Em um dia como hoje, São João Paulo II partiu para a Casa do Pai
REDAÇÃO CENTRAL, 02/04/2020 (ACI).- Neste dia 2 de abril recorda-se os 15 anos de falecimento de São João Paulo II, o Papa polonês que esteve à frente da Igreja Católica por 26 anos e 5 meses. É lembrado como o “Papa peregrino”, foi um grande defensor das famílias e amado pelos jovens.
São João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, às 21h37, na noite anterior ao Domingo da Misericórdia, que ele mesmo instituiu e da qual foi muito devoto.
Poucos minutos após o falecimento, Dom Leonardo Sandri, que na época era o Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, anunciou a notícia para as milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro e ao resto do mundo, que acompanhava as últimas horas do Pontífice através dos meios de comunicação.
Desde aquela noite até o dia 8 de abril, dia em que foram celebradas as exéquias do falecido Pontífice, mais de três milhões de peregrinos homenagearam o Papa polonês, permanecendo inclusive 24 horas na fila para poder entrar na Basílica de São Pedro.
Em 28 de abril, Bento XVI dispensou o tempo de cinco anos de espera após a morte para iniciar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, Vigário Geral para a Diocese de Roma, em 28 de junho de 2005.
Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011 e ele foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, junto com São João XXIII.
São João Paulo II liderou o terceiro pontificado mais longo nos mais de 2.000 anos de história da Igreja, realizando 104 viagens apostólicas fora da Itália e 146 nesse país.
Promoveu as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo, e inaugurou os Encontros Mundiais das Famílias.
Confira também:
É oficial: Pais de São João Paulo II iniciam seu caminho aos altares https://t.co/p5tgGc6mPU
— ACI Digital (@acidigital) March 12, 2020
Hoje é celebrado São Francisco de Paula
REDAÇÃO CENTRAL, 02/04/2020 (ACI).- São Francisco de Paula foi um homem que amava a solidão, por isso, viveu praticamente toda a sua vida em penitência e oração. Teve muitos seguidores e fundou uma congregação de vida eremita de nome Ordem dos Mínimos, aprovada pela Santa Sé em 1506.
Francisco nasceu em Paula (Itália), em 1416. Quando era criança, sofreu uma grave doença nos olhos, por isso, seus pais pediram a intercessão de São Francisco de Assis e fizeram uma promessa de que seu filho passaria um ano inteiro em um dos conventos de sua ordem se ficasse curado.
O menino ficou curado imediatamente e, desde então, começou a mostrar sinais de uma extraordinária santidade. Aos 13 anos, ingressou em um convento franciscano para cumprir a promessa de seus pais. Nesse lugar, cresceram seu amor pela oração e pela mortificação, sua profunda humildade e sua pronta obediência.
Aos 14 anos, peregrinou a Assis, onde recebeu a inspiração de se tornar eremita. Ao regressar a Paula, decidiu iniciar sua vida de retiro em uma caverna à beira do mar e, logo, seriam muitas as pessoas que se uniriam a ele. Desde então, o Espírito Santo lhe concedeu o dom da profecia, de fazer milagres e curas.
Em 1474, o Papa Sisto IV lhe deu permissão para escrever uma regra para sua comunidade e de assumir o título de Eremitas de São Francisco: esta regra foi formalmente aprovada pelo Papa Alexandre VI, o qual, posteriormente, lhes mudou o nome para o de Mínimos, “os mais humildes de todos os religiosos”.
A regra definitiva foi aprovada em 1506 pelo Papa Júlio II, que também aprovou uma regra para as monjas da ordem.
Por muito anos, este santo percorreu cidades e povoados levando o evangelho. Em 1482, o Papa Sisto IV decidiu enviar Francisco como legado ante o rei da França Luís XI, a quem conseguiu converter pouco antes de sua morte. Este ficou tão agradecido que nomeou Francisco de Paula como diretor espiritual de seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
São Francisco de Paula faleceu em 2 de abril de 1507. Doze anos depois de sua morte, foi proclamado santo pelo Sumo Pontífice Leão X, em 1519. Sua festa é celebrada na Igreja universal em 2 de abril.
6 coisas que talvez você não sabia da morte de São João Paulo II
REDAÇÃO CENTRAL, 02/04/2020 (ACI).- Neste dia 2 de abril recorda-se os 15 anos de falecimento de São João Paulo II, o Papa peregrino que viajou o mundo e se tornou em um dos líderes mais influentes do século XX.
O Pontífice permaneceu na Cátedra de São Pedro por 26 anos e 5 meses, sendo o terceiro pontificado mais longo em mais de 2.000 anos de história da Igreja.
A seguir, 6 coisas que talvez você não sabia sobre a sua morte:
1. Morreu de um colapso cardiocirculatório
São João Paulo II faleceu em 2 de abril de 2005, às 21h37, noite anterior ao Domingo da Divina Misericórdia, que ele mesmo instituiu durante o seu pontificado. Sofreu um “choque séptico com colapso cardiocirculatório devido a uma infecção urinária que já havia sido detectada”, segundo um relatório detalhado sobre a sua agonia e morte realizado no Vaticano.
Durante a última semana de vida, alimentou-se com a ajuda de uma sonda nasal. Os médicos disseram que os problemas para ingerir alimentos e respiratórios do Papa de 84 anos eram consequência da doença de Parkinson.
2. Seu funeral duplicou a população de Roma
Participaram de seu funeral 75 chefes de estado, incluindo presidentes, príncipes, entre outras autoridades. A população de Roma dobrou durante esse evento e as pessoas esperaram mais de 24 horas para ver o seu corpo.
Quando a Praça de São Pedro estava no limite da sua capacidade, tudo ficou completamente em silêncio.
3. Suas últimas palavras foram em polonês
O relatório do Vaticano explica que João Paulo II, seis horas antes da sua morte, disse em polonês, “com uma tênue voz e murmurando: ‘Deixai-me ir à casa do Pai’”.
O jornal romano ‘La Repubblica’ citou um sacerdote polonês, Jarek Cielecki, dizendo que o Papa morreu “logo” depois de pronunciar com grande esforço a palavra “amém”.
4. Escutava a oração dos fiéis dias antes da sua morte
Milhares de fiéis se reuniram para rezar em voz alta e fazer uma vigília na Praça de São Pedro alguns dias antes da sua morte.
O então Arcebispo de Cracóvia e secretário pessoal de João Paulo II há mais de 40 anos, Cardeal Stanislaw Dziwisz, assegurou que o Papa escutava as orações da multidão.
5. Extremamente doente deu a última bênção da sua janela
Depois de sua fracassada e comovente tentativa de dar a bênção “Urbi et Orbi” no Domingo de Páscoa de 2005, que arrancou aplausos e o pranto dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, João Paulo II – que depois de sua segunda hospitalização sofria “déficit nutricional e fraqueza” – voltou a aparecer na janela do seu quarto na quarta-feira, 30 de março, para dar a bênção.
Esta nova tentativa também não teve sucesso. Aquele comparecimento “foi a última estação pública de sua dolorosa Via Sacra”, diz o documento vaticano.
6. “Concelebrou” uma Missa em sua agonia
O relatório do Vaticano explicou que os olhos de João Paulo II estavam praticamente fechados durante uma Missa junto a sua cama, na tarde de 31 de março de 2005.
“Mas no momento da consagração, levantou lentamente a mão direita duas vezes, ou seja, quando se levanta o pão e o vinho. Ele fez um gesto indicando que estava tentando bater no peito durante a recitação da oração do Cordeiro de Deus”.
Naquele dia, o Cardeal Marian Jaworski, amigo íntimo desde que ambos eram jovens sacerdotes na Polônia, administrou-lhe o sacramento da Unção dos Enfermos.
Confira também:
Por estas razões se propõe São João Paulo II como Doutor da Igreja https://t.co/DEn5vAsifO
— ACI Digital (@acidigital) October 29, 2019
Reze a São José de Anchieta frente à pandemia do coronavírus com esta oração
REDAÇÃO CENTRAL, 02/04/2020 (ACI).- O Santuário Nacional de São José de Anchieta publicou em seu site uma oração a este santo jesuíta, copadroeiro do Brasil, a ser rezada nas ocasiões de epidemia, sobretudo, no atual momento, com a pandemia do coronavírus, COVI-19.
A oração (que pode ser conferida ao final desta matéria) recorda que o santo se colocou “entre a sala de aula e a enfermaria socorrendo muitos filhos e filhas” que o procuravam “na missão de Piratininga, atormentados de inúmeras enfermidades e epidemias”.
Assim, confia ao Apóstolo do Brasil “a saúde do corpo e da alma do povo desta terra”.
Em seu site, o Santuário de Anchieta recorda ainda que, em relação aos 44 anos de sua vida que São José de Anchieta dedicou ao Brasil, há diversos registros “dos cuidados físicos nas enfermidades, do interesse em conhecer a medicina indígena para curar as doenças e, sobretudo, da sua profunda oração e inabalável esperança na misericórdia e providência divina”.
Cita, por exemplo, um dos testemunhos recolhidos por Pe. Pero Rodrigues, SJ, segundo o qual, “quando se achava entre os índios, [José de Anchieta] cuidava deles em suas doenças. Nunca se negava para os servir no espiritual e temporal, ainda que houvesse de passar fome, frio e maus caminhos, e todas as mais incomodidades que a terra e o tempo ocasionavam”.
Além disso, assinala o Santuário, “neste mesmo lugar, São José de Anchieta fez as suas próprias orações, cuidou e sarou enfermos. Aqui, em particular, invocou a proteção materna de Maria contra as enfermidades”.
Nesse sentido, relata que em 1590, por ocasião da dedicação da igreja a Nossa Senhora da Assunção, o santo escreveu e encenou o Auto da Assunção, peça teatral que conta a história da visita de Maria a aldeia.
Nesta obra, o santo colocou na voz do anjo, em tupi, a seguinte invocação em tupi: “A tradução desta pequena oração é: “Mãe de Deus Virgem Maria, vem a aldeia visitar, dela o demônio expulsar. Oxalá com alegria progridamos em te amar. Afasta-lhe a enfermidade, a febre, a disenteria, as corrupções, a ansiedade, para que a comunidade creia em Deus, teu Filho e guia”.
A seguir a oração a São José de Anchieta nas epidemias:
São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, a quem confiamos a saúde do corpo e da alma do povo desta terra, que encontraste boa saúde nestes trópicos e recomendaste as terras do Brasil, vinde em nosso auxílio diante desta grande calamidade que nos assola.
Foste tu que se colocaste entre a sala de aula e a enfermaria socorrendo muitos filhos e filhas que te procuravam na missão de Piratininga, atormentados de inúmeras enfermidades e epidemias. Foste tu que na carência total se fez médico e com as plantas desta terra encontrou veículo para novas medicinas.
Foste tu que movido pelo zelo do Evangelho tentou salvar a muitos por meio da Palavra e da Eucaristia, aumentai em nós a Fé, a Esperança e a Caridade, para que, movidos pelos mesmos sentimentos de Cristo, possamos servir os mais pobres e necessitados.
Como foste tudo para todos, fazei-nos colocar toda a nossa confiança nas mãos de Cristo Jesus. Para que, no nosso pôr do sol, brilhe vitoriosa a luz do Cristo. Que a Virgem Maria rogue por nós em nossas agonias, dando-nos seu Filho Jesus como remédio para a nossa vida.
São José de Anchieta, rogai por nós.
Amém.
Confira também:
Convidam a rezar o terço da Divina Misericórdia pelos doentes de coronavírus https://t.co/K1qtbJBFS6
— ACI Digital (@acidigital) March 31, 2020
Papa oferece Missa pelas pessoas sem-teto que não podem se refugiar do coronavírus
Vaticano, 02/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco ofereceu a Missa celebrada nesta quinta-feira, 2 de abril, na Casa Santa Marta pelas pessoas sem-teto que, apesar das medidas de confinamento para evitar novos contágios por coronavírus COVID-19, devem permanecer na rua porque não têm para onde ir.
“Estes dias de dor e de tristeza evidenciam muitos problemas escondidos. No jornal, hoje, há uma foto que toca o coração: muitos sem-teto de uma cidade deitados num estacionamento, sob observação... há muitos sem-teto hoje”, afirmou o Pontífice.
Por esse motivo, convidou a pedir que “Santa Teresa de Calcutá desperte em nós o sentido da proximidade a muitas pessoas que na sociedade, na vida normal, vivem escondidas, mas, como os sem-teto, no momento da crise, se evidenciam desse modo”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa reza pelos meios de comunicação que permitem que pessoas não estejam tão isoladas https://t.co/Hs2LkT7OsY
— ACI Digital (@acidigital) April 1, 2020
Estas são as três dimensões da vida cristã, segundo o Papa Francisco
Vaticano, 02/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco assinalou, nesta quinta-feira, 2 de abril, durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta, quais são as três dimensões da vida de fé, da vida cristã: "a eleição, a promessa e a aliança".
O Pontífice lembrou que o Senhor "sempre se recordou da sua aliança", porque "o Senhor não se esquece, jamais esquece".
O Pontífice especificou que Ele esquece somente “quando perdoa os pecados. Após ter perdoado perde a memória, não recorda os pecados. Nos outros casos, Deus não esquece. A sua fidelidade é memória. A sua fidelidade com o seu povo. A sua fidelidade com Abraão é memória das promessas que tinha feito".
"Deus elegeu Abraão para fazer um caminho. Abraão é um eleito, era um eleito. Deus o elegeu. Depois, naquela eleição prometeu-lhe uma herança" e, em seguida, estabeleceu “a aliança. Uma aliança que lhe faz enxergar longe a sua fecundidade: tu serás pai de uma multidão de nações”.
Do mesmo modo que Abraão foi escolhido por Deus, "cada um de nós é um eleito, ninguém escolhe ser cristão em meio a todas as possibilidades que o ‘mercado’ religioso lhe oferece, é um eleito. Nós somos cristãos porque fomos eleitos. Nesta eleição há uma promessa, há uma promessa de esperança, o sinal é a fecundidade”.
“O cristão é cristão não porque pode mostrar a fé do batismo: a fé de batismo é um papel. Você é cristão se diz sim à eleição que Deus lhe fez, se vai atrás das promessas que o Senhor lhe fez e se você vive uma aliança com o Senhor: essa é a vida cristã”.
“E a aliança é fidelidade, ser fiel. Fomos eleitos, o Senhor nos fez uma promessa, agora nos pede uma aliança. Uma aliança de fidelidade”.
Por fim, o Papa enfatizou que "os pecados são sempre contra estas três dimensões: não aceitar a eleição e nós “elegere” (eleger) tantos ídolos, tantas coisas que não são de Deus. Não aceitar a esperança na promessa" e "esquecer a aliança, viver sem aliança, como se fôssemos sem aliança".
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
João 8,51-59
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade, eu vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”
54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa oferece Missa pelas pessoas sem-teto que não podem se refugiar do coronavírus https://t.co/DjIvqhtK0l
— ACI Digital (@acidigital) April 2, 2020
Papa adia coleta para a Terra Santa devido ao coronavírus
Vaticano, 02/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco decidiu transferir a coleta para a Terra Santa, tradicionalmente realizada na Sexta-feira Santa, para 13 de setembro, perto da Festa da Exaltação da Cruz, para evitar que a epidemia de coronavírus COVID-19 e as medidas de confinamento provoquem uma queda nas doações fundamentais para manter a vida das comunidades cristãs.
A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 2 de abril, por meio de um comunicado da Congregação para as Igrejas Orientais.
O comunicado explica que “a atual situação de pandemia de Covid-19 afeta muitas nações. Em muitas delas foram estabelecidas medidas preventivas que impedem a celebração comunitária habitual dos ritos da Semana Santa”.
"As comunidades cristãs na Terra Santa, também elas expostas ao risco de contágio e que, muitas vezes, vivem em contextos muito sofridos, todos os anos beneficiam da generosa solidariedade dos fiéis de todo o mundo".
Essa ajuda é fundamental "para poderem continuar a sua presença evangélica, além de manterem as escolas e as estruturas de assistência abertas a todos os cidadãos, em favor da educação humana, da convivência pacífica e do cuidado especialmente dos mais pequeninos e mais pobres".
Por esta razão, "o Santo Padre Francisco aprovou a proposta de que a Coleta da Terra Santa, para o ano de 2020, seja colocada no domingo, 13 de setembro, na proximidade da celebração da Exaltação da Santa Cruz".
"Tanto no Oriente como no Ocidente, a celebração que recorda a descoberta da Relíquia da Cruz por parte de Santa Helena e também o início do culto público em Jerusalém com a construção da Basílica do Santo Sepulcro será um sinal da esperança e da salvação redescoberta depois da Paixão à qual muitos povos estão agora associados, além de ser sinal da proximidade solidária manifestada com aqueles que continuam vivendo o Evangelho de Jesus na Terra onde ‘tudo teve início’", conclui o comunicado.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Na Sexta-feira Santa a Igreja rezará esta oração pelas vítimas do coronavírus https://t.co/v4CCmRxr1H
— ACI Digital (@acidigital) April 1, 2020
EUA: Juízes anulam ordens estatais que limitam abortos durante pandemia
WASHINGTON DC, 02/04/2020 (ACI).- Na segunda-feira, juízes federais do Texas, Alabama e Ohio (Estados Unidos) suspenderam as ordens estaduais que limitariam ou impediriam completamente certos abortos durante a pandemia de coronavírus COVID-19.
Na segunda-feira, 30 de março, um tribunal federal do Distrito Oeste do Texas emitiu uma liminar temporária contra a ordem estadual que designa a maioria dos abortos no estado como procedimentos não essenciais. Em 22 de março, o governador Greg Abbott assinou uma ordem executiva que suspendia cirurgias não essenciais e procedimentos médicos no estado, a fim de liberar recursos para os hospitais combaterem a pandemia de COVID-19.
O procurador-geral do estado do Texas, Ken Paxton, depois esclareceu que a ordem incluía a maioria dos abortos como procedimentos não essenciais, permitindo abortos apenas quando a vida ou a saúde da mãe estavam em risco.
Uma coalizão de prestadores de serviços de aborto, incluindo a Planned Parenthood, o Center for Reproductive Rights e o Projeto Lawyering, entrou com uma ação contra a ordem executiva, dizendo que a aplicação da ordem por parte de Paxton foi um "esforço descarado para explorar uma crise de saúde pública para avançar com uma agenda extrema contra o aborto”.
Na segunda-feira, o promotor Paxton disse que estava "profundamente decepcionado" com a decisão e procuraria uma revisão de apelação "para garantir que os profissionais médicos da linha de frente tenham os suprimentos e equipamentos de proteção de que precisam desesperadamente".
Em um relatório apresentado na segunda-feira ao Tribunal Distrital do Oeste do Texas, Abbott argumentou que o estado "enfrenta sua pior emergência de saúde pública em mais de um século" e que a ordem do governador ajudaria a conter a propagação do coronavírus através de contato humano desnecessário e liberação de recursos, incluindo equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde.
"Mas os demandantes, diversas clínicas de aborto e um médico abortista, estão pedindo a este Tribunal que lhes conceda uma isenção especial, reivindicando o direito de esgotar ou comprometer os valiosos recursos do EPP e a capacidade do hospital em nome de proporcionar abortos. Não têm direito a um tratamento especial”, argumentou Paxton.
Nos estados de Ohio e Alabama, os juízes federais interromperam a execução de ordens estaduais semelhantes, que suspendem o aborto por serem considerados como procedimentos não essenciais.
A Planned Parenthood e outros provedores de aborto também entraram com ações judiciais para bloquear pedidos semelhantes em Iowa, Indiana e Oklahoma.
Por sua parte, autoridades do Havaí, Illinois, Massachusetts, Minnesota, Nova Jersey e Oregon disseram que os abortos podem continuar. Em Utah, o julgamento sobre a necessidade médica de um aborto será deixado ao médico, disse um porta-voz do Departamento de Saúde de Utah ao site pró-aborto Rewire News.
No estado de Kentucky, o procurador-geral também se uniu a essa controvérsia nacional. Em 27 de março, o promotor Daniel Cameron alegou que “os provedores de aborto devem se juntar aos milhares de outros profissionais médicos em todo o estado para suspender os procedimentos eletivos, a menos que a vida da mãe esteja em risco, para proteger a saúde de seus pacientes e atrasar a propagação do coronavírus".
Do mesmo modo, fez um pedido ao secretário interino de Saúde e Serviços à Família de Kentucky, Eric Friedlander, para que certifique que os provedores de abortos não são essenciais segundo a ordem executiva do governador, que proíbe procedimentos médicos não essenciais.
Segundo Cameron, a certificação ajudaria a cumprir os objetivos de conservar os suprimentos médicos e promover o "distanciamento social" considerado necessário para conter a propagação do coronavírus.
"O secretário interino Friedlander está na linha de frente da luta contra a pandemia de COVID-19 e tenho certeza de que ele entende, melhor do que ninguém, a necessidade de colocar fim aos procedimentos de aborto durante esta crise de saúde", afirmou Cameron, acrescentando que "a certificação ativará imediatamente a ação de nosso escritório para interromper os procedimentos eletivos durante a pandemia".
A única clínica de aborto remanescente no estado é EMW Women’s Surgical Center em Louisville, que continua realizando abortos.
Os legisladores estaduais propuseram um projeto de lei para permitir que o escritório do procurador-geral prossiga com ações legais sem uma certificação do departamento de serviços familiares e de saúde, informa WLKY, afiliada da CBS.
O Senado estadual poderia considerar na quarta-feira a legislação: Projeto 451 da Câmara. Uma emenda poderia proibir abortos durante a resposta ao surto de pandemia.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Reino Unido reverte política mais uma vez e permitirá tomar pílulas abortivas em casa https://t.co/U8MNWVlq5p
— ACI Digital (@acidigital) April 1, 2020
Sacerdote relata a situação da Faixa de Gaza diante da expansão do coronavírus
REDAÇÃO CENTRAL, 02/04/2020 (ACI).- Pe. Gabriel Romanelli é o pároco da única igreja católica na Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo movimento islâmico do Hamas e onde o coronavírus COVID-19 não se espalhou muito, afirmou o sacerdote, graças ao bloqueio exercido pelo governo de Israel.
O bloqueio israelense "permitiu 'maior controle' sobre as entradas e favoreceu a 'contenção' da epidemia na Faixa de Gaza", disse Pe. Gabriel Romanelli, sacerdote argentino do Verbo Encarnado em Gaza, a Asia News, em 31 de março.
O bloqueio israelense existe há 13 anos na Faixa de Gaza, uma situação que afetou a vida de muitos refugiados palestinos, incluindo a minoria cristã, que enfrenta diariamente conflitos armados, violência e pobreza.
No entanto, por causa da pandemia mundial de COVID-19, o bloqueio teve “pela primeira vez um efeito positivo”, porque “permitiu maior controle sobre as entradas” das pessoas e, com isso, conseguiu conter a pandemia, afirmou Pe. Romanelli a Asia News.
"Aqui, a liberdade é limitada e pouco mudou", disse o sacerdote a Asia News. "Essa quarentena não nos pegou de surpresa, nem afetou o ânimo dos cidadãos, porque vivem com as restrições há anos", acrescentou.
Do mesmo modo, Pe. Romanelli disse que, embora a Igreja sempre aconselhe as autoridades, a respeito das normas “devemos admitir que as pessoas estão acostumadas a ficar em casa, de modo que não há casos particulares de depressão ou de vidas que foram alteradas” pelo isolamento social decretado por causa do coronavírus.
Por isso, informou que "a população 'não vive essa situação com ansiedade', pois está acostumada 'às restrições'" que hoje Israel estendeu a todos os países de fronteira, mas está "‘tomando consciência’ da gravidade da situação em outras partes, como na Itália ou na Espanha", sobretudo porque o vírus chegou a Gaza, apesar de "'não ter um porto ou um aeroporto', nem fronteiras com livre acesso, ou turismo e peregrinações religiosas".
O coronavírus "causou verdadeiros estragos" em outras partes do mundo, disse Pe. Romanelli, e em Gaza "novos casos também estão surgindo todos os dias. Há uma semana, eram dois; agora são 12”. Além disso, "as aulas foram suspensas, os horários de trabalho foram reduzidos e inclusive nossa paróquia", na medida do possível, favorece "a modalidade de trabalho remoto".
Segundo informa Asia News, as autoridades muçulmanas do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, proibiram encontros públicos, por isso fecharam as escolas, universidades, parques públicos e locais de culto, incluindo mesquitas.
Segundo o Hamas, os "dois milhões de habitantes" estão "estáveis" e "seguros" por estarem em quarentena.
No entanto, a situação precária do sistema de saúde "desperta temor" diante de uma possível crise, uma vez que só existem 70 leitos de terapia intensiva disponíveis e 62 respiradores. Por isso, "as ONGs e ativistas pelos direitos humanos exigem o fim das restrições que impedem a entrada de ajuda humanitária e de médicos", assinalou Asia News.
Neste tempo de crise em Gaza, também há notícias positivas: “dois jovens palestinos de Beit Lahia, no norte da Faixa, reconstruíram uma antiga fábrica e converteram a produção para fabricar materiais de proteção e, assim, conter a propagação do novo coronavírus”, assinalou Asia News. Isso também favoreceu "os funcionários que trabalham no local", pois "eles estavam desempregados há anos", acrescentou.
Por sua parte, Pe. Romanelli declarou que o administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, e as autoridades religiosas na região "tomaram as medidas necessárias a tempo". Por exemplo, "há um mês, as atividades dos grupos paroquiais foram suspensas e, para as Missas, também há restrições", assinalou Asia News.
“Quem quiser ir à igreja pode rezar, mas é aconselhável ficar em casa. Visitamos doentes e idosos, e também começamos a visitar famílias e levar a Eucaristia. As celebrações são transmitidas online e no próximo domingo, Domingo de Ramos, depois da Missa, iremos pelas casas para distribuir os ramos de oliveira", disse Pe. Romanelli.
"Embora a situação seja difícil, tentamos manter o espírito", disse o pároco. "A providência não nos abandona, sabemos bem, muitas vezes temos que enfrentar a falta de comida, água potável ou eletricidade, mas ainda tentamos levar a vida", acrescentou.
Pe. Romanelli também disse que “o fato de não podermos frequentar a igreja não nos impede de rezar, mas acontece o contrário” e incentivou os afetados. "Isso é uma provação e vai passar, não devemos nos deixar vencer pelas circunstâncias e temos que manter a rotina ", concluiu.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Fecham a única igreja católica do Afeganistão devido ao coronavírus https://t.co/S92PYDpOHF
— ACI Digital (@acidigital) March 31, 2020
Bispo propõem estes “sinais exteriores de fé” para viver a Semana Santa em casa
Lisboa, 02/04/2020 (ACI).- O Bispo do Funchal, (Portugal), Dom Nuno Brás, propôs alguns “sinais exteriores de fé” para que os católicos vivam a Semana Santa em suas casas, uma vez que as celebrações nas Igrejas não poderão ter a presença do povo, devido à quarentena pela pandemia do coronavírus COVID-19.
Assim, em uma nota pastoral sobre a Celebração da Páscoa, o Prelado sugeriu que, no Domingo de Ramos, os fiéis coloquem na porta de suas casas “uma cruz (construída com madeira, com ramos de árvores ou com outro material), e que, no Domingo de Páscoa, a ornamentem com flores (se não for possível de outro modo, com flores de papel feitas pelas crianças)”.
Pediu ainda que enviem “para o Facebook da diocese uma fotografia da cruz gloriosa”.
Para o Sábado Santo, Dom Nuno convidou a que, às 22h, “coloquem numa janela de casa uma vela ou acendam as luzes da habitação”.
“Cada família, cada lar, não deixará certamente de procurar viver e celebrar a Páscoa como Igreja Doméstica”, assinalou o Bispo do Funchal, o qual convida todos a acompanharem a transmissão das celebrações pelos meios de comunicação e sugere ainda que sigam o subsídio “Tríduo Pascal em Família”, produzido por Pe. Ricardo Figueiredo e publicado pela Editora Paulus.
Em sua nota pastoral, Dom Nuno Brás explicou que “a Páscoa é o centro das celebrações cristãs, o centro do ano litúrgico. Nela celebramos a morte e a ressurreição de Jesus, que tornou a nossa morte em esperança de vida eterna, e celebramos, também, o nosso baptismo, quer dizer: a vida de Cristo ressuscitado que, por meio do Espírito Santo, dá vida divina à nossa existência”.
O Prelado recordou a pergunta feita pelos apóstolos a Jesus: “onde queres que façamos os preparativos para a Páscoa?”. “Estou seguro de que, este ano, a resposta que Jesus nos dá é: ‘em tua casa, com aqueles com quem vives este tempo de quarentena’”, respondeu.
Nesse sentido, assinalou que “nos tempos em que vivemos somos chamados a ser Igreja, mesmo e sobretudo em nossas casas, fazendo o bem, sendo responsáveis por todos, escutando a Palavra de Deus, assistindo às celebrações através dos meios de comunicação e comungando espiritualmente”.
Por fim, exortou a que, “como quer que seja, vivamos a Páscoa do Senhor, a Sua morte e ressurreição. Sejamos um testemunho credível de Jesus e ajudemo-nos todos uns aos outros a passar este momento difícil da nossa vida. Não nos afastemos de Deus. Não passemos estes dias sem celebrar a Ressurreição, a Sua e nossa vitória sobre a morte”.
Confira também:
Bispos brasileiros propõem pontos para viver o Domingo de Ramos em casa https://t.co/U9GYtX3AAW
— ACI Digital (@acidigital) March 30, 2020
Famílias cristãs na Terra Santa sofrem crise de trabalho por ausência de peregrinos
JERUSALÉM, 02/04/2020 (ACI).- A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) relatou que muitas famílias cristãs residentes na Terra Santa sofrem uma aguda crise de trabalho devido ao fechamento de fronteiras e à quarentena por causa do coronavírus COVID-19.
Devido à pandemia de COVID-19 e às medidas de confinamento ou isolamento social obrigatórias decretadas por países ao redor do mundo, incluindo aqueles que abrangem a Terra Santa, as famílias cristãs que vivem do turismo foram afetadas pela ausência de peregrinos e por não conseguirem sair para procurar novos empregos fora do território.
"Sem peregrinos, não há trabalho para ninguém", lamenta Pe. Ibrahim Faltas, um dos responsáveis das relações com a Autoridade Palestina e com Israel para a custódia da Terra Santa, assinala ACN. "Essa carência fará com que muitos cristãos sofram, especialmente em Belém, dado que muitos trabalham no turismo", acrescentou.
Pe. Alberto Joan Pari, outro responsável pela Custódia, declarou à ACN que as lojas de lembranças e artesanato e as empresas de transporte (táxis, ônibus, aluguel de carros) foram "seriamente afetadas" pela falta de clientes e porque todas as ‘Casa Nova’, casas de hóspedes gerenciadas pela Ordem Franciscana na Terra Santa, estão fechadas.
“Com o fechamento obrigatório de todos os hotéis, bares e restaurantes, a maioria de nossos funcionários está em casa sem trabalho. Uma situação semelhante ocorreu no passado durante as intifadas. Não sabemos como poderemos pagar salários a todos durante muito tempo", assinalou Pe. Pari, acrescentando que "aqueles que criaram pequenas empresas familiares não são fortes o suficiente para suportar tal golpe”.
Pe. Pari explicou à ACN que, no passado, quando viveram episódios de guerra na Terra Santa, algumas pessoas conseguiam "encontrar emprego temporário em outros setores diferentes do turismo"; no entanto, com a pandemia, é impossível arriscar a "mover-se geograficamente para procurar outras ocupações".
Do mesmo modo, Pe. Pari teme que a situação piore para os cristãos locais com o adiamento da coleta na Sexta-feira Santa, pois "os danos causados representariam 80% de nossa renda". Ele explicou que esta coleta "é uma das principais fontes de financiamento para manter os Lugares Santos, acolher os peregrinos e apoiar a Igreja local em Jerusalém e no Oriente Médio em seus esforços para que os cristãos permaneçam nesses países".
Nesta quinta-feira, 2 de abril, o Papa Francisco decidiu transferir a coleta para a Terra Santa, tradicionalmente realizada na Sexta-feira Santa, para 13 de setembro, perto da Festa da Exaltação da Cruz, para evitar que a epidemia de coronavírus COVID-19 e as medidas de confinamento provoquem uma queda nas doações fundamentais para manter a vida das comunidades cristãs.
Diante da crise, Pe. Ibrahim assinalou que nestes dias começaram a apoiar as famílias mais necessitadas e que “as doações e as ofertas serão bem-vindas quando estas sejam possíveis”; no entanto, reconheceu que para a Igreja local também "será difícil ajudar as pessoas".
Por isso, o sacerdote pediu "apoio na oração e incentivou os peregrinos a retornarem a esta terra o mais rápido possível". Pe. Pari assegurou que "os irmãos da Terra Santa responderão às orações com as suas nos Lugares Santos por todos aqueles que sofrem com o vírus".
Sobre as igrejas e santuários da Terra Santa, Pe. Pari explicou que "todos os dias há reuniões dos chefes das igrejas e as decisões são feitas progressivamente" e que, desde 12 de março, o Escritório Franciscano de Peregrinos em Jerusalém cancelou todas as Missas "reservadas por grupos de peregrinos em todos os santuários". Disse que as igrejas e santuários em Israel estão abertos no momento, mas apenas dez pessoas podem participar em uma liturgia.
Há mais de duas semanas, as autoridades palestinas colocaram em quarentena a cidade de Belém, motivo pelo qual as escolas e universidades, mesquitas e igrejas estão completamente fechadas, incluindo a Basílica da Natividade, fechada temporariamente desde 5 de março, uma situação particular que só acontecia "em caso de guerra ou cerco", como foi a última vez em 2002, acrescentou.
Em relação a Jerusalém, Pe. Ibrahim informou à ACN que até 27 de março "um mínimo de lojas de carne ou comida estavam abertas", mas a maioria delas estava fechada e as ruas vazias e sem peregrinos, situação que há um mês era impensável.
“Quando pensa que, há apenas um mês, não havia lugar para os peregrinos dormirem! O fluxo estava sendo muito alto. Hoje não há mais ninguém, os últimos peregrinos norte-americanos foram embora na semana passada", assinalou Pe. Ibrahim.
Em relação à Páscoa, o porta-voz das autoridades cristãs em Jerusalém, Wadie Abunassar, disse à AFP que as autoridades israelenses decidiram fechar a Basílica do Santo Sepulcro, no dia 25 de março, por uma semana e que esperam reabri-la o mais rápido possível, assinalou ACN.
Da mesma forma, ACN disse que o Patriarcado Latino de Jerusalém indicou em seu site que as comemorações da Semana Santa e da Páscoa deste ano devem estar marcadas "por medidas preventivas e restritivas". Por esse motivo, Pe. Pari disse à ACN que “provavelmente não haverá celebração pública” e, portanto, não haverá peregrinos.
Segundo fontes da ACN, uma europeia residente em Jerusalém que trabalha em uma agência de peregrinação disse que cancelou "todos os grupos de peregrinos programados para o final de abril, incluindo a Páscoa, que normalmente marca a primeira alta temporada do ano", e que outros colegas cancelaram até agosto, e espera-se que a situação se normalize para a próxima alta temporada do ano, de setembro a outubro.
A trabalhadora incentivou a confiar "no Senhor, tudo está em suas mãos, mesmo que estejamos passando por um momento em que é mais difícil entender e aceitar".
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa adia coleta para a Terra Santa devido ao coronavírus https://t.co/wDtNWR40bV
— ACI Digital (@acidigital) April 2, 2020
Papa prorroga suspensão da atividade judicial do Vaticano devido ao coronavírus
Vaticano, 02/04/2020 (ACI).- O Papa Francisco decidiu prorrogar a suspensão da atividade judicial no Estado da Cidade do Vaticano até o próximo dia 4 de maio de 2020 para impedir o agravamento da epidemia de coronavírus COVID-19.
A suspensão da atividade judicial foi adotada inicialmente até o próximo dia 3 de abril, em virtude do Rescriptum ex audientia SS.mi, de 18 de março de 2020, que previa medidas extraordinárias e urgentes para combater a emergência epidemiológica do COVID-19 e conter seus efeitos negativos no desenvolvimento da atividade judicial.
O Santo Padre promulgou o rescrito desta medida para sua prorrogação através de sua publicação em L'Osservatore Romano e no comentário oficial da Acta Apostolicae Sedis.
No rescrito de 18 de março, especificava-se que a medida “não se aplica às atividades de investigação e, de modo mais geral, antecedentes ao debate, nem em relação aos procedimentos que precisam ser tratados por motivos de urgência”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa protege a independência do poder judiciário no Vaticano https://t.co/GxybgP3zpL
— ACI Digital (@acidigital) March 17, 2020
Detectam um novo caso de coronavírus entre funcionários do Vaticano
Vaticano, 02/04/2020 (ACI).- A Sala de Imprensa da Santa Sé informou nesta quinta-feira, 2 de abril, um novo caso de coronavírus COVID-19 entre os funcionários do Vaticano.
Segundo assinalou o diretor da Sala de Imprensa, Matteo Bruni, por meio de uma declaração aos meios credenciados ao Vaticano, esta é uma pessoa que já estava em isolamento desde a metade de março, pelo fato de sua esposa ter resultado positivo em um hospital onde trabalhava.
Com esse novo positivo, já são sete casos positivos de coronavírus entre os funcionários do Vaticano, um deles que estava servindo na Casa Santa Marta, onde mora o Papa Francisco.
Matteo Bruni também esclareceu que, "como todas as realidades institucionais, os vários órgãos e dicastérios da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, prosseguem apenas com as atividades essenciais, necessárias e inadiáveis, adotando claramente, na máxima medida do possível, as medidas já comunicadas anteriormente, que incluem o trabalho remoto e critérios de escala, a fim de salvaguardar a saúde dos funcionários”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Cardeal de Burkina Faso é o primeiro purpurado africano com coronavírus https://t.co/UhNgcpmsmp
— ACI Digital (@acidigital) April 1, 2020
Peçamos a São João Paulo II que interceda pelo fim do coronavírus, incentiva Cardeal
VARSOVIA, 02/04/2020 (ACI).- O Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário pessoal do Papa João Paulo II por mais de 40 anos, pediu aos fiéis que acendam hoje uma vela e peçam ao santo polonês que interceda pelo fim da pandemia do coronavírus em todo o mundo.
"Peço a vocês, queridos irmãos e irmãs, que nos unamos novamente a ele no 15º aniversário do trânsito de João Paulo II à Casa do Pai. Peço-lhes que não falte ninguém nesta comunidade espiritual, no dia 2 de abril às 21h37. Que nossa oração de confiança se eleve ao céu”, incentivou o Purpurado polonês.
O horário corresponde às 16h37 de Brasil, Chile e Argentina; 20h37 de Portugal; 13h37 de México, Costa Rica e Nicarágua; 14h37 de Peru, Equador e Colômbia; 15h37 de Miami; e a mesma hora da Polônia na Espanha e Itália.
“Quando há 15 anos, São João Paulo II partiu à Casa do Pai, na Praça de São Pedro, nas igrejas e capelas ao redor do mundo, nas praças da cidade e nos cruzamentos das estradas, houve uma grande vigília de oração de milhões de corações humanos. Nossas ruas e templos se encheram do sussurro silencioso de pessoas que rezavam e queriam estar juntas neste dia. Uniram-se ao Papa moribundo para acompanhá-lo com seu amor e, assim, agradecer o presente de sua vida e santidade”, lembra o Cardeal.
Agora, com as ruas desertas por causa da quarentena pelo coronavírus, o Purpurado polonês afirma que "nos sentimos órfãos, mas podemos nos fortalecer mutuamente e buscar consolo em Deus, que é a fonte da Vida".
"Podemos, como naquele momento, ser capazes de permanecer no amor mútuo, na dor e no desejo comum a todos nós? Podemos buscar esperança e tirar forças da verdade que hoje não podemos encontrar fisicamente, mas nossa comunidade é real e existe apesar das portas fechadas de nossas casas?”, pergunta o Cardeal Dziwisz.
Por outro lado, a conta no Twitter do Episcopado Polonês informa que uma vigília de oração já está sendo realizada no Santuário de Jasna Gora para pedir pelo fim da pandemia.
Para hoje, o Cardeal propõe a seguinte oração:
Deus Todo-Poderoso, diante da pandemia que afetou a humanidade, renovamos com zelo o ato de confiar em Tua misericórdia, como fez São João Paulo II. A ti, Pai misericordioso, confiamos o destino do mundo e de cada pessoa. Humildemente te rogamos.
Abençoa todos aqueles que trabalham duro para que os doentes sejam tratados e os saudáveis protegidos contra o contágio. Restaura a saúde das pessoas afetadas, dá paciência às pessoas em quarentena e leva os mortos para o teu lar.
Fortalece o sentido de responsabilidade das pessoas saudáveis por si mesmas e pelos demais, para que observem as restrições necessárias e ajudem os necessitados.
Renova nossa fé para que possamos superar os momentos difíceis com Cristo, seu Filho, que se fez homem por nós e está conosco todos os dias.
Derrama teu Espírito sobre nossa nação e o mundo inteiro, para que aqueles que se uniram na luta contra a doença também se unam para louvar a Ti, Criador do universo, e, assim, lutar com zelo também contra o vírus do pecado que destrói os corações humanos.
Pai Eterno, pela dolorosa paixão e ressurreição de Teu Filho, tende piedade de nós e do mundo inteiro.
Maria, Mãe da Misericórdia, rogai por nós.
São João Paulo II, Santa Faustina e todos os santos, rogai por nós.
Amém.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Papa convida a confiar-se à Divina Misericórdia e a João Paulo II devido ao coronavírus https://t.co/oeWqUcRVux
— ACI Digital (@acidigital) April 1, 2020
Imagem do Senhor do Bonfim percorrerá as ruas de Salvador frente ao coronavírus
SALVADOR, 02/04/2020 (ACI).- Frente à pandemia do coronavírus, a imagem peregrina do Senhor do Bonfim percorrerá as ruas de Salvador (BA) nesta sexta-feira, repetindo um gesto que já ocorreu em outros momentos difíceis vividos pelos baianos, incluindo epidemias.
Segundo a Arquidiocese de Salvador, a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim decidiu realizar esta iniciativa de sair com a imagem pelas ruas da cidade por estar “atenta ao avanço da pandemia do novo coronavírus por todo o Brasil e aos apelos do povo”.
A programação terá início às 7h30, com a Missa na Basílica, sem a presença dos fiéis, a qual será transmitida pelas redes sociais oficiais da Arquidiocese de Salvador (Facebook: @ArquidioceseSalvador e Instagram: @ArquiSalvador), pelas redes sociais do Santuário (Facebook: @basilicasantuariodosenhordobonfim e Instagram: @bonfimsantuario), pelo canal de YouTube da WebTv do Bonfim e pela Rádio Excelsior da Bahia (AM 840).
Logo após, Às 8h,no adro da Igreja, o reitor da Basílica, Padre Edson Menezes da Silva, conduzirá a oração ao Senhor do Bonfim pela contenção da pandemia do COVID-19 (que pode ser conferida ao final desta matéria) e a bênção solene para a cidade de Salvador, que no completou 471 anos de fundação no dia 29 de março.
Em seguida, a imagem peregrina sairá em carro aberto e percorrerá as ruas de diversos bairros de Salvador. Conforme reforça a Arquidiocese, não será permitido que outros veículos acompanhem a peregrinação. Além disso, convida os fiéis a rezarem a oração pela contenção da pandemia e acenarem com panos brancos de suas janelas.
Senhor do Bonfim sai às ruas em momentos difíceis
Esta não será a primeira vez que a imagem do Senhor do Bonfim sairá pelas ruas de Salvador frente a uma situação difícil. A Arquidiocese baiana recorda em seu site que este gesto foi promovido em alguns momentos especiais, “geralmente em situações de epidemias e guerras ou de gratidão por graças alcançadas”.
Em 1842, por exemplo, “quando uma seca atingiu Salvador e região, os fiéis pediram que a imagem do Senhor do Bonfim fosse conduzida em procissão, num gesto de devoção e penitência”.
Desse modo, a imagem foi conduzida da Basílica até a Igreja do Convento de São Francisco, no Centro Histórico e retornou novamente à Basílica após a calamidade ter cessado.
Já em 1855, o povo voltou a recorrer ao Senhor do Bonfim frente à epidemia de “Colera-Morbus” que assolou a Bahia. Assim, a imagem foi conduzida em grande procissão penitencial até a Catedral Basílica, em 6 de setembro daquele ano.
Por isso, explica a Arquidiocese de Salvador, “os soteropolitanos atribuem ao Senhor do Bonfim, por intercessão de São Francisco Xavier, o fim dessa epidemia que matou milhares de pessoas”.
Outra ocasião se deu em 1942, quando, os fiéis conduziram a imagem do Senhor do Bonfim em uma grande procissão até a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, como um gesto de fé e esperança pelo fim da Segunda Guerra Mundial.
A Arquidiocese de Salvador ressalta que, “nessas ocasiões a imagem original é que foi retirada do altar-mor da Basílica”. Entretanto, agora, “para salvaguardar a imagem original de qualquer dano durante a procissão, a Devoção do Senhor do Bonfim, guardiã da sua imagem, conduzirá a imagem peregrina, que é uma réplica criada para ser transportada nas procissões e visitas do Senhor do Bonfim a outras cidades”.
A seguir, confira a oração ao Senhor Bom Jesus do Bonfim pela contenção do coronavírus:
Amado Jesus, Senhor do Bonfim, Filho unigênito de Deus Pai: Vós sois o nosso refúgio, o nosso amparo e a nossa fonte perene de misericórdia. Nestes 275 anos, tendes provado a vossa presença e proteção no meio de nós em todos os momentos, e principalmente nos momentos de aflição, de guerra, pestes e flagelos, quando, fragilizados pelo medo, reconhecendo a nossa impotência, aprendemos a recorrer a Vós.
Nos dias atuais, ameaçados pela ação de um vírus, sentindo-nos inseguros, mais uma vez, vos suplicamos: Não leveis em conta os nossos pecados, Senhor, mas dignai-vos vir em nosso auxílio, como já o fizestes em tantos momentos da história do nosso povo. Em 1842, quando a “grande seca” dizimava tantas vidas, Vossa imagem veneranda percorreu as ruas desta cidade; também em 1855, quando a terrível epidemia da “cólera mórbus” invadiu a Bahia, de forma violenta, ceifando milhares de vidas, fostes o fio condutor da fé e da vitória desse povo; e em 1942, quando a nação brasileira, fervorosamente rezava pelo fim da segunda guerra mundial, mais uma vez a vossa vitoriosa imagem afastou-nos do terrível inimigo.
Ó Senhor do Bonfim, vinde mais uma vez em nosso auxílio e volvei vossos olhos divinos para os nossos males. Livrai-nos dos ataques do coronavírus, que tem causado medo, dor e pânico à população. Guardai-nos, protegei-nos em Vossos braços e salvai-nos, pelo sinal da vossa Cruz. Nestes difíceis momentos, que Maria, Vossa Mãe, por Deus Pai escolhida e nossa mãe por Vós oferecida, esteja sempre ao nosso lado, orando conosco e intercedendo por nós, os seus filhos e filhas. Amém!
Confira também:
Reze a São José de Anchieta frente à pandemia do coronavírus com esta oração https://t.co/cGpOBfpJN5
— ACI Digital (@acidigital) April 2, 2020