Hoje começa a novena da Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões
REDAÇÃO CENTRAL, 22/09/2019 (ACI).- “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora da Igreja e Padroeira das missões.
Santa Teresa de Lisieux, como também é conhecida, nasceu de um casal santo. Seus pais Louis Martin e Zélia Guérin foram canonizados em 18 de outubro de 2015, no marco do Sínodo das Famílias.
Próximos da festa desta jovem carmelita, que é celebrada em 1º de outubro, apresentamos a novena disponibilizada pelo site da Comunidade Shalom em honra àquela que costumava dizer: “quero passar meu céu fazendo o bem na terra”.
Oração:
Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo: eu vos agradeço por todas as graças com que enriqueceste a vida de vossa serva, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, nestes 24 anos que passou na terra. E pelos méritos de tão querida santinha, concedei-me a graça que ardentemente vos peço … (fale qual é), se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para a salvação de minha alma (ou da pessoa por quem está rezando).
Ajudai minha fé e minha esperança, Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez vossa promessa de que ficareis no Céu a fazer o bem na terra, permitindo que eu ganhe um rosa em sinal de que alcançarei a graça pedida.
Rezar 24 vezes, por cada ano de Santa Teresinha na terra:
“Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo como era no princípio, agora e sempre. Amém.” Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por mim (ou o nome da pessoa por quem está intercedendo).
Primeiro dia:
Santa Teresinha doutora e amante da Igreja – Neste dia rezemos pelos que exercem o ministério sacerdotal, pela santificação do Clero e pelas intenções do coração do Santo Padre.
Segundo dia:
Santa Teresinha padroeira das missões – Neste dia rezemos pelos missionários espalhados no mundo inteiro e suas necessidades espirituais e materiais.
Terceiro dia:
Santa Teresinha que teve uma vida de sacrifícios pelas almas – Neste dia rezemos pelos Cristãos que são perseguidos e martirizados por sua fidelidade e amor a Cristo.
Quarto dia:
Santa Teresinha que viveu em uma família santa – Neste dia rezemos pela união e santificação das famílias.
Quinto dia:
Santa Teresinha padroeira dos jovens – Neste dia rezemos pela juventude do mundo inteiro.
Sexto dia:
Santa Teresinha que foi curada pelo sorriso de Maria – Neste dia rezemos pelos que sofrem de depressão, pelos que vivem oprimidos e sem sentido de vida.
Sétimo dia:
Santa Teresinha apaixonada por Jesus – Neste dia rezemos para que todos tenham um coração inflamado de amor a Cristo.
Oitavo dia:
Santa Teresinha próxima dos prisioneiros – Neste dia rezemos por todos os encarcerados e pelos que se encontram presos em si mesmo, pelo pecado.
Nono dia:
Santa Teresinha solidária aos incrédulos – Neste dia rezemos pelos que não creem ,não esperam e não confiam em Deus.
Confira também:
Não há lar sem cruz: 7 dores que marcaram a família de Santa Teresinha do Menino Jesus https://t.co/J3gebHe3Ru
— ACI Digital (@acidigital) 13 de julho de 2018
Graças ao Padre Pio, deixou de ser músico de cabaré e agora é sacerdote no Iraque
Roma, 22/09/2019 (ACI).- O Pe. Jean Marie Benjamin é um francês que teve um intenso e inesquecível encontro com Padre Pio de Pietrelcina na década de 1960. Depois dessa ocasião que marcou a sua vida para sempre, deixou de ser músico de cabaré para tornar-se sacerdote.
Em 1968, Benjamin tinha pouco mais de 20 anos, levava uma vida libertina em Paris e trabalhava como músico em um cabaré. Queria dedicar-se totalmente à música. Naquela época, já tinha gravado dois discos e estava compondo sua primeira sinfonia.
Um dia, conforme contou à ACI Stampa – agência em italiano do Grupo ACI –, foi jantar na casa de um amigo e na biblioteca encontrou um livro sobre o Padre Pio. Recordou que ao ver a foto do frei na capa, esta “atraiu seu olhar”. Pediu o livro emprestado, leu em uma noite e decidiu ir a San Giovanni Rotondo, na Itália.
Quando chegou à cidade, conheceu na hospedagem Marco, um professor de literatura que também queria ver o Padre Pio. Este lhe aconselhou que se queria confessar-se com o frade capuchinho, devia ir à Missa das 5h e conseguir uma entrada. Também lhe comentou que já não confessava os estrangeiros, mas o animou para que tentasse.
No dia seguinte, Benjamim foi à Missa. Recordou que o Padre Pio estava em uma cadeira de rodas, muito idoso e encolhido pela dor dos estigmas e, apesar disso, “todos o olhavam com admiração. A emoção era grande”.
O momento da consagração “era impossível de descrever. Não há palavras nem expressões para dizer com exatidão o que estava acontecendo”, porque além disso os pássaros que estavam nas janelas do templo permaneciam em silêncio.
Benjamin não conseguiu um ingresso, mas Marco lhe entregou o seu que já não usaria. Entretanto, o frei dos estigmas não atendeu confissões durante os três dias seguintes porque estava muito cansado e mal de saúde.
No domingo, 8 de março, quando abriram a porta do templo, Benjamim correu e sentou-se na primeira fila para a confissão.
Quando chegou a sua vez, o Padre Pio lhe perguntou lentamente como se soubesse que não entendia o italiano: “Há quanto tempo você não se confessa?”. Benjamin lhe contou sua história em francês. O sacerdote repetiu a pergunta e ele respondeu que não o recordava.
“Padre Pio levantou a mão direita, a esquerda e a mexeu três, quatro vezes, fazendo um barulho que parecia longo. Em seguida me disse o dia, o mês e o ano de minha última confissão. Foi em 13 de julho de 1961, em Costa de Marfim, quando viajei à África com meus pais”, relatou à ACI Stampa.
Depois de um longo silêncio, o jovem pediu a bênção do Padre Pio e este lhe disse olhando profundamente nos olhos: “Procura um sacerdote francês”. Benjamim tocou seus estigmas e sentiu “um calor impressionante” e a forte presença de Deus.
Regressou para Paris sentindo-se renovado pelo encontro com o Padre Pio que lhe “havia dado como uma força nova”, sobretudo “em meu interior”.
No dia 23 de setembro de 1968, o Padre Pio faleceu e a notícia entristeceu Benjamin, não podia acreditar e chorou. Então, recordou o que o frei capuchino lhe disse, para procurar um sacerdote francês para confessar-se.
“Não havia feito e nem sequer havia pensado nisto. Mas logo fui pegar um metrô para descer em qualquer estação, caminhar e entrar na primeira igreja”, recordou.
Assim o fez. Desceu em Notre Dame des Victoires, entrou na primeira igreja e viu dois confessionários vazios. Entrou em um e disse ao sacerdote: “Padre lhe digo a verdade, não vim apenas confessar-me, mas também da parte do Padre Pio”.
O sacerdote escutou o relato de Jean Marie e lhe disse: “É muito belo tudo o que te aconteceu. Além disso, ninguém havia dado meu nome para que venha me buscar. Com certeza foi o Padre Pio que te guiou. Sabe por que estou dizendo isto? Porque sou o Padre Reveilhac, responsável da coleta de recursos na França para a Casa do Alívio do Sofrimento, como se chama o hospital do Padre Pio. Além disso, há 30 anos vou duas vezes ao ano a San Giovanni Rotondo e visito o Padre Pio”.
O Pe. Reveilhac se tornou diretor espiritual de Jean Marie Benjamin e o ajudou a crescer na fé e na vida espiritual. O jovem sentiu o chamado ao sacerdócio, mas o presbítero lhe disse que devia esperar porque sua vocação ainda não havia amadurecido.
“A resposta foi dura, mas com o tempo entendi que o Pe. Reveilhac tinha razão: não sabia se poderia mudar o meu estilo de vida imediatamente, deixar a música, a composição, o estúdio de gravação, os concertos”, comentou.
Pouco a pouco, foi se dedicando a outras atividades. De 1983 a 1988, Benjamim foi funcionário do Escritório das Nações Unidas em Gênova, uma de suas responsabilidades foi organizar eventos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Em março de 1988, deixou seu trabalho e retornou a San Giovanni Rotondo, ali tomou a decisão de ser sacerdote. Foi ordenado em 26 de outubro de 1991. Neste mesmo ano, tornou-se assistente do Cardeal italiano Antonio Casaroli, enviado especial do Vaticano para missões diplomáticas e Secretário de Estado Emérito.
Con-avec-with Papa Giovanni Paolo II, Almo Collegio Capranica, Roma 1994
Publicado por Jean-Marie Benjamin em Quarta, 10 de fevereiro de 2010
Deixou o cargo em 1994 e no ano seguinte produziu seu primeiro filme sobre o Padre Pio, difundido pela Rádio Televisão Italiana (RAI).
Em 1998, viajou ao Iraque para produzir um documentário sobre as culturas ancestrais e, ao ver a precária situação da população que sofria os efeitos da radiação emitida pelo urânio utilizado nas armas dos Estados Unidos e da Inglaterra, decidiu dedicar-se ao trabalho humanitário e denunciar aos meios de comunicação que ignoravam este drama.
Viajou várias vezes a este país do Oriente Médio entre 1998 e 2003. Depois publicou três livros e produziu dois documentários acerca destas viagens.
Ao longo de sua vida também produziu vários concertos e peças corais inclusive um CD de música pop sobre o Iraque. Compôs trilha sonora para vários filmes franceses e italianos.
Em 2003, organizou o encontro na Itália entre o Papa João Paulo II e Tareq Aziz, o primeiro-ministro iraquiano. Atualmente continua dedicando-se ao trabalho humanitário no Iraque e aos diversos temas sobre o meio ambiente.
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Padre Pio era devoto de Nossa Senhora de Fátima e recebeu dela a graça de uma cura https://t.co/UVzhbZDmsk
— ACI Digital (@acidigital) 9 de maio de 2018
Cinco fatos que talvez você não saiba sobre o Padre Pio e seu anjo da guarda
REDAÇÃO CENTRAL, 22/09/2019 (ACI).- Nesta segunda-feira, 23 de setembro, a Igreja celebrará a festa de São Pio de Pietrelcina, o sacerdote dos estigmas e um santo que tinha muita devoção e proximidade ao seu anjo da guarda.
Confira a seguir cinco fatos que você talvez não conhecesse sobre Pe. Pio e os anjos:
1. Achava que todos podiam ver seus anjos da guarda
Segundo a Obra dos Santos Anjos, associação católica que difunde entre os fiéis a devoção dos santos Anjos e possui estatutos próprios aprovados pela Santa Sé, diz-se que quando o Pe. Pio ainda era muito pequeno começou a ter visões do seu anjo da guarda, de Jesus e Maria. Sua mãe disse que ele pensava que todo mundo podia vê-los.
2. Juntos contra o demônio
Em certas ocasiões, o demônio manchava as cartas que seu confessor lhe enviava e seguindo o conselho do seu anjo da guarda, quando chegava uma carta, antes de abri-la, o santo a aspergia com água benta e desta maneira podia lê-las.
“O companheiro de minha infância tenta suavizar as dores que me causavam aqueles impuros apóstatas embalando meu espírito como sinal de esperança” (Carta. I,321), destacava o santo sacerdote referindo-se ao seu anjo da guarda.
Não obstante, certa vez o demônio estava batendo no Pe. Pio e o santo chamou várias vezes em voz alta seu anjo da guarda, mas foi inútil. Em seguida, quando o anjo apareceu a consolá-lo, Pe. Pio zangado lhe perguntou por que não o socorreu.
O anjo lhe respondeu: “Jesus permite estes assaltos do diabo porque Sua compaixão te faça querido dele e queria que te assemelhasses com isso ao deserto, o jardim e a cruz” (Carta I, 113).
3. Traduzia as cartas
Quando recebia alguma carta escrita em francês, o anjo da guarda a traduzia. Uma vez, Pe. Pio escreveu: “Se a missão de nosso anjo da guarda é importante, a do meu com certeza é maior, porque também deve ser professor na tradução de outras línguas” (Carta I,304).
4. Seu anjo o despertava e rezava com ele
Narrava o Santo capuchinho: “De noite, fechava meus olhos, via descer o véu e abrir-se diante de mim o paraíso; e, consolado por esta visão, durmo com um sorriso doce e feliz nos lábios e com uma grande tranquilidade no meu semblante, esperando que meu pequeno companheiro de infância venha despertar-me e, desta forma, rezar juntos as orações matutinas ao amado de nossos corações” (Carta I,308).
5. Falava com outros anjos da guarda
“Se precisarem de mim – repetia o santo aos seus filhos espirituais –, podem me mandar seu anjo da guarda”. Certo dia, Frei Alessio Parente (Frei menor capuchinho) aproximou-se de Pe. Pio com algumas cartas na mão a fim de fazer-lhes algumas perguntas e o Pe. Pio não pôde atendê-lo.
Em seguida, o sacerdote dos estigmas o chamou e disse: “Não viu todos aqueles anjos que estavam aqui ao meu redor? Eram os anjos da guarda dos meus filhos espirituais que vieram trazer-me suas mensagens. Tive que responder-lhes rapidamente”.
O venerado Pe. Pio de Pietrelcina sempre reconheceu e agradeceu a missão do anjo da guarda como “mensageiro” e por isso recomendava a devoção a eles.
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Sabia que a Virgem curou Pe. Pio em certa ocasião? https://t.co/gJLbIYyimw
— ACI Digital (@acidigital) 12 de março de 2018
Sabia que um sacerdote inventou uma das principais escalas de medição de sismos?
REDAÇÃO CENTRAL, 22/09/2019 (ACI).- Um dos sistemas mais utilizados pelos cientistas para medir um terremoto é a escala de Mercalli. O que poucos sabem é que este sistema foi desenvolvido por um sacerdote católico italiano chamado Giuseppe Mercalli.
Mercalli nasceu em Milão em 1850, em uma família de comerciantes. Durante a sua juventude sentiu o chamado à vida consagrada e entrou no seminário de Monza e logo depois se mudou para Milão. Foi ordenado sacerdote aos 21 anos.
O jovem sacerdote sentia uma predileção pelo estudo dos fenômenos que afetam a superfície da terra, então decidiu estudar Ciências Naturais, graduando-se em 1874. Naquela época, foi discípulo de Pe. Antonio Stoppani, geólogo e paleontólogo.
Pe. Mercalli ensinou ciência no seminário de Monza e depois estudou geologia e mineralogia na Universidade de Catania.
Em 1892, mudou-se ao sul da Itália para ser professor na Universidade de Nápoles. Estudou o vulcão Vesúvio e a atividade sísmica registrada na área. Um ano depois, houve um terremoto na ilha de Ischia e o sacerdote se dirigiu ao local para estudar seus efeitos.
A Pontifícia Academia dos Novos Linces, que em 1936 foi renomeada como a Pontifícia Academia das Ciências, o enviou a Andaluzia, na Espanha, a fim de que investigasse os terremotos que ocorreram na região no final do século XIX.
O estudo dos terremotos o levou a criar em 1902 o sistema de medição que logo foi conhecido como Mercalli, utilizado para medir a intensidade dos terremotos segundo os danos materiais. Cinco anos depois, publicou um livro intitulado “Os vulcões da Terra”.
Devido à repercussão científica dos seus estudos sobre os vulcões, em 1911 foi nomeado diretor do Observatório Vesuviano de Nápoles, cargo que exerceu até a sua morte.
Em seus diversos trabalhos científicos, mostrou repetidamente que a ciência não se opõe à fé, mas à oportunidade de estudar a criação de Deus.
Além disso, o vulcanólogo também sentia uma propensão pelos textos filosóficos do Beato Antonio Rosmini, fundador da congregação Instituto da Caridade, que falavam sobre a moralidade, a justiça social e o conhecimento de Deus.
Pe. Mercalli morreu em 1914, durante um incêndio em sua casa em Nápoles. Embora as causas não sejam claras, a hipótese mais conhecida pelos historiadores é que uma lâmpada de parafina caiu em cima dele, enquanto realizava uma experiência. Outros afirmam que foi assassinado.
A Escala Mercalli
Para realizar esta escala, Pe. Mercalli se baseou no sistema de medição de terremotos de dez graus desenvolvido por Michele Stefano Conte de Rossi e François-Alphonse Forel.
Os doze graus da escala de Mercalli são representados em números romanos. Medem a intensidade do terremoto através do movimento que as pessoas percebem e dos danos materiais provocados. A classificação varia de “Muito fraco”: quase imperceptível; até “Catastrófico”: destruição total com poucos sobreviventes.
Este sistema de medição foi melhorado alguns anos depois pelo sismólogo americano Charles Richter, autor da escala que mede a magnitude do terremoto através da energia liberada.
Confira também:
Sabia que um sacerdote católico foi quem propôs a teoria do Big Bang? https://t.co/NYHxrhR8fP pic.twitter.com/3byVoXIgqI
— ACI Digital (@acidigital) 21 de junho de 2016
Saber usar as riquezas como instrumentos de fraternidade, exorta o Papa Francisco
Vaticano, 22/09/2019 (ACI).- Na sua alocução prévia ao ângelus deste domingo, 22, o Papa Francisco afirmou que as riquezas são boas na medida que elas nos ajudam a construir a fraternidade e nos servem para servir Jesus e o próximo na vivência da caridade.
“A parábola contida no evangelho deste domingo (cf. Lc 16, 1-13) tem como protagonista um administrador inteligente e desonesto que, acusado de malversar os bens do mestre, está prestes a ser demitido. Nesta situação difícil, ele não se recrimina, não busca justificação ou se deixa desencorajar, mas cria uma saída para garantir um futuro pacífico”, explicou o Papa.
“No princípio, reage com lucidez, reconhecendo seus limites: "Cavar, eu não tenho força; mendigar, tenho vergonha "(v. 3); então ele age com astúcia, roubando seu mestre pela última vez. De fato, ele chama os devedores e reduz as dívidas que eles têm com o mestre, para torná-los amigos e depois ser recompensados por eles”, ensinou.
“Jesus apresenta certamente esse exemplo não para nos exortar à desonestidade, mas à astúcia. De fato, ele enfatiza: "O mestre elogiou o administrador desonesto, porque ele havia agido com astúcia" (v. 8), isto é, com essa mistura de inteligência e astúcia, que permite superar situações difíceis”.
Segundo o Santo Padre, Jesus indica o objetivo de sua exortação a fazer-nos amigos das riquezas, para que elas possam conduzir-nos às moradas eternas. Trata-se, segundo o Pontífice, de sermos “capazes de transformar riquezas em instrumentos de fraternidade e solidariedade”, enfaztiza que na Paraíso: “não só estará Deus, mas também aqueles com quem compartilhamos, que administramos bem, aqueles que o Senhor colocou em nossas mãos”.
“Essa passagem do evangelho ecoa em nós a pergunta do administrador desonesto, perseguido por seu mestre: "O que farei agora?" (V. 3). Diante de nossas falhas e fracassos, Jesus nos garante que estamos sempre a tempo de curar o mal feito com o bem. Quem causou lágrimas, faça alguém feliz; quem desviou, doe lago a quem precisa. Ao fazer isso, seremos louvados pelo Senhor "porque agimos com astúcia", isto é, com a sabedoria de quem se reconhece como filho de Deus e se põe em jogo pelo Reino dos Céus”, afirmou.
Finalmente, o Papa concluiu com a seguinte prece: “Que a Santíssima Virgem nos ajude a sermos astutos, garantindo-nos não o sucesso mundano, mas a vida eterna, para que, no momento do juízo final, as pessoas necessitadas de ajuda possam testemunhar que nelas, vimos e servimos o Senhor”.
Confira:
Repetiu-se o milagre: O sangue de São Januário se liquefez https://t.co/IgdqdTOEMc
— ACI Digital (@acidigital) September 19, 2019