Hoje é celebrada Santa Inês, padroeira das jovens, das noivas e da pureza
REDAÇÃO CENTRAL, 21/01/2020 (ACI).- Em 21 de janeiro, celebra-se a Festa de Santa Inês, padroeira das jovens, das noivas, das prometidas em matrimônio, da pureza e dos jardineiros. Em relação à santa, surgiu o costume dos cordeiros brancos, cuja lã se utiliza para fazer os pálios dos Arcebispos.
Seu nome em latim é “Agnes”, associado a “agnus”, que significa cordeiro. Segundo a história mais conhecida, Santa Inês era uma jovem formosa, rica e pretendida por muitos nobres romanos. Não aceitou nenhum, expondo que já estava comprometida com Cristo. Então, acusaram-na de ser cristã.
Foi levada a um prostíbulo, mas anjos e sinais celestes a protegeram. Então, puseram-na em uma fogueira que não a queimou. Finalmente, foi decapitada no ano 304.
Constantina, a filha do imperador Constantino, edificou uma basílica dedicada a ela na Via Nomentana e sua festa começou a ser celebrada em meados do século IV.
No tratado de Santo Ambrósio sobre as virgens, lê-se que por tradição sabe-se que Santa Inês morreu aos doze anos. Antes de seu martírio, manteve-se “inalterável ao ser arrastada por pesadas e estridente correntes”.
“Não tinha ainda idade para ser condenada, mas estava já madura para a vitória… Assim, foi capaz de dar fé das coisas de Deus uma menina que era incapaz legalmente de dar fé das coisas humanas, porque o Autor da natureza pode fazer que sejam superadas as leis naturais”, disse Santo Ambrósio.
Diz-se que o carrasco fez o possível para assustá-la e atrai-la com adulações porque muitos desejaram se casar com ela, mas Santa Inês respondeu: “Seria uma injúria para meu Esposo esperar a ver se eu gosto de outro; Ele me escolheu primeiro, Ele me terá. O que esperas, verdugo, para lançar o golpe? Pereça o corpo que pode ser amado com uns olhos aos quais não quero”.
A santa rezou e dobrou a nuca ante o verdugo que tremia a mão direita para dar o golpe, mas ela permanecia serena. “Em uma só vítima teve lugar um duplo martírio: o da castidade e o da fé. Permaneceu virgem e obteve a glória do martírio”, concluiu Santo Ambrósio.
Santa Inês é representada como uma menina ou jovem orando, com diadema na cabeça e uma espécie de estola sobre os ombros, em alusão ao pálio. É acompanhada por um cordeiro aos seus pés ou em seus braços e rodeada de uma pira, espada, palma e lírios.
Papa Francisco reafirma sua condenação ao antissemitismo
Vaticano, 21/01/2020 (ACI).- “Não me canso de condenar firmemente toda forma de antissemitismo”, expressou na segunda-feira, 20 de janeiro, o Papa Francisco em seu discurso diante de uma delegação do Centro Simon Wiesenthal, no Vaticano.
O Santo Padre destacou o trabalho deste centro, ativo em todo o mundo e dedicado a “combater toda forma de antissemitismo, racismo e ódio contra as minorias”, assim como a “manter viva a memória do holocausto”.
Nesse sentido, após recordar que em 27 de janeiro será comemorado 75 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, o Papa denunciou que “recentemente temos visto recrudescências bárbaras de antissemitismo”.
“Não me canso de condenar firmemente toda forma de antissemitismo. Para enfrentar o problema desde as raízes, também devemos nos comprometer a arar a terra na qual cresce o ódio, semeando nela a paz”, expressou em seu discurso.
O papa visitou em 2016 este campo de concentração, onde rezou em silêncio. O Santo Padre convidou as pessoas a “fazer silêncio para escutar o grito da humanidade que sofre”. Nesse centra de extermínio nazista, também morreu em 14de agosto de 1941 São Maximiliano Kolbe.
O silêncio “ajuda a preservar a memória. Se perdemos a memória, anulamos o futuro. O aniversário da indizível crueldade que a humanidade descobriu 75 anos atrás deve ser um chamado a fazer silêncio e fazer memória. É necessário para não nos tornar indiferentes”, afirmou.
Do mesmo modo, em seu discurso, Francisco reiterou a importância da integração, da busca e da compreensão do outro. “É urgente reintegrar os marginalizados, estender a mão aos que estão distantes, sustentar os descartados por falta de meios e dinheiro, ajudar os que são vítimas da intolerância e da discriminação”, assinalou.
Finalmente, o Papa Francisco recordou aos membros do Centro Simon Wiesenthal que a declaração Nostra Aetate recorda que “nós, judeus e cristãos, temos um rico patrimônio espiritual comum que devemos descobrir cada vez mais para coloca-lo a serviço de todos”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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Detido em 2007, autoridades libertam bispo por apenas alguns dias
PEQUIM, 21/01/2020 (ACI).- As autoridades da China libertaram por alguns dias um bispo fiel à Igreja que esteve detido desde 2007 e que voltará a ser preso em breve.
Segundo ‘Asia News’, as autoridades libertaram Dom Agostino Cui Tai, Bispo de Xuanhua, na província de Hebei, o qual será detido novamente assim que sejam concluídas as celebrações pelo Ano Novo chinês, que começam em 24 de janeiro.
A polícia permitiu que o Prelado passe as festas com sua irmã idosa.
Dom Cui Tai, de 69 anos, é reconhecido pela Santa Sé, mas não pelo governo comunista chinês, que o pressiona para assinar a adesão à igreja “independente” ou oficial.
A prisão do Bispo em 2007 aconteceu de maneira ilegal, sem nenhum tipo de processo jurídico.
Durante esses anos, o Bispo foi frequentemente preso em vários centros de detenção secretos ou em hotéis, ou levado para “viagens” forçadas acompanhadas por funcionários do governo.
No país asiático existe a Associação Patriótica Católica Chinesa, controlada pelo governo, e a Igreja clandestina, subterrânea ou não oficial, que se mantem fiel à Santa Sé.
Na prática, disse em 2019 Pe. Bernardo Cervellera, especialista m Igreja Católica na China e editor da agência de notícias ‘Asia News’, mais do que uma “reconciliação” entre a Associação Patriótica e a Igreja clandestina ou subterrânea, com o acordo provisório entre China e Vaticano para a nomeação de bispos assinado em 2018, “há uma grande pressão sobre a comunidade subterrânea com forte interferência na vida da Igreja”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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Papa Francisco pede que a pessoa humana seja colocada no centro da política
Vaticano, 21/01/2020 (ACI).- O Papa Francisco recordou a obrigação moral de “situar a pessoa humana – em vez da mera busca de poder e benefício – no centro da política pública”.
O Santo Padre fez esta afirmação em uma mensagem ao presidente executivo do Fórum Econômico Mundial (FEM), Klaus Schwab, por ocasião da reunião anual que acontece de 21 a 24 de janeiro em Davos – Klosters (Suíça).
Na mensagem entregue pelo prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, que é o representante da Santa Sé neste evento, o Pontífice pede aos participantes que tenham “presente a alta a responsabilidade moral que recai sobre cada um de nós na hora de buscar o desenvolvimento integral de todos os nossos irmãos e irmãs, incluindo os das gerações futuras”.
“A consideração primordial, que nunca deve ser esquecida, é que somos todos membros de uma única família humana. A obrigação moral de cuidar uns dos outros surge deste fato, assim como o princípio correlativo de situar a pessoa humana – em vez da mera busca de poder e benefício – no centro da política pública”, assinalou o Pontífice.
“Portanto, é necessário ir além dos enfoques tecnológicos ou econômicos em curto prazo e ter plenamente em consideração a dimensão ética na busca de soluções aos problemas atuais ou na proposta de iniciativas para o futuro”, assinalou o Santo Padre.
“Frequentemente, as visões materialistas ou utilitarista, às vezes ocultas, às vezes aplaudidas, conduzem a práticas e estruturas, motivadas em grande parte ou mesmo unicamente pelo interesse próprio, que consideram os demais como um meio para alcançar um fim e implicam uma falta de solidariedade e caridade que, por sua vez, leva à verdadeira injustiça, enquanto um desenvolvimento humano verdadeiramente integral só pode prosperar quando todos os membros da família humana são incluídos na busca pelo bem comum e contribuem para ele. Ao buscar o verdadeiro progresso, não se deve esquecer que atropelar a dignidade de outra pessoa está, de fato, enfraquecendo o próprio valor”, acrescentou.
Finalmente, o Santo Padre afirmou aos participantes: “Reconhecendo as conquistas dos últimos cinquenta anos, espero que os participantes do Fórum de hoje, e dos que serão realizados no futuro, tenham em mente a alta responsabilidade moral que recai sobre cada um de nós na hora de buscar o desenvolvimento integral de todos os nossos irmãos e irmãs, incluindo os das gerações futuras”.
“Renovo meus fervorosos desejos por um encontro frutífero e invoco sobre todos vocês bênçãos divinas de sabedoria”, concluiu.
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Papa Francisco: Os dons do Senhor não se compram
Vaticano, 21/01/2020 (ACI).- Em sua homilia na Missa celebrada nesta terça-feira, 21 de janeiro, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu que “o ser cristão, o ser batizados, o ser ordenados sacerdotes e bispos é pura gratuidade”, porque “os dons do Senhor não se compram”.
Assim indicou o Santo Padre ao refletir sobre a Primeira Leitura da liturgia de hoje, do Primeira Livro de Samuel, na qual se relata a unção de Davi.
O Papa assinalou que, entre os homens, foi escolhido o mais novo, “o mais limitado, que não tinha títulos, não tinha nada”, e isso mostra “a gratuidade da eleição de Deus”.
Quando Deus escolhe, mostra a sua liberdade e a gratuidade. Pensemos todos nós que estamos aqui: por que o Senhor escolheu a nós? ‘Não, porque somos de uma família cristã, de uma cultura cristã…’. Não. Muitos de família cristã e de cultura cristã rejeitam o Senhor, não querem. Mas então por que estamos aqui, escolhidos pelo Senhor? Gratuitamente, sem qualquer mérito, gratuitamente. O Senhor nos elegeu gratuitamente. Nós não pagamos nada para nos tornar cristãos. Nós sacerdotes, bispos, não pagamos nada para nos tornar sacerdotes e bispos – pelo menos eu penso assim, não? Porque existem sim aqueles que querem ir em frente na chamada carreira eclesiástica, que se comportam de modo simoníaco, buscam influências para se tornar aqui, lá, lá... os galgadores. Não? Não, mas isso não é cristão. O ser cristão, o ser batizados, o ser ordenados sacerdotes e bispos é pura gratuidade. Os dons do Senhor não se compram”, afirmou o Papa.
Nesse sentido, o Santo Padre exortou a “ser santos” e acrescentou que a santidade cristã é “custodiar o dom, nada mais", comportando-se de tal modo “que o Senhor sempre permaneça com o dom”.
“Na vida cotidiana, nas tarefas, no trabalho, tantas vezes para ter um posto mais alto, se fala com esse funcionário, se fala com esse governante, falamos com este aqui... porque... ‘mas diga ao chefe para me promover...’. Não é dom; isso é carreirismo. Mas o ser cristão, o ser sacerdotes, o ser bispos é somente um dom. E assim se entende nossa atitude de humildade, aquilo que devemos ter, sem nenhum mérito. Devemos somente custodiar este dom, para que não se perca”, pediu.
Desse modo, o Pontífice recordou que “todos somos ungidos pela eleição do Senhor; custodiar esta unção que nos fez cristãos, nos fez sacerdotes, nos fez bispos” e acrescentou que “esta é a santidade. As outras coisas não servem. A humildade de custodiar. E assim, o dom... qual é o grande dom de Deus? O Espírito Santo! Quando o Senhor nos elegeu, ele nos deu o Espírito Santo. E isso é pura graça, é pura graça. Sem mérito nosso”.
Por isso, o Papa Francisco pediu em sua homilia que não esqueçam o povo de Deus, porque, “se nós cristãos esquecemos o povo de Deus, também o povo não crente, se nós sacerdotes esquecemos nosso rebanho, se nós bispos esquecemos isso e nos sentimos mais importantes que os outros, renegamos o dom de Deus” e acrescentou que é como dizer ao Espírito Santo: “Mas Tu vais, vais, vais tranquilo na Trindade, repousa-Te, que eu consigo sozinho”. Por isso, o Papa ressaltou que “isso não é cristão. Isso não é custodiar o dom”.
Leitura comentada pelo Papa Francisco
1 Samuel 16,1-13
Naqueles dias, 1o Senhor disse a Samuel: “Até quando ficarás chorando por causa de Saul, se eu mesmo o rejeitei para que não reine mais sobre Israel? Enche o chifre de óleo e vem, para que eu te envie à casa de Jessé de Belém, pois escolhi um rei para mim entre os seus filhos”.
2Samuel ponderou: “Como posso ir? Se Saul o souber, vai me matar”. O Senhor respondeu: “Tomarás contigo uma novilha da manada, e dirás: ‘Vim para oferecer um sacrifício ao Senhor’. 3Convidarás Jessé para o sacrifício. Eu te mostrarei o que deves fazer, e tu ungirás a quem eu te designar”. 4Samuel fez o que o Senhor lhe disse, e foi a Belém. Os anciãos da cidade vieram-lhe ao encontro, e perguntaram: “É de paz a tua vinda?” 5“Sim, é de paz”, respondeu Samuel. Vim para fazer um sacrifício ao Senhor. Purificai-vos e vinde comigo, para que eu ofereça a vítima”. Ele purificou então Jessé e seus filhos e convidou-os para o sacrifício. 6Assim que chegaram, Samuel viu a Eliab, e disse consigo: “Certamente é este o ungido do Senhor!” 7Mas o Senhor disse-lhe: “Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque eu o rejeitei. Não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração”. 8Então Jessé chamou Abinadab e apresentou-o a Samuel, que disse: “Também não é este que o Senhor escolheu”. 9Jessé trouxe-lhe depois Sama, e Samuel disse: “A este tampouco o Senhor escolheu”.
10Jessé fez vir seus sete filhos à presença de Samuel, mas Samuel disse: “O Senhor não escolheu a nenhum deles”. 11E acrescentou: “Estão aqui todos os teus filhos?” Jessé respondeu: “Resta ainda o mais novo, que está apascentando as ovelhas”. E Samuel ordenou a Jessé: “Manda buscá-lo, pois não nos sentaremos à mesa, enquanto ele não chegar”. 12Jessé mandou buscá-lo. Era ruivo, de belos olhos e de formosa aparência. E o Senhor disse: “Levanta-te, unge-o: é este!” 13Samuel tomou o chifre com óleo e ungiu Davi na presença de seus irmãos. E a partir daquele dia, o espírito do Senhor se apoderou de Davi. A seguir, Samuel se pôs a caminho e voltou para Ramá.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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5 santos que te ajudarão contra a depressão
REDAÇÃO CENTRAL, 21/01/2020 (ACI).- A terceira segunda-feira de janeiro de cada ano é lembrada como a “Blue Monday”, o dia mais triste do ano. A escolha desta data remonta a 2005, quando o professor da escola de psicólogos da Universidade de Cardiff, Cliff Arnall, indicou que por uma fórmula matemática este dia é o mais triste.
Muitas organizações usam essa data, que se afirma que nasceu realmente de uma campanha publicitária, para recordar a importância da saúde mental, especialmente diante da doença da depressão, e oferecer apoio às pessoas que a padecem.
Esta enfermidade não é distante dos fiéis de Deus e, neste artigo, apresentamos cinco santos que podem ajudar na luta contra a depressão.
1. São Francisco de Sales
São Francisco de Sales foi conhecido como o santo da amabilidade. Quando era muito jovem, começou a ter o pensamento constante sobre sua própria condenação, estando certo de que iria para o inferno.
Este pensamento incessante o levou a perder o apetite e sofrer noites contínuas de insônia, repercutindo em sua saúde. São Francisco perdeu muito peso e temiam que enlouquecesse pela falta de sono.
Então, disse a Deus: “Não me interessa que me mandes todos os suplícios que queiras, contanto que me permitas seguir te amando sempre”. Na igreja de Santo Estêvão, em Paris, ajoelhado diante da imagem da Virgem, pronunciou a famosa oração de São Bernardo: “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria...” e conseguiu milagrosamente recuperar a paz.
2. Santa Teresinha do Menino Jesus
Santa Teresinha do Menino Jesus relatou em seus escritos que, quando era criança, sofria de uma doença que, pelos sintomas, se assemelha ao que hoje se conhece como depressão, e como foi libertada graças a “Nossa Senhora do Sorriso”.
“Dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes. Do leito, virei meu olhar para a imagem de Nossa Senhora, e, de repente, a Santíssima Virgem apareceu-me bonita, tão bonita que nunca vira algo semelhante. Seu rosto exalava uma bondade e uma ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o ‘sorriso encantador da Santíssima Virgem’”, escreveu a santa carmelita.
“Todas as minhas penas se foram naquele momento, duas grossas lágrimas jorraram das minhas pálpebras e rolaram pelo meu rosto. Eram lágrimas de pura alegria… Ah! pensei, a Santíssima Virgem sorriu para mim, estou feliz… (…) Fora por causa dela, das suas intensas orações, que eu tivera a graça do sorriso da Rainha dos Céu…”, expressou.
3. São João de Deus
São João de Deus, fundador da ordem Hospitaleira, dirigiu um hospital para os pobres, onde trabalhou incansavelmente por dez anos. Estava em constantes jejuns e passava as noites cuidando dos doentes. Seus contínuos resfriados prejudicaram sua saúde.
É conhecido como padroeiro dos que trabalham nos hospitais e se pode recorrer a ele para pedir sua intercessão quando as pessoas sofrem de depressão.
4. Santa Flora de Beaulieu
Santa Flora de Beaulieu ingressou no convento das monjas “hospitaleiras” da ordem de São João de Jerusalém. Desde sua entrada, Flora teve que enfrentar todos os tipos de provações espirituais.
A santa começou a sofrer um período intenso e prolongado de depressão que afetava seu comportamento, a ponto de irritar suas companheiras, as quais insistiam em tratá-la como demente.
No entanto, com a ajuda de um confessor compreensivo que acreditou nela, fez um grande progresso na vida espiritual e Deus finalmente lhe concedeu as mais extraordinárias graças místicas.
5. Santa Hildegarda de Bingen
Santa Hildegarda de Bingen foi uma religiosa beneditina que viveu no século XII e a quem foram reveladas as causas de algumas doenças e seus tratamentos. Não tinha estudos, por isso sempre manifestou que toda sua sabedoria vinha de visões do Céu, que lhe ditava “uma voz viva” que lhe indicava que cada doença tinha um remédio oferecido pela natureza.
Com base nessas visões, Santa Hildegarda escreveu vários livros de medicina nos quais mostra que o homem não está condenado à doença, mas que pode evitá-la ou curá-la de maneira natural, levando um modo de vida coerente.
A santa alemã descobriu alguns tratamentos para lidar com doenças como a depressão.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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Sente-se deprimido ou triste? Reze esta oração de Padre Pio https://t.co/rAyxzLPp2J
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Anunciada data de beatificação de brasileira “heroína da castidade” Benigna Cardoso
FORTALEZA, 21/01/2020 (ACI).- A beatificação de mártir brasileira Benigna Cardoso já tem data marcada; será no dia 21 de outubro deste ano, segundo confirmou a Diocese do Crato (CE).
Segundo a Diocese cearense, rito da celebração acontecerá na Sé Catedral de Nossa Senhora da Penha, em Crato, e contará com a presença do Cardeal Angelo Becciu, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, representante do Papa Francisco. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado do Vaticano.
Em outubro de 2019, o Papa Francisco havia autorizado a beatificação da menina Benigna Cardoso da Silva, a qual morreu mártir aos 13 anos e é chamada “heroína da castidade”.
O anúncio da data da beatificação foi feito nesta terça-feira, 21 de janeiro, dia considerado simbólico pela Diocese do Crato, por ser memória de Santa Inês, outra jovem virgem e mártir.
A data foi divulgada em pronunciamento feito na Rádio Educadora do Cariri, porta-voz da Diocese de Crato, pelo bispo Dom Gilberto Pastana.
“É um motivo de grande alegria para todos nós. E, em contato com Roma, resta-nos preparar a celebração”, disse o Prelado.
Breve biografia
Benigna Cardoso da Silva nasceu em 15 de outubro de 1928, em Santana do Cariri (CE). Em 24 de outubro de 1941, aos 13 anos, foi assassinada, após se recusar a ter relações sexuais com um adolescente.
Segundo consta, a menina saiu de casa para buscar água a poucos metros de sua casa, como costumava fazer. Porém, foi abordada por Raul Alves, que a golpeou com um facão depois que ela resistiu a suas tentativas de ter relação sexual.
Na época do assassinato, conforme conta Vatican News, Pe. Cristiano Coelho Rodrigues, que fora mentor espiritual da jovem, escreveu a seguinte nota ao lado do registro de batismo de Benigna: “Morreu martirizada, às 4 horas da tarde, no dia 24 de outubro de 1941, no sitio Oiti. Heroína da Castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de proteção às crianças e às famílias da Paróquia. São os votos que faço à nossa santinha”.
Desde então, vem aumentando a devoção à menina. Em 2004, teve início a Romaria da Menina Benigna, que acontece de 15 a 24 de outubro e entrou para o calendário oficial do Estado do Ceará em junho de 2019.
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Papa Francisco autoriza beatificação de mártir brasileira https://t.co/GPs9ONlj7D
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Multinacional do aborto mira latinos com apoio de famoso time esportivo
WASHINGTON DC, 21/01/2020 (ACI).- A organização abortista Planned Parenthood nos Estados Unidos colocou a mira na comunidade latina e, para isso, conta com a colaboração financeira de um conhecido time de futebol americano, os Green Bay Packers.
Em dezembro de 2019, informa ‘National Catholic Register’, a Green Bay Packers Foundation anunciou que a filial de Planned Parenthood em Wisconsin seria uma das 192 organizações que receberiam ajuda financeira, o que gerou diversas críticas.
Segundo Fox 11 News, a ajuda é de 3 mil a 6 mil dólares para ser usados no programa “Cuidando-nos, cresceremos mais saudáveis (CCmáS)”.
O programa oferece 50 dólares em dinheiro para as famílias latinas que organizam uma pequena reunião em suas casas, na qual a Planned Parenthood se dirige a eles e seus amigos sobre temas como sexualidade, obrigação de se envolver na sociedade e comunicação com o governo.
“Esta ajuda é uma paródia para todas as pessoas boas de Wisconsin que admiram os Packers desde a época de Vince Lombardi, um importante treinador católico que agora deve estar rolando em seu túmulo. Por que eles fazem isso?”, perguntou Dan Miller, diretor de Pro-Life Wisconsin.
Lombardi foi um importante treinador de futebol americano que levou os Packers a cinco campeonatos da National Football League (NFL), incluindo duas vitórias nos dois primeiros Super Bowls.
Tanya Atkison, presidente e CEO de Planned Parenthood Wisconsin, disse a Fox 11 News que o programa CCmáS busca ajudar as mulheres a combater o câncer que “duplicará nos próximos 10 anos”.
Sobre isso, Miller disse que “chamaria o programa CCerp, porque o programa não ajuda em nada ao combate ao câncer na comunidade latina”, mas foca em outros temas.
O líder pró-vida assinalou que o principal foco do programa de Planned Parenthood é o aborto, “sua principal fonte de dinheiro para sua conta bancária”.
Segundo os últimos dois relatórios de Planned Parenthood de Wisconsin, a organização realizou 500 abortos a mais em 2018 com relação a 2017.
Miller também disse a NCR que, entre 2015 e 2019, ajudou a salvar 620 bebês do aborto, mas também foi testemunho do aborto de mais de 15 mil bebês, “esse é um imenso peso espiritual”.
A Planned Parenthood de Wisconsin não respondeu a NCR, que lhe pediu uma declaração sobre este tema, mas respondeu um e-mail em espanhol no qual lhe era pedido mais informações sobre as reuniões do programa CCmáS.
Miller também lamentou a resposta da Igreja local. “A Igreja Católica não respondeu publicamente a este escândalo”, indicou. O NCR entrou em contato com o vigário para o ministério hispânico da Arquidiocese de Milwaukee, que não respondeu até o fechamento da edição do NCR.
“Esta iniciativa é outro exemplo da agenda política de Planned Parenthood. Como a maior organização provedora de abortos do mundo, fez 345 mil abortos e recebeu 616,8 milhões de dólares dos contribuintes somente no ano passado”, disse Mallory Quigley, vice-presidente de comunicação do grupo pró-vida Susan B. Anthony List.
“Além disso, (Planned Parenthood) despediu sua ex-presidente Leana Wen, porque ela queria se afastar do foco político da organização. Não surpreende que Planned Parenthood esteja refinando seus esforços em Wisconsin, um estado onde haverá uma luta para determinar o resultado das eleições de 2020”, acrescentou.
Os Green Bay Packers também não responderam ao pedido de declarações de NCR.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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Planned Parenthood lidera nova tentativa de legalizar aborto na América Latina https://t.co/CAiyjeCNKg
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Espanha: Pais respondem a ministra que disse que filhos não lhes pertencem
MADRI, 21/01/2020 (ACI).- Nos últimos dias, foram dadas várias respostas de todos os âmbitos às polêmicas declarações da ministra de Educação e Formação Profissional da Espanha, Isabel Celaá, a qual disse que “não podemos pensar, de maneira alguma, que os filhos pertencem aos pais”.
María Teresa Corzo, mãe de cinco filhos, um dos quais com Síndrome de Down, e decana da Faculdade de Ciências Econômicas e Empresariais da Pontifícia Universidade de Comillas, e José Antonio Méndez, jornalista e pai de três filhos, responderam a esta pretensão do governo do partido PSOE-Podemos.
María Teresa Corzo publicou no jornal ABC uma carta dirigida à ministra Isabel Celaá, na qual explica que ela é mãe de cinco filhos, gasta suas energias no cuidado de seus pequenos e em fazer seu trabalho na universidade.
“Mas nunca, ninguém de nenhum governo me ajudou quando levantaram à noite, nem quanto ficaram doentes, nem me ajudaram quando foram internados. Ninguém correu para buscar uma criança na escola enquanto eu ou meu marido estávamos no hospital com meu filho recém-operado do coração. Nem mesmo alguém me deu e me acompanhou nos exames médicos do meu filho com síndrome de Down. Foram apenas as associações não governamentais sem fins lucrativos que nos ofereceram ajuda. Desse ‘papai governo’, nem sinal. Não vi vocês, senhoras e senhores”, assegurou.
María Teresa Corzo continua e explica que, “agora, que a criança está na escola, veja bem, agora eu quero ser seu pai, agora quero doutriná-lo da minha maneira. Tirar a liberdade de educação dos pais, porque ouça, e se a mãe não pensa como o governo? Bem, dizemos que não se pode pensar de outra maneira e é isso, dizemos que é direito da criança ser educada, como se estivéssemos falando de analfabetismo”.
“E se a Sra. (Irene) Montero (ministra da Igualdade) lhe parecer que a mãe é uma louca? Ou se a mãe diz algo que para as deusas do Olimpo, guardiãs do bem, não é bom? Ou muito pior, e se o pai o disser? Meu sangue congela com ao pensa-lo... Isso seria terrível, se o pai disser será machismo em sua essência mais pura, exceto algo claro, quando convenha às deusas, ou são ‘duas deusas’. Elas sabem tudo. Elas decidem o que é dito e o que não é”, expressou.
“Sra. Celaá, certamente suas filhas não tiram seu sono à noite, então você está convidada a vir aqui em casa para ajudar meu marido e a mim quando nos chegamos cansados do dia de trabalho ou, como você tem um salário vitalício, para nos pagar alguma fatura. Aprenderemos com seu exemplo, e isso sim será coerência. Assim, começará a me mostrar que os filhos são seus”, sublinhou.
E afirmou: “Se as crianças agora pertencem ao estado totalitário do Sr. Sánchez e do Sr. Iglesias, então também pertenceriam ao estado de Franco, quando Franco estava no comando, certo? E se o próximo presidente do governo for o Sr. Abascal, os filhos deste país também pertencerão a ele, certo?
“Depois de 17 anos desde que minha filha mais velha nasceu, muito trabalho, muitos médicos, muitas noites de sonos interrompidos e muitas olheiras, só me faltava ouvir esse insulto às liberdades e à inteligência. Mas agora as coisas mudaram, os pais não têm mais liberdade. Não, agora não porque as deusas falaram ”, finalizou.
Roubar a pátria potestade
Por sua vez, José Antonio Méndez, pai de três filhos, respondeu em um vídeo nas redes sociais às reivindicações do governo do PSOE-Podemos.
“Os filhos não são propriedade dos pais como se fossem um livro ou um móvel ou algo assim. Os filhos pertencem a uma família porque têm vínculos infinitamente mais fortes, mais importantes, duradouros e transcendentais do que podem ter com qualquer comunidade, inclusive o Estado. Porque a família é anterior ao Estado e mais importante do que a política”.
Méndez explica que a controvérsia surgiu porque a verdadeira pretensão do governo é “impor uma moral do Estado. Eles estão tentando nos dizer e impor aos nossos filhos desde a mais tenra infância como eles devem pensar. Não o que é legal ou ilegal, mas o que é certo ou errado e o que sai daí deve ser perseguido, sancionado e ridicularizado”.
Segundo afirma este pai, com essas declarações do governo, “tentam fazer com que saiamos e digamos ‘não, os filhos são propriedade dos pais!’ E ficamos como anão rabugento da história. Quando nesta história vocês [o governo] são o lobo, porque estão tentando sequestrar a mente e o coração de nossos filhos, tentando roubar a pátria potestade das famílias e querem dizer aos nossos filhos: ‘Ignore o que te dizem teu pai e tua mãe. Venha comigo por este caminho que eu vou te ensinar...’. Para engoli-los e que engrossem sua ideologia, seu partido ou seu modo de pensar”.
Além disso, destacada que isso não se trata de “uma questão de direitas ou esquerdas”, porque, “se deixamos que nos roubem a pátria potestade, quando mudar o governo e vier os que pensam de outro modo, não podemos defender nossos filhos”.
Esse pai de três filhos também lembra que “qualquer tipo de totalitarismo pretende que todos os cidadãos pensem o mesmo e não sejamos livres para pensar o que queiramos e não sejamos livres para ensinar aos filhos uma maneira concreta de ver o mundo, que pode ser sua ou não, outra”.
Por isso, insiste que, para combater esses totalitarismos de pensamento único existe “a declaração de direitos humanos, a Constituição espanhola e qualquer ordenamento jurídico democrático que reconhece o direito dos pais de educar s filhos conforme nossas convicções morais, religiosas, éticas”.
Termina incentivando todas as famílias a levantar a voz porque “o lobo já mostrou os dentes, tirou o disfarce”, “não queremos que nos tirem a pátria potestade, que ensine aos filhos sobre questões que sejam moralmente controversas, nas quais alguns podem pensar uma coisa e outros o contrário. Mas nada acontece, aí está a grandeza da convivência”.
“Seus filhos confiam em você e há quem queira tirar o mais importante que têm, que é o vínculo com a família. Vamos dizer ao lobo que não vamos deixá-lo se aproximar de nossos filhos”, afirmou.
Pin parental
As polêmicas declarações da ministra Isabel Celaá e as sucessivas respostas que ela recebeu de todas as áreas estão relacionadas com a implantação do chamado “pin parental” nas escolas.
O “pin parental” é um documento que os pais de menores têm que assinar para dar consentimento explícito ao centro escolar para que os filhos participem de oficinas de todos os tipos, embora a polêmica se concentre nas palestras de educação sexual.
Trata-se de uma iniciativa promovida por Vox na Região de Múrcia, implantada desde setembro passado e que pode ser exportada para outras comunidades como Andaluzia ou Madri.
Pedro Sánchez, presidente do governo da Espanha, assegurou através do Twitter que “o pin parental viola o direito dos meninos e meninas à educação. Trata-se de um direito fundamental, um direito constitucional ”e que o Ministério da Educação recorrerá diante dos tribunais desta decisão do governo da Região de Múrcia.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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Dom Orani: O Brasil corre o perigo de se tornar um país ateu
RIO DE JANEIRO, 21/01/2020 (ACI).- Ao celebrar a festa de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, o Arcebispo local, Cardeal Orani João Tempesta, advertiu que o Brasil corre o perigo “de ser um país confessional ateu, e não um país laico que respeita todas as religiões”.
O Purpurado presidiu a Santa Missa do padroeiro na manhã de segunda-feira, 20 de janeiro, no Santuário Basílica de São Sebastião, na Tijuca, quando recordou a história desse santo mártir e assinalou a perseguição que os cristãos sofrem ainda nos dias de hoje.
“O Papa Francisco ultimamente tem falado que os mártires dos últimos tempos são em maior número do que nos primeiros séculos. A intolerância contra os cristãos católicos continua e muito na sociedade mundial”, afirmou Dom Orani durante sua homilia.
O Arcebispo ressaltou que “mesmo em nosso país nós vemos os últimos acontecimentos como falar contra Cristo, Maria e os cristãos católicos parece que além de render muito dinheiro, interessa as pessoas” e que se “impõem porque acham que podem fazer tudo”.
“Nosso país corre o perigo de ver uma teocracia ateia, de ser um país confessional ateu, e não um país laico que respeita todas as religiões. Nós vemos que um pouco essa maneira de pensar vai cada vez mais sendo propagada em todos os cantos”, advertiu.
Por outro lado, salientou que “aquilo que o mártir representa e é para nós faz com que nunca desanimemos em todas essas situações, mas saibamos que, quanto mais perseguidos e martirizados, mais fortes, mais animados e mais evangelizadores nós somos e seremos ainda mais”.
Nesse sentido, exortou os fiéis a não temer “aqueles que nos perseguem” e saber “viver esse nosso tempo com firmeza e sem desanimar com os duros ataques que têm contra a Igreja, contra Cristo, contra o Papa. Que nós permaneçamos firmes no Senhor, testemunhando em quem nós colocamos a nossa esperança e dando as razões da nossa esperança”.
Ainda durante sua homilia, o Cardeal Tempesta recordou a trezena realizada no Rio de Janeiro nos dias prévios à festa do padroeiro, quando teve a oportunidade de percorrer diferentes realidades da cidade.
“O que me chama atenção é que o carioca, ou aquele que veio viver no Rio de Janeiro, aprendeu com São Sebastião a se levantar das flechadas e continuar vida, aprendeu a não desanimar”, observou o Purpurado, destacando como os moradores do Rio de Janeiro continuem “firmes”, mesmo enfrentando a violência, problemas nas áreas da saúde, da educação, do emprego, entre outros.
“O carioca é um forte, o habitante do Rio de Janeiro é um forte e aprende com São Sebastião a assim viver”, exclamou.
Porém, ressaltou que “sermos fortes e continuarmos firmes, como nos dá exemplo São Sebastião, não significa sermos acomodados e conformados coma situação. Nós também temos o direito de sonhar com tempos diferentes”.
“Por isso, ao mesmo tempo que nós sabemos vencer as vicissitudes, sabemos levantar das flechadas que levamos na vida, também somos convidados e chamados a exigir de quem tem responsabilidade, para que realmente nós possamos ter tempos melhores em todos os campos e de todas as maneiras”, indicou.
Além disso, pontuou que, ao olhar essa realidade, vê-se também “a vocação de São Sebastião do Rio de Janeiro, que sempre teve uma importância nesse país”, de modo que o que acontece nesta cidade “se torna notícia nacional ou internacional”.
Desse modo, declarou, “temos também uma missão de poder dar esperança para o país de que, realmente, ao recuperar a cidade, ao retomar com alegria a justiça e a paz nessa cidade, também possamos olhar para o Brasil e pedir também que isso aconteça na liberdade, na fraternidade, na preocupação com o outro, sem os antagonismos e sem os ódios e rancores que às vezes nos dividem uns contra os outros”.
À tarde, a festa de São Sebastião na cidade do Rio de Janeiro contou ainda com uma multitudinária procissão que saiu da Basílica no bairro Tijuca, que é administrada pelos Capuchinhos, e seguiu até a Catedral Metropolitana no Centro da cidade.
Católicos do Rio de Janeiro participam de tradicional procissão com o padroeiro da cidade, São Sebastião! 📷 Sarah Oliveira/ ACI Digital#sãosebastião #riodejaneiro #mártircristão #padroeiro #igrejacatolica #fé #devoção pic.twitter.com/UdTZAuGSyr
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A caminhada de cerca de 5 quilômetros da Igreja dos Capuchinhos até a Catedral reuniu cerca de 6 mil pessoas, de acordo com a imprensa local.
Logo após a chegada à Catedral, o Cardeal Orani Tempesta presidiu a Missa, ocasião em que Mons. Tiago Stanislaw Blaszczyk, nomeado em dezembro do ano passado como Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, fez sua profissão de fé e também seu juramento de fidelidade. No próximo sábado, ele receberá a ordenação episcopal.
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Papa Francisco visitará Bari por encontro “Mediterrâneo fronteira de paz”
Vaticano, 21/01/2020 (ACI).- O Papa Francisco visitará pela segunda vez a cidade italiana de Bari no dia 23 de fevereiro, por ocasião do encontro de reflexão e espiritualidade intitulado “Mediterrâneo fronteira de paz”, organizado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI).
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé informou nesta terça-feira, 21 de janeiro, o Pontífice viajará a Bari de helicóptero às 7h (hora local), partindo do heliporto do Vaticano e aterrissará Praça Cristóvão Colombo, em Bari, por volta das 8h15.
Ao chegar a capital da Região Puglia, o Papa será recebido pelo Arcebispo de Bari-Bitonto, Dom Francesco Cacucci, junto com autoridades civis.
O Santo Padre seguirá de carro para a Basílica de São Nicolau, para se reunir com os bispos do Mediterrâneo às 8h30 e pronunciar um discurso.
Entre as personalidades que falarão neste encontro estarão o presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti; o Arcebispo de Vrhbosna e presidente da Conferência Episcopal de Bósnia e Herzegovina, Cardeal Vinko Puljić; o Administrador Apostólico “sede vacante” do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa; e o Arcebispo de Argel (Argélia) e presidente da Conferência Episcopal Regional do Norte da África (CERNA), Dom Paul Desfarges.
Após os discursos, o Papa Francisco saudará os bispos e irá à cripta da basílica para venerar as relíquias de São Nicolau e saudar a comunidade dos padres dominicanos.
Em seguida, o Pontífice saudará as pessoas que estarão do lado de fora da basílica e, ao finalizar, irá de carro ao Corso Vittorio Emanuele II, para celebrar uma Missa às 10h45.
Ao término da Celebração Eucarística, o Santo Padre dirigirá a oração do Ângelus e depois seguirá de carro para a Praça Cristóvão Colombo, de onde regressará a Roma.
A chegada do Papa ao heliporto do Vaticano está prevista para 13h45.
Primeira visita a Bari
A primeira visita do Papa Francisco a Bari foi em 7 de julho de 2018, quando se reuniu com os patriarcas e líderes das principais Igrejas Orientais para rezar juntos pela paz no Oriente Médio e estreitar os laços ecumênicos.
Nesse dia, o Santo Padre fez um chamado a combater a indiferença frente aos cristãos perseguidos, assassinados e expulsos de suas terras no oriente Médio. Disse que é uma indiferença homicida, que mata.
“Queremos dar voz a quem não tem voz, a quem pode apenas engolir lágrimas, porque o Médio Oriente hoje chora, hoje sofre e emudece, enquanto outros o espezinham à procura de poder e riquezas”, advertiu o Papa.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natali Zimbrão.
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— ACI Digital (@acidigital) July 9, 2018