Hoje Bento XVI completa 93 anos
REDAÇÃO CENTRAL, 16/04/2020 (ACI).- O Sumo Pontífice Emérito, Bento XVI, completa hoje 93 anos de idade. Dentro de três dias, em 19 de abril, recordará o aniversário de sua eleição como sucessor de São Pedro, que ocorreu em 2005.
Bento XVI – Cardeal Joseph Ratzinger –, nasceu em Marktl am Inn, na diocese de Passau (Alemanha), em 16 de abril de 1927.
Entre os importantes trabalhos que desempenhou a serviço da Igreja, destaca que em 1962 participou do Concílio Vaticano II como consultor teológico do então Arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Joseph Frings.
Além disso, serviu durante anos como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, assim como Decano do Colégio dos Cardeais.
Em 11 de fevereiro de 2013, anunciou sua renúncia ao pontificado, o que se fez efetivo na quinta-feira 28 do mesmo mês. Atualmente, Joseph Ratzinger vive no mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, onde se dedica à leitura e à oração.
Uma de suas últimas e mais memoráveis aparições foi ao lado do Papa Francisco durante a canonização de João Paulo II e João XXIII, considerado pela imprensa como "o dia dos quatro Papas”.
Em 14 de fevereiro de 2015, Bento XVI participou da criação de 20 novos cardeais pelo Papa Francisco e, em 8 de dezembro do mesmo ano, foi o primeiro peregrino que atravessou a Porta Santa da Basílica de São Pedro, na abertura do Ano Jubilar.
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Igreja celebra hoje Santa Bernadette Soubirous, a vidente da Virgem de Lourdes
REDAÇÃO CENTRAL, 16/04/2020 (ACI).- “Sim, mãe querida, tu baixaste até a Terra e apareceste a humílima menina... Tu rainha do céu e da terra quiseste escolher-me porque era o que de mais frágil havia no mundo”, disse em uma ocasião Santa Bernadette Soubirus, a vidente da Virgem da Lourdes e cuja festa se celebra neste dia 16 de abril.
Santa Bernadette nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes (França). Recebeu como nome de batismo Marie-Bernard, mas costumavam chamá-la pelo diminutivo “Bernardette”. Sua família padeceu a mais absoluta pobreza.
Bernadette ficou sob responsabilidade de sua ama, que a enviou ao pastoreio de ovelhas, mas isso dificultava que ela se preparasse para receber a Primeira Comunhão. Era a única menina de quase 14 anos que não tinha recebido a Eucaristia. Como era muito boa pastora, obrigaram-na a cuidar mais tempo das ovelhas.
Mais adiante, pediu aos seus pais para voltar para casa, porque queria receber a Primeira Comunhão e seus pais aceitaram. Com este desejo é que lhe aparece a Virgem de Lourdes, que chamava a si mesma “a Imaculada Conceição”.
Depois das aparições, a humilde jovem se manteve simples e modesta, sem procurar a agitação nem popularidade. Recebeu sua Primeira Comunhão em 3 de junho de 1858, no dia de Corpus Christi daquele ano.
Recebeu incompreensões, zombarias e quase sempre estava doente. Sofria de vômitos com sangue, asma crônica, tuberculose, aneurisma, dor de estômago, deterioração do osso, abcessos nos ouvidos e um tumor no joelho.
A Virgem havia dito a Santa Bernadette: “Não prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no outro”.
Em 1860, as Irmãs da Caridade de Nevers, que serviam na escola e hospital, ofereceram a ela asilo. Lá, foi designada uma irmã que lhe ensinou a ler e escrever. Ao crescer, Bernadette também passou por momentos de vaidade, buscando ter uma boa aparência, mas essas coisas passaram rápido e não prejudicaram sua simplicidade de coração.
Mais tarde, decidiu abraçar a vida religiosa e pediu para ser aceita pela Madre Superiora. Aos 22 anos, foi pela última vez à amada gruta para despedir-se, antes de ingressar no noviciado.
Sua saúde decaiu seriamente e a Madre Superiora quis lhe dar o consolo de que pronunciasse os votos. Durante a cerimônia, ela fez gestos de consentimento, porque não podia falar, e lhe deram o véu de professa. Na manhã seguinte, despertou feliz e a Madre Superiora lhe disse para remover o véu e ela humildemente aceitou.
Em 30 de outubro de 1867, fez seus votos temporários aos 23 anos e, em 1878, emitiu os votos perpétuos. Depois, sua saúde se deteriorou e voltou para a enfermaria. Ali, sofreu muito, superou a tentação de pensar que não poderia ser salva, não se deixou vencer e se manteve serena.
Padeceu durante a Semana Santa de 1879. Em 16 de abril, pediu às religiosas que rezassem o Rosário. Após a conclusão de uma Ave-Maria, seu rosto expressou um sorriso, como se visse de novo a Virgem da gruta e partiu para a Casa do Pai às 3h15.
“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim pobre pecadora... pecadora”, foram suas últimas palavras. Seu corpo permanece incorrupto em sua capela em Nevers, com a aparência de estar adormecida.
10 fatos curiosos sobre a vida do Papa Emérito Bento XVI
REDAÇÃO CENTRAL, 16/04/2020 (ACI).- Por ocasião da celebração dos 93 anos do Papa Bento XVI, o Grupo ACI apresenta 10 fatos curiosos sobre a vida do predecessor do Papa Francisco.
1. Sabe pilotar helicóptero
Bento XVI tem uma licença de piloto, ele gostava de voar do Vaticano até a residência pontifícia em Castelgandolfo, mas não tem carteira de motorista porque nunca aprendeu a dirigir automóveis.
2. Gosta de cuidar de gatos
Bento XVI adora gatos e tinha dois animais de estimação quando era Papa. Um deles era um gato que encontrou nas ruas de Roma.
Em uma entrevista ao jornal ABC em 2005, o Cardeal Tarcisio Bertone, que um ano depois se tornou Secretário de Estado do Vaticano, contou que Bento era “apaixonado por gatos”.
“Enquanto andava pelas ruas de Borgo Pio ao Vaticano, ele parava para conversar com os gatos; não sei em que língua falava com eles, mas os gatos ficavam encantados. Quando o Cardeal se aproximava, os gatos levantavam a cabeça e o saudavam”, disse o Purpurado.
3. Ele é um virtuoso pianista
Durante o seu pontificado, Bento XVI gostava de tocar piano todos os dias e escutar a música de Mozart, Beethoven e Bach. Sobre as obras de Mozart, disse o seguinte: “O Requiem de Mozart é uma expressão sublime da fé, que sabe muito bem o drama da existência humana e não esconde seus aspectos dramáticos e, portanto, uma expressão da própria fé cristã, consciente de que toda a vida humana é iluminada pelo amor de Deus”.
4. Foi recrutado pelo exército alemão
Embora a sua família não tivesse contato com os nazistas nem fosse ao favor do nazismo, aos 16 anos, Joseph Ratzinger foi recrutado no exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Nunca esteve em combate e, em 1945, ele desertou as forças de Hitler terminou passando um tempo como prisioneiro de guerra dos aliados.
5. Tem uma biblioteca monumental
Além de dedicar-se à oração, Joseph Ratzinger escreve, lê e estuda. Ele tem uma biblioteca de 20.000 livros que foram instalados nos apartamentos papais quando foi eleito em 2005.
6. Foi criada uma cerveja em sua homenagem
A Weideneder Brau Vertriebs GmbH, cervejaria de propriedade familiar na cidade de Tann, na Alemanha, criou uma cerveja especial chamada Pabstbier (Cerveja do Papa). O rótulo diz: "Dedicado ao Grande Filho da nossa Pátria, o Papa Bento XVI".
7. Domina vários idiomas
O Papa Emérito fala nove idiomas: alemão, italiano, francês, inglês, espanhol, português, latim, grego antigo e hebraico bíblico.
8. Tem um irmão sacerdote
Bento XVI é o mais novo de três irmãos. Seu irmão, Georg Ratzinger, sacerdote é maestro e músico aposentado, foi homenageado por São João Paulo II com o título de protonotário apostólico. Os dois irmãos entraram no seminário da Arquidiocese de Munique-Freising juntos e foram ordenados sacerdotes em 1951.
Hoje, aos 95 anos, Monsenhor Georg Ratzinger vive em sua casa em Regensburg, na Alemanha.
9. Pediu a sua aposentadoria várias vezes à São João Paulo II e teve sempre este pedido negado
Quando estava se aproximando da aposentadoria, o então Cardeal Ratzinger pediu em repetidas ocasiões ao Papa João Paulo II uma licença para retirar-se de seu ofício como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O Cardeal queria virar bibliotecário ou trabalhar em algo que lhe desse mais tempo para escrever livros. João Paulo II não aceitou seus pedidos.
10. Gosta de comer ravioli e beber refrigerante
A comida favorita de Bento XVI é o ravioli com fatias de batata da Baviera e a Fanta laranja.
Além disso, no livro publicado em 2016 “TheVatican Cookbook” (Livro de cozinha do Vaticano), escrito por três guardas suíços, foi revelado que Bento XVI prefere o kirschenmichel, uma sobremesa alemã feita com pãozinhos, canela, cravo, baunilha, amêndoas e cerejas; porco no forno com dumplings (um sanduíche chinês); e salada de salsichas de Regensburg.
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Divina Misericórdia: Esta é a verdadeira história da imagem
REDAÇÃO CENTRAL, 16/04/2020 (ACI).- Esta imagem foi revelada à Santa Faustina em 1931 e o próprio Jesus lhe pediu que a pintasse. Depois, o Senhor lhe explicou seu significado e o que os fiéis alcançarão com ela.
Entretanto, Santa Faustina chorou ao ver que a imagem, na sua opinião, “não refletia” toda a beleza de Jesus, mas Ele a incentivou.
Três imagens significativas foram pintadas quando se começou a propagar a devoção à Divina Misericórdia. A primeira é a que se fez segundo indicações de Santa Faustina e pelas mãos de Eugenio Kazimirowski, concluída em 1934.
O segundo quadro foi feito por encargo da Congregação das Irmãs da Mãe de Deus da Misericórdia em 1942 e pelo artista Estanislao Batowski, mas, durante a insurreição de Varsóvia, a capela e a imagem foram consumidas pelo fogo. Em seguida, encomendaram ao artista que pintasse outra para a Capela da Divina Misericórdia em Cracóvia.
Nessa época, o pintor Adolfo Hyla chegou à casa de Cracóvia da Congregação com a proposta de pintar um quadro como voto por ter se salvado na guerra. Deram-lhe um santinho da Divina Misericórdia e as descrições de Santa Faustina. O pintor terminou o quadro em 1943 e foi abençoado na capela pelo Pe. Andrasz, confessor de Faustina.
Mais tarde, chegou a imagem de Batowski, mas somente o quadro de Hyla ficou na capela por recomendação do Cardeal Adan Sapieha, que o escolheu porque tinha sido pintado como voto.
Como o quadro de Hyla não entrava no altar à Misericórdia, na capela, o pintor fez uma imagem menor, que foi abençoada no Segundo Domingo da Páscoa de 1944 também por Pe. Andrasz. Em 1954, o artista repintou a tela, eliminando os prados e matas que havia feito, e colocou um fundo escuro com o chão sob os pés de Jesus.
Esta imagem de Hyla se tornou famosa pelas graças que os fiéis recebiam e a mais difundida pelo mundo. Desta maneira, cumpriu-se o pedido de Jesus a Santa Faustina: “Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro”.
A revelação
Conta Santa Faustina em seu diário: “À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para a benção, e a outra tocava-lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido”.
“Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós’. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro”.
Jesus assinalou: “Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte”.
Outro dia, estando Santa Faustina em oração, Cristo lhe disse: “Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas”.
“Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia quando, na cruz, o Meu coração agonizante foi aberto pela lança. Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus”.
Santa Faustina contava tudo isso ao seu confessor, o atual Beato Pe. Miguel Sopocko, que designou ao pintor Eugenio Kazimirwoski para que realizasse a imagem segundo as indicações da santa.
“Quando fui à casa daquele pintor que estava pintando a imagem e vi que ela não era tão bela como é Jesus, fiquei muito triste com isso, mas escondi essa mágoa no fundo do meu coração”, escreveu Santa Faustina em seu diário.
“Imediatamente dirigi-me à capela e chorei muito. Eu disse ao Senhor: Quem vos pintará tão belo como sois? Então ouvi estas palavras: ‘O valor da imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça’”.
Coronavírus: Paróquias oferecem confissão no carro
ALABAMA, 16/04/2020 (ACI).- Duas paróquias católicas no estado do Alabama (Estados Unidos) estão oferecendo confissões aos fiéis de seus próprios veículos, para cumprir as diretrizes de distanciamento social impostas durante a pandemia de coronavírus.
Pe. Douglas Vu, que dirige as paróquias de St. Barnabas e Our Lady of Lourdes, em Birmingham, abriu um ministério de confissões estilo autosserviço para que seus fiéis possam se sentir seguros e pratiquem a sua fé durante a pandemia.
Em sua conta no Facebook, Pe. Vu explicou que as pessoas devem "permanecer no veículo o tempo todo", "os carros devem estacionar paralelos entre si", "se aproximar da janela quando estejam disponíveis" e "manter uma distância mínima de quase dois metros entre o seu carro e o carro do sacerdote”.
Também indica que os sacerdotes devem usar máscaras e sentar em seus próprios carros.
Pe. Vu atualiza toda semana os horários de confissão através de suas redes sociais no Twitter e Facebook.
Em outra mensagem, o presbítero assinalou que ambas as paróquias estão abertas todos os dias das 7h às 19h para visitas e orações privadas.
“Os desinfetantes para as mãos estão disponíveis nas entradas. Por favor, não mais que 10 pessoas dentro da igreja ao mesmo tempo e mantenha uma distância social de 6 pés (ou 2 metros) de distância", indicou.
Além disso, o Pe. Vu realizou muitas outras iniciativas ao longo da quarentena. Entre elas, transmissões diárias e ao vivo das Missas, bem como transmissões de adorações ao Santíssimo Sacramento, adorações à Santa Cruz, Via-Sacra e também as celebrações da Semana Santa.
No Domingo de Ramos, deixou ramos de oliveira na parte de trás de sua paróquia para que os fiéis pudessem pegar de seus carros. Outros dias, realizou adorações eucarísticas no exterior da paróquia, para que os fiéis pudessem se aproximar, estando dentro de seus carros, e acompanhar Jesus Eucaristia.
Esse estilo de confissão também ocorreu em igrejas em outros estados como Utah ou Maryland.
Nos Estados Unidos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins na tarde de 15 de abril, a pandemia já matou 26.950 vidas e totaliza 613.187 casos positivos. No estado do Alabama, existem 3.811 casos confirmados e 73 mortes devido à doença viral, segundo o Alabama Department of Public Health.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Papa Francisco recorda São Paulo VI e anima a ser evangelizadores alegres
Vaticano, 16/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco encorajou a ser evangelizadores alegres e recordou as palavras de São Paulo VI na Exortação Apostólica sobre a Evangelização Evangelii nuntiandi.
Durante a homilia da Missa na Capela da Casa Santa Marta nesta quinta-feira, 16 de abril, o Santo Padre advertiu a importância de ser "cristãos alegres" ao lembrar os últimos parágrafos desta Exortação Apostólica papal publicada em 8 de dezembro de 1975 .
Nesta linha, o Papa Francisco afirmou: "Veem-me à mente os últimos números, os últimos parágrafos da Exortação Evangelii nuntiandi de Paulo VI, quando fala dos cristãos alegres, dos evangelizadores alegres, e não daqueles que vivem sempre tristonhos. Hoje é um dia bonito para lê-los. Repletos de alegria”, encorajou o Papa.
Referindo-se à passagem da Bíblia do Evangelho de São Lucas (Lc 24, 35 - 48), o Papa Francisco assinalou que os discípulos estavam alegres depois de ver o Cristo Ressuscitado, mas ressaltou que "foi tanto que não acreditaram" e enfatizou que o evangelista narrou "o momento em que Jesus Ressuscitado aparece aos discípulos e eles estavam assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma". "Abriu suas mentes para compreender as Escrituras", explicou o Papa.
“Há uma passagem do livro de Neemias que nos ajudará hoje nesta reflexão sobre a alegria. O povo tendo voltado para Jerusalém reencontrou o livro da Lei, foi descoberto novamente, porque eles sabiam a Lei de cor, não encontravam o livro da Lei, grande festa e todo o povo se reuniu para ouvir o sacerdote. Esdras que lia o livro da Lei", acrescentou.
Além disso, o Pontífice afirmou que a passagem do Evangelho de hoje é uma de suas preferidas porque "a alegria lhes impedia de acreditar".
O #EvangelhoDeHoje (Lc 24,35-48) é um dos meus preferidos: “A alegria lhes impedia de acreditar” (v. 41). Estar repleto de alegria. Não é estar feliz, positivo, é outra coisa; é a plenitude da consolação, plenitude da presença do Senhor. #HomiliaSantaMarta
— Papa Francisco (@Pontifex_pt) April 16, 2020
“Estar repleto de alegria. Não é estar feliz, positivo, é outra coisa; é a plenitude da consolação, plenitude da presença do Senhor”, escreveu o Papa em sua conta do Twitter @Pontifex.
Anteriormente, o Papa Francisco enfatizou a importância da Exortação Evangelii nuntiandi no magistério pontifício, assim como também assinalou que este foi "um documento decisivo, de grande riqueza, no caminho pós-conciliar da Igreja".
Nesse sentido, o Santo Padre apontou, em outubro de 2019, para os participantes de um congresso organizado pela Pontifícia Comissão para a América Latina, que "repeti várias vezes que, para mim", a Evangelii nuntiandi "é um documento decisivo, de grande riqueza, no caminho pós-conciliar da Igreja. Seguindo o seu rastro e junto com o Documento de Aparecida, veio a Exortação apostólica Evangelii gaudium".
O documento Aparecida foi o texto no qual foram reunidas as conclusões da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizada no Santuário Mariano de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil, em maio de 2007, evento que foi inaugurado pelo Papa Bento XVI. Naquela ocasião, o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, que era Arcebispo de Buenos Aires, foi o presidente da comissão de redação do documento de Aparecida.
Além da Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, outros textos escritos por São Paulo VI foram as Encíclicas Humanae Vitae de 1968, a Populorium Progressio de 1967 e em 1971 o Octogesima Adveniens.
O Papa São Paulo VI morreu no dia da Festa da Transfiguração do Senhor, em 6 de agosto de 1978.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Lucas 24, 35-48
Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) October 3, 2019
Papa pede rezar por farmacêuticos que trabalham para ajudar os doentes
Vaticano, 16/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco agradeceu aos farmacêuticos, que neste tempo da pandemia de coronavírus "trabalham muito para ajudar os doentes a sair da enfermidade".
Assim indicou o Santo Padre no início da Missa, celebrada na capela da Casa Santa Marta nesta quinta-feira, 16 de abril.
"Nestes dias me reclamaram porque me esqueci de agradecer a um grupo de pessoas que também trabalha… Agradeci aos médicos, enfermeiros, voluntários… ‘Mas o senhor se esqueceu dos farmacêuticos’: também eles trabalham muito para ajudar os doentes a sair da enfermidade. Rezemos também por eles”, pediu o Papa.
Durante sua homilia, o Pontífice refletiu sobre a passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 24, 35 - 48), que descreve o momento em que Jesus Ressuscitado aparece aos discípulos e eles, assustados e cheios de medo, porque pensavam ter visto um fantasma, abriu-lhes a mente para compreender as Escrituras.
Além disso, o Papa Francisco citou a Exortação Apostólica de São Paulo VI sobre a Evangelização “Evangelii nuntiandi”, na qual o Pontífice incentivou o mundo a ser evangelizadores alegres.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Bispos dos EUA pedem cessar-fogo global para combater coronavírus
WASHINGTON DC, 16/04/2020 (ACI).- Os Bispos dos Estados Unidos se unem ao Papa Francisco e pedem um cessar-fogo global para proteger as vítimas e deslocados devido às guerras, para criar vias de ajuda humanitária e, em vez de comercializar armas, usar os recursos para salvar vidas frente à pandemia de coronavírus COVID-19
Dom David J. Malloy, de Rockford, Illinois, que preside o Comitê de Justiça Internacional e Paz da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, observou em uma declaração de 8 de abril que o pedido do Papa por um cessar-fogo e pela paz mundial busca aprofundar os "laços fraternos da família humana" em busca de uma "paz duradoura", enquanto os países trabalham para proteger suas populações da pandemia de coronavírus.
"Que Deus use as dificuldades deste momento para alcançar a paz e a solidariedade no mundo" e que "a graça de Deus abra os corações dos combatentes em todo o mundo, para que percebam que compartilham a fragilidade como humanidade e permitam o término da hostilidade", assinalou Dom Malloy, acrescentando que "com esse cessar-fogo, pode-se estabelecer e fortalecer as vias de assistência humanitária para permitir que a ajuda chegue aos mais necessitados”.
Mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo foram infectadas com COVID-19, com mais de 134 mil mortos e 509.576.000 considerados recuperados. Em algumas partes do mundo, o número de pessoas com sintomas graves colapsou as instalações hospitalares e os esforços para deter a propagação do vírus através do distanciamento social obrigatório que levou ao fechamento de negócios e ao novo desemprego massivo global.
Até as nações consideradas como aquelas que "vivem em paz" enfrentaram dificuldades na obtenção de exames médicos, equipamentos de proteção e espaço hospitalar em suas respostas ao novo coronavírus. Essas dificuldades aumentam nas regiões onde há guerra e considera-se que cerca de 70 países estão envolvidos em algum tipo de conflito, onde alguns duram décadas.
“Mais de um bilhão de pessoas em nosso planeta vive sem acesso às necessidades básicas para viver. Mais de 70 milhões de pessoas deslocadas já vivem em meio a violentos conflitos e perseguições", afirmou Malloy. "A atual pandemia global de saúde e a subsequente crise econômica apenas exacerbam seu sofrimento intolerável", acrescentou.
O Papa Francisco pediu às nações em conflito que respondam ao apelo feito pelo secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, em 23 de março, que pedia um "cessar-fogo global imediato em todos os cantos do mundo" para "focar juntos na verdadeira luta de nossas vidas”, a “batalha” contra o coronavírus.
Diante deste pronunciamento, o Papa Francisco disse em seu discurso no Ângelus, em 29 de março, que "a atual emergência do COVID-19... não conhece fronteiras" e convidou todos a continuar “cessando qualquer forma de hostilidade bélica, encorajando a criação de corredores para a ajuda humanitária, a abertura à diplomacia e a atenção aos que se encontram em situações de maior vulnerabilidade".
O Santo Padre repetiu seu pedido de cessar-fogo em seu discurso no domingo de Páscoa e na bênção Urbi et Orbi. "Este não é tempo para divisões. Cristo, nossa paz, ilumine a quantos têm responsabilidades nos conflitos, para que tenham a coragem de aderir ao apelo a um cessar-fogo global e imediato em todos os cantos do mundo”, afirmou.
"Este não é tempo para continuar a fabricar e comercializar armas, gastando somas enormes que deveriam ser usadas para cuidar das pessoas e salvar vidas", acrescentou.
Em algumas partes do mundo que estão em guerra, parecem ter aceitado o pedido de cessar-fogo; no entanto, esses esforços poderiam ser tênues.
Por sua parte, os defensores humanitários das Nações Unidas (ONU) temiam que o vírus COVID-19 pudesse ser especialmente devastador no Iêmen, que está sofrendo uma guerra civil de cinco anos entre as forças lideradas pela Arábia Saudita e o movimento dos Huthis, alinhado com o Irã, cujas forças controlam a capital de Sanaa.
A coalizão liderada pelos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita anunciou um cessar-fogo unilateral que deveria começar em 9 de abril. No entanto, funcionários céticos huthis qualificaram de "manobra política e midiática". Sua contraproposta parecia aplicar um cessar-fogo apenas à luta entre suas forças e a Arábia Saudita, e não a grupos leais ao líder iemenita Abd-Rabbu Mansour Hadi, relata o jornal britânico The Guardian.
Em uma semana, a coalizão liderada pela Arábia Saudita e a coalizão dos Emirados acusaram as forças huthis de violar o cessar-fogo. Poucos civis do território pensam que o cessar-fogo será mais eficaz que os esforços anteriores.
Mais da metade dos hospitais e clínicas do Iêmen foram destruídos ou fechados pelos combates, enquanto os funcionários da ONU dizem que mais de 90% da população pode ser infectada pelo vírus COVID-19. Atualmente, apenas um caso foi confirmado no Iêmen; no entanto, quase não há instalações de teste lá.
Mais de 100 mil pessoas morreram por causa da guerra, incluindo 12 mil civis em ataques diretos e outras 3,6 milhões de pessoas foram deslocadas. Quase 12 milhões de huthis, aproximadamente 80% dos que vivem no território huthi, dependem de suprimentos de alimentos da ONU todos os meses. Cerca de 24 milhões de iemenitas precisam de alguma forma de assistência humanitária, e cerca de 10 milhões de pessoas correm o risco de morrer de fome.
Na Síria, que está em guerra civil há 9 anos, a luta se acalmou desde que a Turquia e a Rússia concordaram com um cessar-fogo, já que a Rússia apoia o governo sírio em Damasco, enquanto a Turquia apoia alguns grupos rebeldes opostos.
Desde dezembro, pelo menos um milhão de pessoas fugiram de suas casas durante a ofensiva do governo sírio na província noroeste da cidade de Idlib, o último território controlado pelos rebeldes sírios, que faz fronteira com a Turquia. Algumas pessoas deslocadas voltaram para sua casa em Idlib, em parte por temores de surtos de coronavírus nos campos de refugiados, informou a agência de notícias Thomson Reuters.
Enquanto isso, as Forças de Defesa do Sul dos Camarões, um grupo rebelde armado nas regiões de língua inglesa dos Camarões, anunciaram um cessar-fogo de duas semanas desde 29 de março como "um gesto de boa vontade" e para permitir a realização de testes de detecção do novo coronavírus, informou BBC News.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Sacerdote homenageia catedral de Notre Dame um ano após incêndio
PARIS, 16/04/2020 (ACI).- Um ano após o incêndio que destruiu grande parte do telhado e do pináculo da Catedral de Notre Dame, em Paris, um sacerdote francês compartilhou detalhes sobre o que significa e continua significando esta joia arquitetônica para os franceses em meio a uma crise mundial.
Pe. Pierre Amar disse à CNA - agência em inglês do Grupo ACI - que Notre Dame é "o mesmo exemplo de beleza suprema", mas que infelizmente hoje é "uma grande vítima queimada".
“Notre Dame é uma grande dama da história. Viveu séculos, épocas, perigos e guerras. Sustentou a nação em suas horas mais escuras. Quando vimos as chamas atacando a estrutura, todos achávamos que toda a nossa história estava prestes a ceder. Se houve tanta comoção, foi porque nossas raízes foram atacadas", explicou.
Recordou que a catedral tocou e guardou almas por 850 anos, nos quais foram realizados dentro de suas paredes orações, súplicas e louvores.
"A catedral é, sobretudo, o local onde se celebra a Missa", refletiu.
O Arcebispo de Paris, Dom Michel Aupetit, venerou a relíquia da Coroa de Espinhos dentro da catedral danificada na Sexta-feira Santa. “Senhor Jesus, há um ano, esta catedral na qual estamos, estava ardendo, causando assombro e um ímpeto mundial para a sua reconstrução, restauração. Hoje, estamos nesta catedral meio derrubada para dizer que a vida continua aí”, rezou.
“O mundo inteiro está atingido por uma pandemia que espalha a morte e nos paralisa. Esta coroa de espinhos foi salva na noite do incêndio pelos bombeiros. É o sinal do que sofreste com a zombaria dos homens. Mas é também o magnífico sinal que nos diz que te unes a nós no auge do nosso sofrimento, que não estamos sozinhos e que estás sempre conosco”, disse Dom Aupetit.
Notre Dame pegou fogo em 15 de abril de 2019, na Segunda-feira santa. O incêndio destruiu a torre do edifício e a maior parte do teto. As abóbodas sobreviveram quase intactas, assim como a maioria das obras de arte e relíquias da catedral.
As medidas para combater o coronavírus na França atrasaram os esforços de reconstrução de Notre Dame de Paris.
Segundo o jornal francês Libération, a remoção do andaime derretido no teto da catedral, programada para 23 de março, não pode ser realizada devido às medidas sanitárias do COVID-19.
Os andaimes, que estavam no edifício antes do incêndio devido às obras de restauração, derreteram durante o incidente. Estima-se que ainda existam 551 toneladas de metal no topo da catedral.
Depois de ver a catedral arder no ano passado, o Pe. Amar recordou que o Bispo de Nanterre comentou uma frase eloquente: “E, de repente, a França recordou que era cristã”.
"Por que o mundo inteiro chorou por Notre Dame?", perguntou o sacerdote, e depois respondeu: "Porque Notre Dame transmite esse sentimento de absoluto para nós; dá-nos uma antecipação da eternidade".
“Para citar todos os autores e artistas que ela inspirou, teríamos tempo de reconstruir a estrutura por conta própria! É essa transcendência que inspira. É o vínculo direto com o Criador", acrescentou.
O sacerdote disse que a descrição de Victor Hugo dos 16 sinos de Notre Dame, incluindo dois sinos de Bourdon, fornece uma sensação de seu poder.
Os sinos de Notre Dame incluem um sino de Bourdon de 13 toneladas na torre sul, que se chamou Jacqueline em 1400 em homenagem à esposa de seu doador. Quando foi refundido em 1686, o sino passou a se chamar "Emmanuel Louise Therese" por Luis XIV.
Pe. Amar assinalou que o escultor francês Auguste Rodin afirmou que "diante das catedrais, as multidões param em silêncio, incapazes de compreender o esplendor dessas imensidões arquitetônicas, admirando instintivamente". O sacerdote assinalou que Notre Dame de Paris não é a única catedral da França que desempenha esse papel.
“Como não mencionar Reims, santuário dos reis da França, ou Chartres, terra de peregrinações! Mas Notre Dame tem antiguidade: com seus 850 anos de história, está entre as primeiras catedrais góticas de seu tempo”, acrescentou.
“Durante anos, Notre Dame esteve lá, diante de nós, e só tiramos tempo para contemplá-la no momento em que caiu o pináculo. Por que sempre se precisa de circunstâncias trágicas para despertar o mundo?”, perguntou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Que a vida consagrada continue com seu trabalho samaritano e misericordioso, alenta Bispo
LA PAZ, 16/04/2020 (ACI).- O Responsável Episcopal pela Vida Religiosa na Bolívia, Dom Carlos Curiel, agradeceu o trabalho das comunidades religiosas e sacerdotais e os incentivou a continuar com o apoio "samaritano e misericordioso" aos mais vulneráveis durante a pandemia.
"Já estamos no tempo Pascal, tempo no qual teremos que ser mais criativos para que este apoio samaritano e misericordioso continue estando presente apesar dos escassos meios com os quais podemos socorrer os mais vulneráveis”, expressou Dom Curiel em sua mensagem.
"São pequenas carícias do Senhor, com as quais temos que estar com os mais fracos", acrescentou.
"Sigamos adiante irmãos. Abracemos a cruz que adorávamos na Sexta-feira Santa, e assim, abraçaremos as contrariedades da vida que estamos vivendo. Vivamos na ‘Vigília Pascal’ para estar atentos ao que o Espírito quer suscitar em nós. É o único capaz de provocar e motivar a criar espaços e maneiras de fraternidade, de acolhida, de solidariedade”, afirmou.
Em sua mensagem, o Bispo expressou que "o que está causando a pandemia do COVID-19 não pode nos paralisar". “Nosso trabalho como filhos (as) de Deus, da Igreja, é dar testemunho de que Jesus está entre nós, que Ressuscitou, que Deus é nossa Vida e Esperança. Vamos continuar dando esse testemunho em nossas comunidades”.
Nesse sentido, "a criatividade no acompanhamento espiritual, de religiosos, sacerdotes, diáconos, agentes pastorais, com tantas expressões, por diferentes meios, penetrou profundamente na comunidade em geral, no povo de Deus" assegurou.
"Tem sido uma manifestação da Igreja em saída e de uma presença viva nas periferias existenciais", manifestou o responsável episcopal.
“Obrigado irmãos e irmãs da vida consagrada por um testemunho tão bonito; que em algumas ocasiões nos deixa com um sabor de 'não é suficiente', isso é bom, mas que não seja um empecilho para tão belo testemunho”.
“Não faltou expressão de caridade através do atendimento aos mais necessitados. No material, pouco, mas significativo, porque 'não temos ouro nem prata', mas temos a força, o entusiasmo e o Amor que provoca o Espírito do Crucificado que Ressuscitou e que potencializa nossas energias”, frisou.
Em sua mensagem, Dom Curiel destacou os trabalhos realizados pela Pastoral Social Cáritas e pelas comunidades religiosas nas diferentes dioceses, que assistem e acompanham os trabalhos da Igreja voltados para as pessoas mais vulneráveis em lares, prisões, asilos, desabrigados, famílias, migrantes, entre outros, com o apoio de organizações internacionais e governamentais.
"Da mesma forma, comunidades religiosas que, de acordo com suas possibilidades, e tomando as medidas de proteção necessárias, saem ao encontro do irmão”.
"Devemos olhar para o futuro com Esperança, vendo-o como uma oportunidade de continuar construindo fraternidade e solidariedade, enraizadas em nossa fé, oração e esperança que não decepcionam", disse Dom Curiel.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Bento XVI faz 93 anos e reza especialmente por doentes de coronavírus
VATICANO, 16/04/2020 (ACI).- Dom Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia, explicou ao Vatican News que o Papa Emérito Bento XVI está passando o dia de seu aniversário sem visitas por causa da pandemia, mas circundado pelo afeto e pelas orações, e rezando especialmente pelas vítimas da coronavírus.
O secretário de Bento XVI e prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Gänswein, explicou ao Vatican News que começaram o dia do 93º aniversário do Papa Emérito celebrando a Missa de uma maneira mais solene do que o habitual na capela do mosteiro Mater Ecclesiae. O dia continuou marcado por momentos de oração, leitura e também momentos dedicados a cantos típicos da Baviera, região da Alemanha de onde se origina Bento XVI.
Segundo especificou, Bento XVI está passando o dia com sobriedade e gratidão ao Senhor. Respeitando as medidas de segurança para evitar o contágio, não recebeu visitas, mas recebeu numerosos telefonemas de felicitações, em particular do seu irmão Georg. Recebeu também muitas felicitações pelo correio e por e-mail.
O prefeito da Casa Pontifícia explicou que o Papa Emérito está constantemente informado sobre os desdobramentos da pandemia e reza diariamente pelos doentes e por todos aqueles que sofrem por causa do vírus. "Ficou também particularmente impressionado com os muitos sacerdotes, médicos e enfermeiros mortos, em particular no norte da Itália, na realização do próprio serviço de assistência aos doentes do coronavírus", disse Dom Gänswein.
Especificou também que Bento XVI "participa desta dor" e acompanha "preocupado", mas "não se deixa roubar a esperança".
Um presente especial
Bento XVI recebeu um presente especial durante a manhã. Trata-se de uma biografia volumosa escrita pelo jornalista alemão Peter Seewald que será publicada em 4 de maio. “Inicialmente, Seewald pretendia presenteá-la pessoalmente nestes dias ao Papa emérito. Infelizmente, a pandemia o tornou impossível”, indicou Dom Gänswein.
A biografia de Seewald “Bento XVI – uma vida” será publicada pela casa editora Droemer Knaur. O autor publicou vários livros-entrevista com o Papa Emérito, entre os quais os best sellers “Luz do mundo” e “Últimas conversações”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Coronavírus: Líderes políticos assinam manifesto pelo bem comum e pela dignidade humana
REDAÇÃO CENTRAL, 16/04/2020 (ACI).- Em vistas do momento difícil que vivem os países afetados pelo coronavírus, mais de 100 católicos com liderança política nos países latino-americanos assinaram um manifesto para alentar uma ação comum em prol do bem comum, da dignidade humana e da solidariedade.
Fruto de diversos encontros online organizados pela Academia de Líderes Católicos, os signatários discutiram a realidade dos diferentes países e propuseram medidas concretas para a situação atual dos países diante do coronavírus.
"Nosso olhar nasce da dor por aqueles que sofrem e sofrerão mais por causa desta pandemia: os pobres”, descreve o manifesto.
"São os que estão mais sozinhos e abandonados, os mais frágeis e vulneráveis, os mais pobres e desamparados, os que serão mais afetados pela pandemia", explicam os líderes políticos.
Nesse sentido, “faz-se uma leitura autêntica da realidade a partir das escolhas feitas por Jesus. Uma leitura evangélica da realidade só pode ser feita a partir do sofrimento daqueles que serão mais afetados pela crise, os pobres, os oprimidos e os vulneráveis. Portanto, todas as ações e compromissos para enfrentar a crise devem ser assumidos da perspectiva do impacto sobre os mais vulneráveis ”.
Tal como manifestaram em reuniões online anteriores, os líderes políticos argumentam que essa crise também é a hora de "pensar em soluções e iniciativas comuns".
"Ou morremos sozinhos como nações, ou saímos adiante todas as nações juntas, como membros da mesma grande pátria: a América Latina", acrescentaram e descreveram algumas medidas que podem ser colocadas em prática.
A reflexão é iluminada pela Doutrina Social da Igreja e pelas palavras do Papa Francisco que, em sua mensagem durante a bênção Urbi et Orbi, expressou que "estamos todos no mesmo barco".
“Todos frágeis e desorientados mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. Neste barco, estamos todos ... descobrimos que não podemos continuar a estrada cada qual por conta própria, mas só o conseguiremos juntos", disse o Santo Padre em 27 de março.
Nesse sentido, os signatários expressam que se sentem “chamados a ser construtores de pontes e não de muros; chamados a viver a diversidade e a apreciar o diálogo como um caminho que nos enriquece”, descreve o documento.
"O estilo de liderança política que se requer é um estilo sinodal, que está disposto a fazer o percurso junto com os seus governados e inclusive com seus rivais políticos”.
“Trata-se de escutar e compreender os motivos um do outro, dos quais sempre podemos aprender algo. A atitude dialógica e o espírito desarmado também devem permear as relações sociais e políticas”.
Nesse sentido, os signatários pedem para rejeitar "qualquer indício de polarização", pois a "linha de divisão real não está entre esquerda ou direita, conservadores ou progressistas".
“A verdadeira linha de divisão encontra-se entre aqueles que estão dispostos a sacrificar seus concidadãos por agendas pessoais, de grupo ou de partido; e aqueles que entenderam que a hora dramática de nossa geração deve nos unir para colocar em primeiro lugar o interesse de nossos povos”, asseguraram.
"Enfrentamos essa realidade desde nossa condição de políticos, mas acima de tudo de nossa identidade comum como cristãos".
"Entre nós existe uma pluralidade de sensibilidades políticas e sociais, mas estamos unidos por essa certeza que se baseia na virtude da esperança", que é "a confiança e a convicção de que, mesmo nos piores momentos da história, o Espírito de Deus nunca para de incentivar e sustentar seu povo”, concluíram.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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VIRAL: Menino reza ajoelhado no meio da rua pelo fim do coronavírus
Lima, 16/04/2020 (ACI).- No Peru, viralizou uma fotografia de um menino ajoelhado, rezando em silêncio, no meio da noite e em uma rua vazia, para pedir a Deus pelo fim da pandemia mundial do coronavírus COVID-19.
A foto de Alen Castañeda Zelada, de 6 anos, foi tirada às 20h (hora local) pela fotógrafa Claudia Alejandra Mora Abanto, da cidade de Guadalupe, no departamento de La Libertad (Peru).
Mora usou seu perfil na rede social Facebook para contar a história dessa imagem. Ela disse que na segunda-feira, 13 de abril, os moradores de sua vizinhança se uniram "para rezar e pedir a Deus pela situação de emergência que estamos vivendo" e "assim compartilhar esperança e fé".
Em seguida, indica que aproveitou alguns “minutos antes de as pessoas saírem às suas portas para fazer uma foto de todas as velas”, mas, belo foi o momento que encontrou “este menino”.
"Então, eu perguntei o que ele estava fazendo e me respondeu, em sua inocência, que estava fazendo sozinho um pedido a Deus e que saiu porque em sua casa havia muito barulho, que assim, seu desejo não ia se cumprir”.
"Sem dúvida, seu desejo é claro, eles não são alheios ao que está acontecendo”, contou Mora.
Depois de tirar a fotografia, disse que um sorriso apareceu em seu rosto, encheu-se de "fé e esperança" e ficou encantada "por ser uma testemunha do amor e da confiança dessa criança em Deus".
“Que belo que se ensine isso, inclusive nos tempos difíceis. Que a fé nunca morra”, concluiu.
Em declarações ao meio local RPP, o pequeno Alen revelou que começou a rezar para que Deus "cuide daqueles que estão com esta doença".
"Estou pedindo que ninguém saia, muitas pessoas idosas estão morrendo com esta doença", disse.
Abraham Castañeda Malca, pai do menino, acrescentou ao meio peruano: “Somos uma família católica e fiquei bastante surpreso porque, imaginem-se, com tantas coisas que estão acontecendo neste mundo: a pandemia e vendo tantas pessoas morrendo. Foi realmente uma surpresa. Meu filho é um garotinho de seis anos e eu não pensava que ele iria reagir assim, foi surpreendente para todos nós”.
Nesse bairro, os moradores se organizam para fazer uma rede de oração todas as noites e pedir pelo fim da doença.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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Diocese esclarece: Dom Marto não aprova confissões por teleconferência devido à COVID-19
FATIMA, 16/04/2020 (ACI).- Após alguns boatos nas redes sociais de que o bispo de Leiria-Fátima, Cardeal Antônio Marto, teria aprovado a prática de confissões sacramentais por videoconferência, a Diocese portuguesa esclareceu que estas afirmações não são verdade e correspondem a extrapolações ou interpretações errôneas de uma recente entrevista do prelado.
“Não é verdade que Dom Antonio Marto tenha APROVADO confissões por videoconferência na Diocese de Leiria-Fátima”, esclarece o Dr. Paulo Adriano, assessor de comunicação da Diocese.
Segundo o encarregado, em entrevista ao jornal Religión Digital e expressando-se em português, Dom António afirmou: “Em casos de emergência nada me repugna que se possa fazer a confissão por vídeo conferência. O Espírito Santo também atuará por estes meios. Mas, para dizer a verdade, acho isso desnecessário".
Dom Marto afirmou na entrevista também que "o Papa já referiu que o Catecismo da Igreja Católica prevê situações em que é possível “confessar-se” diretamente a Deus com arrependimento e pedido de perdão e com o propósito de celebrar a confissão sacramental quando puder” e portanto "não devemos prescindir facilmente da relação personalizada nos sacramentos”.
"Em nenhuma hipótese D. António Marto quis admitir a alteração a esta prática, pelo que todos os comentários nesse sentido são extrapolações ou interpretações do que realmente afirmou na sua entrevista", asseverou o assessor.
“Citamos, ainda, a Nota emitida pela Penitenciaria Apostólica acerca do Sacramento da Reconciliação na atual situação de pandemia, no dia 19 de março e que também orienta as instruções emanadas pela Conferência Episcopal Portuguesa", diz o esclarecimento enviado pela diocese de Leiria.
A nota deste dicastério à que se refere o Dr. Paulo Adriano afirma: "Quando um fiel se encontrar na dolorosa impossibilidade de receber a absolvição sacramental, recorda-se que a contrição perfeita, procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, expressa por um sincero pedido de perdão (o pedido que, nesse momento, o penitente é capaz de exprimir) e acompanhado pelo votum confessionis, ou seja, o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental, obtém o perdão dos pecados, também dos mortais”.
Confira:
Apesar da neve, bispos abençoam centenas de fiéis em seus carros pela Páscoa [VÍDEO] https://t.co/5pUVsjo3C1
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Empresários católicos encontram formas de ajudar vítimas de coronavírus
New Jersey, 16/04/2020 (ACI).- Apesar do impacto negativo que a pandemia de coronavírus COVID-19 está causando em seus próprios negócios, alguns empresários católicos encontraram maneiras de ajudar as vítimas.
Em um artigo recente, o National Catholic Register registra algumas iniciativas de caridade de empresários católicos, apesar de terem sido afetadas pela paralisação imposta pelo Estado e pelas restrições destinadas a proteger as pessoas contra o coronavírus.
1. Cleves Delp
Um dos casos é o de Cleves Delp e sua empresa de gestão de capitais TDC Investment Advisory Services em Maumee, Ohio. Quando a pandemia de coronavírus atingiu sua comunidade, seu primeiro pensamento foi como a sua empresa poderia ajudar as famílias.
Foi então que Delp começou a estabelecer programas de assistência aos trabalhadores com o fim de obter dinheiro e suprimentos para os profissionais de saúde que mais precisam, seja porque foram afetados pela perda do emprego de um cônjuge ou que requeiram algo mais, como o cuidado das crianças.
O esforço da TDC Investment Advisory, que considera que sua missão é ajudar famílias e empresas a definir e alcançar seus objetivos, reflete a fé católica dos membros da equipe.
“Eu diria que uma grande maioria em nossa empresa é católica e não são tímidos sobre o espaço que a fé católica deve ter no lugar de trabalho. De fato, o celebramos”, disse o vice-presidente Jim Herrick.
Herrick disse que Delp iniciou os programas porque queria fazer algo em toda a comunidade que ajudasse as famílias mais afetadas pelo vírus.
"A generosidade foi promovida por ele e deu o exemplo de que todos na empresa querem ser mais generosos com seu tempo, talento e dons", disse.
2. Mario Salerno
No Brooklyn, o empresário Mario Salerno renunciou a cobrar o aluguel de abril a quase 200 de seus inquilinos, sabendo que muitos perderam o emprego após o fechamento dos chamados negócios não essenciais.
Em diálogo com EWTN News Nightly, Mario Salerno disse que decidiu não cobrar o aluguel “porque muitos dos meus inquilinos perderam seu trabalho e eu queria que tenham alguma paz mental. Que não se preocupem em conseguir o dinheiro".
“Minha fé católica foi o que me levou a tomar essa decisão em relação ao valor da vida. Eu rezo todos os dias. Quando tenho algo de tempo extra, quando estou em quarentena, rezo e peço ao bom Deus que, por favor, derrote esse vírus malicioso”, explicou.
3. Geoff Tracy
Em Washington, D.C., o chef Geoff Tracy teve que fechar quatro de seus seis restaurantes, mas está oferecendo comida para viagem. Da mesma forma, entrega e administra uma mercearia nos dois locais que permanecem abertos.
Parte da renda diária das mercearias, que vende papel higiênico, água sanitária, luvas, lenços de papel, macarrão, lanches, frutas frescas e molhos para massas fabricados pelos restaurantes, destinam-se aos funcionários que trabalham no dia. Além disso, Tracy criou uma conta do GoFundMe para funcionários que trabalham por horas. Já distribuiu 22 mil dólares a 90 pessoas.
Tracy, formado em Teologia pela Universidade de Georgetown, disse que, quando estava averiguando o que fazer depois que seus restaurantes fecharam em 16 de março, um de seus chefes executivos, uma pessoa de fé, assegurou-lhe: "Temos que seguir adiante, avançar e Deus cuidará do resto”.
Tracy disse que o motivaram a pensar nos demais em meio de suas próprias lutas porque, desde muito jovem, sabia que era importante ajudar as pessoas.
“Seja por causa da minha fé, minha família ou meus pais, sempre fui cercado por pessoas que me lembraram disso. Eu sinto que é algo intrínseco”, contou.
4. Lee Crisp
Em Marion, Illinois, a empresa Pepsi MidAmerica de Lee Crisp está trabalhando com restaurantes e outras pequenas empresas para ajudá-los a continuar operando em um momento em que muitos não conseguem pagar suas contas.
“Não é heroico, mas é algo individual que estamos tentando resolver com todos os nossos clientes. Todos nós tivemos desafios em nossas vidas. Ninguém está isento. E nós tivemos desafios. Quando meu avô administrava a empresa e tivemos um incêndio, supomos que tudo estava acabado. Nosso fornecedor, um fabricante de tampas de garrafas, disse: ‘Estamos aqui para ajudá-lo. Pague-nos quando receber o dinheiro'. E nunca nos esquecemos disso”, contou o empresário.
5. Peter Forlenza
Em Nova York e Nova Jersey, Peter Forlenza se aproximou aos afetados pela pandemia em seus dois cargos gerenciais: como executivo que supervisiona 800 funcionários da Jefferies LLC e coproprietário de dois restaurantes na costa de Jersey.
Como diretor global de renda variável da Jefferies, Forlenza incentivou a empresa a investir em tecnologia desde o início para permitir que os funcionários trabalhem remotamente, algo que 95% do mundo está fazendo agora. Também se preocupa com as pessoas que trabalham com ele e faz ligações de 30 minutos com várias equipes todos os dias para saber como estão.
"Eu só quero ter certeza de que as pessoas saibam que estamos cuidando delas", assegurou.
Como proprietário da rede de restaurantes Woody's Ocean Grille, apesar de ter que fechar um deles, Forlenza e seu parceiro estão tentando manter os 50 funcionários assalariados na folha de pagamento. Além de vender comida delivery no Woody’s, em Sea Bright, Nova Jersey, eles também implementaram uma opção de “pague o que puder” para clientes que sofreram perda de ingressos.
"Realmente depende da confiança. Não pedimos nada às pessoas. Faz-se apenas em privado. Quando aprovam o pedido, dizem que querem essa opção", disse Forlenza.
Ainda assim, disse, a maioria dos clientes paga algo e muitos pagam mais para ajudar a causa. Recentemente, Woody’s também enviou um carro carregado de comidas para um turno noturno de 10 enfermeiras no Hospital Mount Sinai, em Nova York, que não conseguiram encontrar comida durante um dia inteiro de trabalho.
Formado pela Universidade Católica da América e membro da direção da Busch School of Business da universidade, Forlenza disse que se sentiu encorajado a fazer o que fez por causa da maneira como ele e seus seis irmãos foram criados.
“Está no meu DNA, por ser batizado e depois formado através das escolas católicas. Toda a cultura da minha fé católica é dar e ajudar os demais”.
Como proprietário de uma empresa em Nova Jersey, Forlenza também ajudou na recuperação após o furacão Sandy. Ajudou a fundar o Sea Bright Rising, um grupo que mais tarde ingressou na SBP, um esforço nacional focado na reconstrução após desastres naturais.
Brian Becker, diretor de divulgação de microempresas do Ciocca Center for Principled Entrepreneurship da Universidade Católica da América, disse que não é surpreendente ver pequenas empresas tentando ajudar outras pessoas durante a crise do coronavírus.
“Nas pequenas empresas, você realmente conhece algumas das melhores pessoas que já conheci. São o sal da terra, pessoas incrivelmente amorosas e trabalhadoras”, garantiu.
Em seguida, comentou que suas margens são pequenas e os enormes desafios que enfrentam em qualquer circunstância se vêm aumentados pela crise atual.
Para ajudar as empresas afetadas durante o surto de coronavírus, o Centro Ciocca oferece capacitação personalizada, oficinas virtuais, boletins informativos, entre outras iniciativas. Becker disse que o centro realizou mais de 30 consultas individuais e que mais de 700 pessoas de negócios receberam seus boletins.
“Quando vimos que todas as empresas com as quais nossos alunos colaboraram durante o ano mergulharam em uma crise repentina, soubemos que não podíamos esperar e observar. Comprometemo-nos a apoiar as empresas locais de todas as maneiras que pudermos”, acrescentou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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