Hoje é celebrado São João Batista de Rossi, grande apóstolo do confessionário
REDAÇÃO CENTRAL, 23/05/2020 (ACI).- São João Batista de Rossi foi um sacerdote italiano que decidiu consagrar sua vida ao Sacramento da Reconciliação para levar o perdão e a misericórdia de Deus aos mais necessitados, especialmente os enfermos, presos e pessoas que desejavam se converter.
Sua simpatia atraiu muitas pessoas humildes que costumavam fazer longas filas para se confessar com ele: “antes eu me perguntava qual seria o caminho para conseguir chegar ao céu e salvar muitas almas. Descobri que a ajuda que eu posso dar aos que querem se salvar é: confessá-los. É incrível o grande bem que se pode fazer na confissão”, disse o santo em uma ocasião.
Batista de Rossi nasceu em 1698 em um povoado perto de Gênova, na Itália. Aos 13 anos foi viver em Roma na casa de um primo sacerdote, cônego de Santa Maria em Cosmedin, para estudar no Colégio Romano, criado por Santo Inácio de Loyola em 1550.
Em 1714, com 16 anos, seguiu os estudos eclesiásticos e terminou os estudos de teologia com os dominicanos. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos, em 8 de março de 1721, mas antes já havia começado o seu intenso apostolado.
Batista de Rossi se dedicou a mortificar-se exageradamente no comer, no beber e no dormir, o que prejudicou sua saúde. Logo aprendeu que a verdadeira mortificação consistia em aceitar os sofrimentos e trabalhos de cada dia, com esforço e dentro de suas capacidades.
Tinha uma forte inclinação pelos pobres, enfermos e abandonados. O Sumo Pontífice tinha fundado um albergue para receber as pessoas desamparadas e, nesse lugar, o santo atendeu por muitos anos aos pobres e necessitados, além de ensiná-los o catecismo e prepará-los para receber os sacramentos.
Em 23 de maio de 1764, sofreu um ataque cardíaco e morreu aos 66 anos. Sua pobreza era tal que o enterro teve que ser custeado pela esmolaria. Estiveram presentes em seu funeral 260 sacerdotes, um arcebispo, muitos religiosos e imensa multidão.
Foi canonizado pelo Papa Leão XIII em 8 de dezembro de 1881.
Confira também:
4 sacerdotes que defenderam até o extremo o segredo de confissão https://t.co/7FIvBd1LSW
— ACI Digital (@acidigital) 22 de agosto de 2017
Alegria entre os fiéis pela reabertura de igrejas no Paquistão
LAHORE, 23/05/2020 (ACI).- O Bispo de Faisalabad (Paquistão), Dom Indrias Rehmat, indicou que o Governo anunciou a reabertura das igrejas na cidade de Punjab, observando que os fiéis devem respeitar as medidas de segurança para evitar o contágio de coronavírus.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente o Paquistão tem mais de 48 mil infectados com COVID-19 e mais de mil mortes pelo vírus.
Em declarações à agência vaticana Fides, o Prelado indicou que estão muito felizes com o anúncio feito pelo Governo, mas que precisam de tempo para preparar as medidas para evitar o contágio entre os participantes da Missa.
"Precisamos educar e conscientizar os fiéis sobre os procedimentos a serem observados", afirmou.
Dom Rehmat acrescentou que os prelados permitiram que trinta pessoas participassem da celebração da Santa Missa na catedral assim que souberam da decisão do Governo. No entanto, sabem que existem medidas que devem ser respeitadas e que devem "continuar sendo cautelosos, porque não queremos que a assembleia na igreja seja a causa da propagação do vírus".
"Nosso povo está esperando há quase dois meses para participar novamente da Santa Missa e agora se alegram porque podem receber a Eucaristia novamente", assinalou.
Dom Rehmat acrescentou que estão aguardando uma notificação por escrito do governo e indicou que “no próximo domingo, poderemos celebrar duas missas, cada uma com 40 a 50 pessoas na assembleia. Há uma grande alegria entre as pessoas".
Da mesma forma, o secretário executivo da Comissão de Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Católica do Paquistão, Pe. Qaisar Feroz, assinalou à Agência Fides que a reabertura será realizada de acordo com a declaração oficial do governo, mas que estão contentes com as notícia.
"Estamos contentes, mas precisamos da colaboração de todos para respeitar os protocolos de segurança e evitar qualquer infecção", assinalou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Paquistão: Mais uma jovem forçada a casar-se e converter-se ao islã https://t.co/ClqwfKJmTP
— ACI Digital (@acidigital) May 22, 2020
Religiosas distribuem comida e mensagens de ânimo na Espanha
VALENCIA, 23/05/2020 (ACI).- Quatro jovens religiosas da congregação Pureza de Maria, em Valência (Espanha), estão cozinhando todo fim de semana durante o estado de alarme para 40 pessoas em situação de pobreza extrema e entregam junto com a comida uma mensagem pessoal de ânimo na qual recordam que rezam por eles.
Segundo a agência Avan, da Arquidiocese de Valência (Espanha), a iniciativa surgiu quando Pe. Olbier Hernández, pároco de São Miguel de Soternes, Valência, pediu ajuda para desenvolver um projeto de solidariedade durante o período de confinamento que ajudaria as famílias em extrema pobreza.
Uma das religiosas da Pureza de Maria assegurou que "o pedido de ajuda chegou até nós justamente quando estávamos nos perguntando na comunidade de religiosas em que poderíamos ajudar durante o confinamento".
Assim, ofereceram-se para preparar a comida durante o sábado ou o domingo, que é quando têm mais tempo livre, pois continuam com suas ocupações habituais, como seus estudos universitários e aulas online que oferecem aos alunos da escola.
Desta forma, durante o sábado ou domingo, às 11h, as quatro religiosas da Pureza de Maria entram na cozinha do colégio para começar a preparar a comida.
"Não somos especialistas, mas vemos tutoriais no YouTube e, quando temos dúvidas, telefonamos para nossas mães, assim, vamos nos virando pouco a pouco”, explica a irmã Maria, destacando que fazem tudo com “muito carinho”.
Asseguram que tentam cozinhar algo diferente todos os dias, cardápios variados sempre de comida caseira que consiste em pratos salgados e frutas.
Geralmente, a comida está pronta para ser distribuída por volta das 13h30, portanto, enquanto uma delas continua cuidando das panelas que permanecem no fogo, outras colocam as refeições em potes e bolsas, e outra distribui na porta do colégio.
"Damos tudo feito na hora, ainda quente", destacam.
Cada sacola tem o nome da família a qual se destina, com as porções que precisam, e nelas também incluem mensagens onde lhes recordam “que tudo vai ficar bem e que rezamos por eles. Assim, oferecemos-lhes não apenas ajuda material, mas também ao coração”, concluiu a religiosa.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Em meio à crise, freiras doam alimentos e equipamentos de proteção na África do Sul https://t.co/BIQkO0GYnU
— ACI Digital (@acidigital) May 22, 2020