogue.com/how-the-catholic-church-can-restore-our-culture/p/BKEPUB82187
Confira:
Vaticano nega suspensão de Dom Gänswein do comando da Casa Pontifícia https://t.co/PTwRZlJ0ih
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Papa abençoou os fiéis na Praça de São Pedro pela primeira vez desde as medidas anti-Covid19
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- Foi um momento breve, mas de grande carga espiritual e simbólica. Pela primeira vez, desde o decreto de medidas para impedir a disseminação do coronavírus, o Santo Padre se assomou à janela do Palácio Apostólico do Vaticano para abençoar e cumprimentar os fiéis reunidos ali para rezar o Regina Coeli.
A última vez que o Papa abençoou os fiéis na Praça foi em 1º de março. Depois, o governo italiano decretou o confinamento da população e outras medidas destinadas a evitar novos contágios por COVID-19, e o Estado da Cidade do Vaticano, em coordenação com as autoridades italianas, decretou o fechamento da Praça de São Pedro.
Desde então, o Santo Padre presidiu a oração do Ângelus e do Regina Coeli, e a Audiência Geral às quartas-feiras, da Biblioteca do Palácio Apostólico, embora no final se assomasse à janela e abençoava uma Praça vazia, sem pessoas.
No entanto, desde 20 de maio passado, a Praça de São Pedro foi reaberta ao público, motivo pelo qual alguns fiéis se reuniram, mantendo a distância de segurança, junto ao Palácio Apostólico, para rezar com o sucessor de Pedro.
Embora o Papa tenha presidido o Regina Coeli na biblioteca, como nestas últimas semanas, quando terminou, se assomou pela janela. Nesse momento, os fiéis reunidos mostraram grande alegria e os sinos da Basílica de São Pedro começaram a tocar.
Francisco acenou para os presentes e os abençoou antes de retornar ao interior dos apartamentos pontifícios.
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Papa pede para difundir histórias construtivas que ajudem a olhar o futuro com esperança
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- Por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco pediu, neste domingo, 24 de maio, para “contar e compartilhar histórias construtivas que nos ajudem a entender que somos todos parte de uma história maior do que nós mesmos".
No final da oração do Regina Coeli, do Palácio Apostólico do Vaticano, o Pontífice desejou que essa atitude construtiva na transmissão de histórias nos fizesse “olhar para o futuro com esperança se realmente nos preocupamos uns com os outros, como irmãos".
Na mensagem do Pontífice deste ano, divulgada em 24 de janeiro, Francisco explicou que “precisamos de respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destruam; histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”.
Recordou que "nem todas as histórias são boas" e chamou a atenção para "quantas histórias nos narcotizam, convencendo-nos de que, para ser felizes, precisamos continuamente de ter, possuir, consumir".
Diante dessas histórias más, “precisamos de sapiência para patrocinar e criar narrações belas, verdadeiras e boas. Necessitamos de coragem para rejeitar as falsas e depravadas".
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Conheça o Monte da Ascensão, local onde Cristo teria subido aos céus [VÍDEO]
JERUSALÉM, 25/05/2020 (ACI).- Através da rede social YouTube é possível desfrutar de um percurso virtual na Capela da Ascensão, lugar na Terra Santa onde teria ocorrido a Ascensão do Senhor aos Céus, acontecimento que foi celebrado no domingo passado, 24 de maio.
Trata-se de uma celebração que geralmente ocorre 40 dias depois da Ressurreição.
O vídeo mostra um passeio pelo Monte da Ascensão, onde está localizada a capela erguida em homenagem a este acontecimento histórico e que fica a 500 quilômetros do Horto de Getsêmani.
O vídeo foi produzido pela Fundação Internacional Saxum, uma organização sem fins lucrativos com sede na Itália, que administra o "Saxum Visitor Center". Este último é um centro de ajuda destinado aos visitantes da Terra Santa, para que possam aprofundar seus conhecimentos e melhorar sua experiência por meio de recursos multimídia.
O site Saxum explica que a iniciativa é inspirada no fundador do Opus Dei, São Josemaria Escrivá, que quis visitar a Terra Santa durante a sua vida e que outras pessoas tiveram a oportunidade de “rezar, ajoelhar e beijar o chão que Jesus pisou".
"São Josemaria usou o nome Saxum - rocha em latim - para se referir ao Beato Álvaro del Portillo, seu colaborador mais próximo e seu primeiro sucessor, por sua fidelidade e fortaleza", assegura o site.
Ao dar ao projeto o nome de Saxum, os promotores (fiéis do Opus Dei, colaboradores e amigos) quiseram expressar sua gratidão ao Beato Álvaro del Portillo por sua vida de serviço à Igreja.
Atualmente, o Opus Dei oferece assistência espiritual aos participantes de atividades organizadas em Saxum, como retiros espirituais, convivências e cursos de formação.
Mais informações sobre esta iniciativa AQUI.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Papa abençoou os fiéis na Praça de São Pedro pela primeira vez desde as medidas anti-Covid19 https://t.co/0CICYJIhWy
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A solidariedade em Roma não para: voluntários servem refeições em Santa Maria em Trastevere
Roma, 25/05/2020 (ACI).- Voluntários da Basílica de Santa Maria em Trastevere continuam oferecendo café da manhã solidário às pessoas sem-teto.
Esta paróquia, localizada no centro de Roma, além de ser um destino para turistas que apreciam sua beleza arquitetônica, realiza um trabalho solidário em favor das pessoas com dificuldades: pessoas sem-teto, idosos sozinhos ou doentes, pessoas com dificuldades econômicas, entre outros.
Em concreto, os voluntários da paróquia e os membros da Comunidade de Sant'Egidio não interromperam o trabalho de solidariedade que costumam realizar. É o caso do café da manhã para os desabrigados, que já se realizava antes da emergência sanitária provocada pela pandemia de coronavírus, e que não parou durante todo este tempo.
La pandemia no ha detenido los desayunos solidarios en la Basílica de Santa María in Trastevere. Gracias a @santegidionews continúan tres veces por semana. (además del comedor diario y de la distribución a la gente necesitada). Fotos © @mercedesdelat. @CaritasRoma @VaticanIHD pic.twitter.com/9ZB2RwFwdr
— Mercedes De la Torre (@mercedesdelat) May 25, 2020
O café da manhã consiste em uma refeição completa para as pessoas em situação de rua ou que enfrentam dificuldades financeiras.
Mons. Marco Gnavi, pároco de Santa María in Trastevere, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que o café da manhã solidário continuou 3 vezes por semana, para aproximadamente 350 pessoas por semana.
Referindo-se às medidas adotadas para deter mais contágios do coronavírus, Mons. Marco descreveu que “o café da manhã é distribuído em uma área externa, em frente à igreja. Os voluntários usam máscaras, luvas, encontram-se separados pela distância necessária e não se formam pequenos grupos”.
“Além do café da manhã, existe uma rede de pessoas da Comunidade de Sant’Egidio que distribui alimentos em diferentes partes da cidade. Por exemplo, perto da área de São Pedro, perto das estações ferroviárias Tiburtina e Termini e em outras áreas da cidade, existem cerca de 20 lugares diferentes", indicou.
Nesta linha, Mons. Gnavi enfatizou que durante esse período de confinamento "outros voluntários também entregaram alimentos e remédios em casa para idosos e doentes, e uma equipe de médicos está realizando consultas telemáticas".
Por fim, Mons. Marco destacou que esta rede de solidariedade da Comunidade de Sant’Egidio "distribui alimentos pela rua para cerca de 2 mil pessoas”, fora o trabalho feito na paróquia.
Por sua vez, Massimiliano Signifredi, da Comunidade de Sant’Egidio, disse à ACI Prensa que durante esses meses " não mudaram, mas como alguns voluntários não estão indo, aumentaram a distribuição de alimentos na rua, com mais prudência" e acrescentou que, além de alimentos", “distribuem gel antibacteriano e máscaras caseiras".
Nesse sentido, Signifredi também lembrou que coordenam o funcionamento de três locais para 69 pessoas em situação de rua: na igreja de São Calixto (15 pessoas), em uma pequena vila localizada perto do hospital Gemelli (20 pessoas) e no Palazzo Migliore ( 24 pessoas).
Por isso, Massimiliano Signifredi explicou que durante o tempo em que as pessoas não podiam participar da Missa, a Comunidade Sant'Egidio realizou uma oração online à distância, em diferentes idiomas, para as pessoas sozinhas, idosos e doentes”.
“Para nós que continuamos ajudando os pobres, a oração é o verdadeiro alimento espiritual. Existe o risco de pensar apenas em si mesmo e a oração nos ajuda a olhar além de nós mesmos. Rezar juntos nos ajuda a estar juntos e a olhar juntos para o futuro”, afirmou.
Finalmente, Signifredi lembrou que essa rede de solidariedade “foi construída em Roma há mais de 50 anos, para ir aos lugares pobres, às estações periféricas, aos lugares isolados” e, nesta obra solidária, também ajudam “sacerdotes e religiosos de diferentes congregações".
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Religiosas distribuem comida e mensagens de ânimo na Espanha https://t.co/bDJH1Dtvbh
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Papa convida a participar do ano especial de aniversário da Laudato si’
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- O Papa Francisco convidou a participar da iniciativa do ano especial da encíclica Laudato si' para refletir sobre o compromisso "para cuidar da nossa casa comum e dos nossos irmãos e irmãs mais frágeis".
Após a oração do Regina Coeli, neste domingo, 24 de maio, na Biblioteca do Palácio Apostólico do Vaticano, o Pontífice recordou o quinto aniversário da Encíclica Laudato si', “com a qual se buscou chamar à atenção o grito da Terra e dos pobres".
Nesse sentido, explicou que, por iniciativa do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, foi convocado este ano especial, que ocorrerá "de 24 de maio deste ano a 24 de maio do próximo ano” 2021, "para refletir sobre a encíclica".
"Convido todas as pessoas de boa vontade a aderirem para cuidar da nossa casa comum e dos nossos irmãos e irmãs mais frágeis", disse o Santo Padre.
Além disso, convidou a rezar a oração especialmente dedicada a este ano de aniversário, que pode ser encontrada no site do Dicastério e que apresentamos abaixo:
Deus de amor,
Criador do céu e da terra e de tudo que neles contêm.
Abri as nossas mentes e tocai os nossos corações, para que possamos atender ao vosso dom da criação.
Fazei-vos presente para os necessitados nestes tempos difíceis, especialmente os mais pobres e os mais vulneráveis.
Ajudai-nos a demonstrar solidariedade criativa para abordar as consequências desta pandemia global.
Tornai-nos corajosos para abraçar as mudanças que são necessárias na busca pelo bem comum.
Que possamos sentir, agora mais do que nunca, que estamos todos interligados e interdependentes.
Fazei com que possamos escutar e atender ao grito da terra e ao grito dos pobres. Que estes sentimentos atuais sejam as dores de parto para um mundo mais fraterno e sustentável.
Oremos sob o olhar amoroso de Maria, Auxílio dos Cristãos, por Cristo Nosso Senhor.
Amém
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Amor ao próximo inclui cuidar do planeta, explica especialista do Vaticano https://t.co/RibkQOnUTw
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Já há data para reabertura dos Museus Vaticanos
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- Após quase três meses de fechamento devido à emergência sanitária, os Museus Vaticanos, cuja visita inclui a entrada na Capela Sistina, reabrirão ao público na segunda-feira, 1º de junho, após uma série de medidas para impedir a propagação do coronavírus.
Andrea Arcangeli, vice-diretor da Direção de Saúde e Higiene, explica que a entrada nos Museus do Vaticano será feita após o controle da temperatura corporal e com uso obrigatório de máscara.
Além disso, durante o horário comercial de atendimento ao público, haverá sempre a presença da equipe médica e de saúde da Misericordie da Itália. Os procedimentos para as visitas serão estabelecidos segundo o calendário extraordinário que poderá ser revisado de acordo com a evolução da emergência.
Para a entrada no Museu, será obrigatória a reserva online no site oficial www.museivaticani.va. Neste período inicial, não será aplicado o custo da taxa de pré-venda de 4 euros.
Os Museus Vaticanos acrescentaram um novo percurso em ônibus abertos, ecológicos e panorâmicos, para visitar os jardins vaticanos.
A reabertura será acompanhada por um "espírito renovado de compartilhamento" do extraordinário "patrimônio universal da história, da arte e da fé", indica Barbara Jatta, diretora dos Museus Vaticanos, acrescentando que a reabertura também será marcada por importantes novidades, como a restauração do Salão de Constantino, uma das quatro salas de Rafael.
Outras novidades dizem respeito à Pinacoteca Vaticana: a oitava sala dedicada a Rafael, que neste ano completa 500 anos de sua morte.
O horário de abertura dos Museus será variável: de segunda a quinta-feira as Coleções Pontifícias permanecerão abertas das 10h às 20h, com última entrada às 18h (saída dos setores do museu a partir das 19h30).
Às sextas-feiras e sábados das 10h às 22h, com última entrada às 20h (a saída de dentro dos museus inicia 21h30). Durante estes dois dias será possível combinar a visita com um aperitivo servido no chamado Cortile della Pigna, para o qual é necessário fazer a reserva correspondente no site dos Museus.
A abertura gratuita no último domingo do mês está atualmente suspensa.
Além dos Museus Vaticanos, será possível visitar novamente as Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo com seus maravilhosos jardins exclusivamente aos sábados e domingos, das 10h às 18h, com a última entrada às 17h. O primeiro dia de reabertura está marcado para sábado, 6 de junho.
Confira também:
Museus Vaticanos se preparam para reabrir ao público https://t.co/fhGXCjkCn4
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Reabrem Basílica do Santo Sepulcro na Terra Santa
JERUSALÉM, 25/05/2020 (ACI).- Após dois meses de fechamento para impedir a disseminação do coronavírus, a Basílica do Santo Sepulcro, na Terra Santa, reabriu suas portas ao público neste domingo, 24 de maio, dia em que a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Assim anunciou em uma declaração conjunta o Patriarca Grego-Ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III; o custódio da Terra Santa, o sacerdote franciscano Francesco Patton; e o patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian.
“Acompanhando o desenvolvimento da situação na Terra Santa, nós, os chefes das três comunidades, custódios da Basílica do Santo Sepulcro e da Ressurreição, desejamos informar que a partir de domingo, 24 de maio, este Santo Lugar estará novamente acessível aos fiéis para suas visitas e orações”, indica o texto.
A declaração também inclui algumas medidas de segurança para impedir o contágio do coronavírus.
"Por razões de segurança e para evitar o risco de propagação da infecção por COVID-19, o número de fiéis será inicialmente limitado a 50 pessoas e a Basílica será acessível apenas para aqueles que não têm febre ou sintomas de infecção e usam proteções adequadas no rosto”, destaca o comunicado.
"Também será necessário manter uma distância de dois metros entre as pessoas e evitar qualquer ato de devoção que possa envolver contato físico, como tocar e beijar as pedras, os ícones, os paramentos e o pessoal da Basílica, além de sempre respeitar as instruções dadas”, continua.
"Deste Santo Lugar na Páscoa continuamos nossas orações, pedindo o fim dessa pandemia", que em Israel já tem 16.712 casos e já matou 279 pessoas.
A Basílica do Santo Sepulcro fechou ao público na quarta-feira, 26 de março, como parte das restrições para evitar o contágio do coronavírus COVID-19 em Israel e nos territórios palestinos.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Já há data para reabertura dos Museus Vaticanos https://t.co/BsFrVB10rU
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Papa Francisco recorda Encíclica de São João Paulo II em favor da unidade dos cristãos
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- O Papa Francisco refletiu sobre o caminho ecumênico em favor da unidade entre os cristãos e lembrou que “a unidade não é principalmente o resultado da nossa ação, mas é dom do Espírito Santo. No entanto, esta não virá como um milagre ao final: a unidade vem no caminho, o Espírito Santo a constrói ao longo do caminho”.
Assim indicou o Santo Padre em uma carta dirigida ao Cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, por ocasião dos 25 anos da publicação da Encíclica de São João Paulo II "Ut unum sint" (que todos sejam um).
“Invoquemos confiantes, portanto, o Espírito, para que guie os nossos passos e cada um sinta, com renovado vigor, o apelo a trabalhar pela causa ecumênica; que Ele inspire novos gestos proféticos e reforce a caridade fraterna entre todos os discípulos de Cristo, para que o mundo creia (Jo 17,21) e se multiplique o louvor ao Pai que está nos Céus", pediu o Papa.
Na carta assinada no domingo, 24 de maio, mas divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé em 25 de maio, o Pontífice lembrou quando São João Paulo II assinou a Carta Encíclica Ut unum sint para recordar “o empenho ecumênico da Igreja Católica” e explicou que São João Paulo II “a publicou na Solenidade da Ascensão do Senhor, colocando-a sob o signo do Espírito Santo, artífice da unidade na diversidade, e neste mesmo contexto litúrgico e espiritual nós a comemoramos e propomos ao povo de Deus”.
"Com o olhar posto no horizonte do Jubileu do Ano 2000, queria que a Igreja, a caminho do terceiro milênio, mantivesse bem presente a insistente oração de seu Mestre e Senhor: "Que todos sejam um!", destacou o Papa ao citar a passagem do Evangelho de São João (17,21).
Nesse sentido, o Papa Francisco enfatizou que o Concílio Vaticano II "reconheceu que o movimento para o restabelecimento da unidade de todos os cristãos emergiu com a ajuda da graça do Espírito Santo" e animou a continuar com “o diálogo da vida, no âmbito da pastoral e cultural”.
"Como os discípulos de Emaús, podemos sentir a presença do Cristo ressuscitado que caminha ao nosso lado", indicou o Santo Padre, que agradeceu a Deus "pelo caminho que nos permitiu viajar como cristãos em busca de comunhão plena".
Nesta linha, o Pontífice encorajou que "não devemos deixar de confiar e agradecer" o caminho ecumênico em favor da unidade entre os cristãos, porque "muitos passos foram feitos nestas décadas para curar feridas seculares e milenárias; cresceram o conhecimento e a estima recíprocos, favorecendo a superação de preconceitos arraigados; desenvolveu-se o diálogo teológico e caritativo, assim como várias formas de colaboração no diálogo da vida, no plano pastoral e cultural”.
Além disso, o Santo Padre confidenciou: “neste momento, penso nos meus queridos irmãos que presidem as diversas Igrejas e Comunidades Cristãs; e também em todos os irmãos e irmãs de todas as tradições cristãs que são os nossos companheiros de viagem”.
“Somente o Espírito Santo pode suscitar a diversidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, produzir a unidade. É Ele quem harmoniza a Igreja. Vem à minha mente aquela bela palavra de São Basílio, o Grande: ‘Ipse harmonia est’, Ele mesmo é a harmonia”, afirmou Francisco.
Por último, o Papa Francisco agradeceu pelo trabalho que faz o Pontifício Conselho para a Unidade entre os Cristãos por "manter viva a consciência desse objetivo irrenunciável dentro da Igreja" e destacou duas iniciativas recentes: "um Vademecum ecumênico para os bispos, que será publicado no próximo outono como estímulo e guia para o exercício de suas responsabilidades ecumênicas” e a apresentação da revista “Acta Œcumenica, que, na renovação do Serviço de Informação do Dicastério, propõe-se como subsídio para quem trabalha para o serviço da unidade”.
"O serviço da unidade é um aspecto essencial da missão do Bispo, que é ‘o principal fundamento perpétuo e visível da unidade’ em sua Igreja particular”, afirmou o Papa ao citar o documento do Concílio Vaticano Segundo Lumen gentium e acrescentou que "a unidade não é principalmente o resultado da nossa ação, mas é dom do Espírito Santo. No entanto, esta não virá como um milagre ao final: a unidade vem no caminho, o Espírito Santo a constrói ao longo do caminho”, concluiu o Papa.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa Francisco: “A hospitalidade é uma importante virtude ecumênica” https://t.co/Bw2em4Ka0m
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Bispo lamenta promoção "sinistra" de abortos domésticos durante a pandemia
LONDRES, 25/05/2020 (ACI).- Um bispo da Inglaterra criticou o Governo por promover a realização de abortos em casa durante o confinamento pela pandemia de coronavírus, COVID-19.
Em 21 de maio, em uma Missa para aqueles que trabalham na linha de frente para conter a pandemia, o Bispo de Shrewsbury, Dom Mark Davies, sugeriu que o país teria que enfrentar “reconsiderações necessárias” à raiz da crise.
“Nos próximos dias, temos que fazer algumas reconsiderações necessárias para nos perguntar como valorizamos os membros mais frágeis da sociedade, os idosos que dependem dos nossos cuidados ou os nascituros, cujas vidas e o bem-estar de suas próprias mães, foram atacados por uma medida sinistra do Departamento de Saúde para promover o aborto ‘autoinduzido’ nos primeiros dias da crise”, criticou o Prelado.
"A vida humana só é realmente valorizada à medida que se valoriza toda vida humana”, ressaltou.
Em março, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido anunciou que as leis de aborto do país estavam mudando para permitir que mulheres com até 10 semanas de gravidez concluíssem um aborto com medicamentos em casa, após uma consulta por telefone ou on-line com um médico.
A mudança foi aplicada em todo o país, mas só teve efeito prático na Inglaterra, já que a administração domiciliar de abortos já está permitida pela lei escocesa e galesa.
Dom Davies falou sobre esta situação na Catedral de Shrewsbury na última de uma série de Missas para trabalhadores da saúde e assistência social celebradas pelos bispos. As Missas terminam pouco antes do “Clap for our Careers” semanal, momento no qual as pessoas de todo o Reino Unido ficam do lado de fora de suas casas para aplaudir aqueles que ajudam pacientes com coronavírus.
Em sua homilia, Dom Davies disse que a abordagem moderna dos cuidados de saúde remonta à evangelização da Inglaterra.
“A visão da saúde de nossa nação não começou por uma iniciativa do estado, mas por este imperativo de amar e servir os mais necessitados. Em suas formas modernas, nossas profissões médicas e de enfermagem se inspirariam nessa caridade sem limites”, disse.
“Hoje podemos ver, talvez mais claro do que nunca, como a dedicação de nossos médicos, enfermeiros e assistentes sociais, e o trabalho de tantos trabalhadores essenciais, nos serviços de emergência e no trabalho muitas vezes oculto de limpeza, lojas e transporte, assim como diversos voluntários demonstraram esse mesmo desejo de servir", ressaltou.
O Prelado incentivou os católicos a rezarem pelos líderes que enfrentam "decisões sem precedentes" em meio à pandemia, porque a ciência por si só "nunca pode servir como um guia suficiente para a vida e as escolhas da sociedade humana".
“Precisamos de algo maior, essa visão moral do valor e da dignidade da pessoa humana que ajudou a formar essa nação desde o início. Se alguma vez perdermos de vista essa visão” estaremos correndo perigo, afirmou.
Os bispos continuarão celebrando as Missas às quintas-feiras para os trabalhadores da linha de frente durante junho e julho.
O Reino Unido, com uma população de quase 67 milhões, tem o segundo maior número de mortes por COVID-19 no mundo, depois dos Estados Unidos. De acordo com o Centro de Recursos de Coronavírus Johns Hopkins, mais de 36.800 pessoas morreram no Reino Unido devido à doença em 25 de maio.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Papa Francisco presidirá oração do Terço pelo fim da pandemia
Vaticano, 25/05/2020 (ACI).- O Papa Francisco rezará o Terço na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, nos Jardins do Vaticano, no sábado, 30 de maio, um evento ao qual se unirão os santuários católicos de todo o mundo através do streaming.
A intenção do Terço Mundial é pedir a ajuda e o consolo da Santíssima Virgem Maria durante a pandemia de coronavírus.
Segundo uma carta enviada aos reitores dos santuários pelo Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, a oração ao vivo ocorrerá às 17h30 (Hora de Roma), em 30 de maio.
Pediu-se aos santuários católicos que participem celebrando a sua própria oração do Terço, de acordo com as medidas locais de saúde, na mesma hora do evento de Roma e que promovam esta iniciativa.
Também lhes foi solicitado, se possível, fornecer conexões via satélite ou de transmissão com o centro de televisão do Vaticano, para que imagens da oração nos vários santuários possam ser compartilhadas durante a transmissão ao vivo do Papa Francisco.
Durante a emergência do coronavírus, muitos santuários católicos tiveram que fechar ao público, incluindo o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, na França, que só reabriu parcialmente aos peregrinos em 16 de maio.
O Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, também foi fechado e, em 13 de maio, as celebrações pelas aparições marianas de 1917 foram feitas sem a presença do público, pela primeira vez em sua história, devido à pandemia.
O Terço com o Papa Francisco está sendo organizado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que em sua carta aos reitores parafraseou os Atos dos Apóstolos 1,14: " "Todos se uniram constantemente em oração, juntamente com Maria" .
"À luz da situação de emergência causada pela pandemia de coronavírus que provocou a interrupção da atividade normal de todos os santuários e a interrupção de todas as peregrinações, o Papa Francisco deseja expressar um gesto de proximidade a cada um de vocês com a oração do Santo Terço”, escreveu Dom Fisichella.
O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização é responsável pelos santuários católicos desde 2017.
Mundialmente, houve mais de 5,4 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, com mais de 340 mil mortes registradas, segundo o Centro de Recursos para o Coronavírus Johns Hopkins.
Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Especialistas se juntaram a “Conectados pela Vida” na Itália
Roma, 25/05/2020 (ACI).- Neste sábado, 23 de maio, foi realizado um encontro digital chamado “Conectados pela vida”, uma iniciativa que reuniu especialistas nas áreas médica, jurídica, pastoral e educacional para reafirmar o valor da dignidade da pessoa humana, desde a concepção até a morte natural.
A iniciativa permitiu conhecer diferentes abordagens da bioética sobre o aborto e a importância de defender a vida desde a concepção até seu fim natural, assim como foram enumerados vários desafios educacionais para as gerações jovens e alguns desafios no nível legislativo.
Foi uma iniciativa promovida pelo movimento Marcha pela Vida (Itália) e realizada com o apoio de Eternal World Television Network (EWTN), que apresentou argumentos no âmbito médico, jurídico, eclesial, educacional e, além disso, proporcionou testemunhos.
Entre os participantes esteve Gianna Emanuela Molla, filha de Santa Gianna Beretta Molla, que disse que o dom da vida é o dom mais precioso e sagrado que a pessoa humana possui. Esta santa foi descrita alguma vez pelo Papa São Paulo VI como "uma mãe que, para dar à luz ao seu bebê, sacrificou a sua própria em uma imolação deliberada”.
"Conectados pela Vida" foi moderado pela jornalista italiana Angela Ambrogetti, vaticanista desde 1991, que tem uma longa história no campo da informação, na qual se destacam a cobertura durante 30 anos na Rádio Vaticana, redatora em dois jornais e atualmente diretora da agência de notícias ACI Stampa, agência em italiano do Grupo ACI.
A presidente da Marcha pela Vida na Itália, Virginia Coda, ressaltou que, como "este ano não podemos sair pelas ruas e praças, ainda queremos que nossas vozes sejam ouvidas para denunciar a cultura da morte".
Referindo-se à situação de saúde causada pela pandemia, Virginia Coda enfatizou a importância de "elevar a voz do povo da vida" e convidou para a próxima Marcha pela Vida, em Roma, em 22 de maio de 2021, para colocar a atenção em leis injustas que destinam parte dos impostos a clínicas que promovem a cultura da morte.
"Queremos dar a conhecer a injustiça de leis como a do aborto, como a eutanásia ou o testamento biológico que descartam de modo autônomo vidas, vidas humanas que têm todo o direito de vir ao mundo e de poder gozar da vida", indicou a presidente da Marcha pela Vida na Itália.
“A vida é um dom primário; se não está este dom, não pode haver nenhum outro direito; por isso, defendemos esse direito, o direito daqueles que não têm voz e que não podem se defender”, acrescentou.
Além disso, Virginia Coda denunciou vários ataques à vida durante esse período de pandemia, por exemplo, a promoção do "aborto químico com a desculpa de não congestionar hospitais", demonstrando a importância da bioética católica para neutralizar a promoção do aborto e da eutanásia que "buscam eliminar vidas ‘indesejadas’ ou ‘imperfeitas’ sob o pretexto de liberdade".
Nesta linha, a acadêmica no âmbito bioética, Giorgia Brambilla, reconheceu que essa pandemia se prestou a instrumentalizações "como no caso do 'aborto em casa' com a pílula farmacológica do aborto".
"Parece que estamos voltando ao aborto clandestino, no qual a mulher está sozinha em casa gerenciando essa situação. De fato, existe uma banalização dessa situação", alertou a catedrática italiana, porque "em termos clínicos, além disso, o aborto químico é mais perigoso que cirúrgico e menos eficaz".
Para saber mais sobre o evento “Conectados pela Vida" acesse: www.connessiperlavita.it
Para mais informações sobre a Marcha pela Vida que ocorrerá em Roma em 22 de maio de 2021, acesse: https://marciaperlavita.it/
Assine a declaração pró-vida da EWTN: http: //resources.ewtn/provida/
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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