Equatorianos peregrinaram a santuário Mariano para pedir pelo Papa e o país
QUITO, 06/05/2005 (ACI).- Mais de 800 fiéis de Guaiaquil se uniram em peregrinação para o santuário de Nossa Senhora da Czestochowa, para pedir a Cristo e Santa María pelo progresso do país, o trânsito de João Paulo II à Casa do Pai e pelo novo Pontificado do Papa Bento XVI.
A IV Peregrinação Mariana foi organizada pelo Movimento de Vida Cristã (MVC) e contou com a participação de devotos de todas as paróquias do Guaiaquil, que percorreram as ruas da cidade entoando cantos e orações.
O percurso se iniciou na Catedral de Guaiaquil e culminou com uma Eucaristia e uma comemoração a Santa María na advocação de Nossa Senhora da Reconciliação.
Bento XVI pede à Guarda Suíça testemunhar jovialidade e futuro da Igreja
VATICANO, 06/05/2005 (ACI).- Ao receber aos novos recrutas da Guarda Suíça que hoje emprestarão juramento, o Papa Bento XVI recordou os ideais deste histórico corpo e os alentou a servir com entusiasmo para testemunhar a jovialidade da Igreja.
O Santo Padre recebeu na Sala Clementina aos 31 novos recrutas, acompanhados por seus familiares e amigos, que emprestarão juramento esta tarde como membros da Guarda Suíça Pontifícia no Pátio de São Dámaso do palácio apostólico vaticano.
Falando em alemão, francês e italiano, a Papa explicou que a Guarda Suíça há cinco séculos é um “pequeno exército formado nos grandes ideais”. Estes ideais são “uma sólida fé católica, o modo cristão de viver convencido e convincente, a fidelidade inquebrável e o profundo amor à Igreja e ao Vigário de Cristo, consciência e perseverança nas tarefas pequenas e grandes do serviço cotidiano, valentia e humildade, atenção a outros e humanidade", indicou.
Segundo o Pontífice, "na pessoa do Papa servis à Igreja inteira; colocai a seu serviço o vosso entusiasmo juvenil, vossa vitalidade e frescura interior. Olhando-vos, vem-me à memória o que disse durante a celebração litúrgica do início de meu pontificado: ‘A Igreja está viva. A Igreja é jovem. Leva consigo o futuro do mundo e por isso, também mostra a cada um de nós o caminho para o futuro’. Vós, queridos guardas, podeis e deveis dar exemplo e oferecer um vivo testemunho disso".
Bento XVI expressou sua alegria porque "o tradicional juramento dos recrutas tem lugar poucos dias depois do início de meu pontificado, de modo que posso agradecer-vos e vos animar no vosso serviço".
Depois de cumprimentar de modo especial aos novos recrutas, o Santo Padre manifestou o desejo de que aprofundem nestes dias "na fé e a união com o Sucessor do Pedro, o chefe visível da Igreja universal. Graças ao vosso serviço as cerimônias litúrgicas e os numerosos encontros se celebram em todo seu esplendor".
Espanhóis saem às ruas contra lei de uniões homossexuais
MADRI, 06/05/2005 (ACI).- Com o objetivo de defender o matrimônio e protestar contra o projeto de lei do Governo que equipara as uniões homossexuais com o matrimônio, numerosas associações e confissões religiosas apoiaram a convocatória feita pelo Foro Espanhol da Família (FEF) a uma grande manifestação pelas ruas de Madri o próximo 18 de junho.
O motivo principal da convocatória, assinalam os organizadores, é reclamar ao Governo –que até hoje não recebeu aos representantes das associações familiares mais importantes– que as escute e retire o projeto de lei que permite o “matrimônio” homossexual e a adoção conjunta de menores por estes casais.
O Foro, que representa a mais de quatro milhões de famílias na Espanha, apresentou a iniciativa em um ato que contou com a presença de numerosos líderes e representantes de associações familiares, de defesa dos direitos humanos e de participação cidadã. Do mesmo modo, a convocatória conta com o apoio expresso do Ímã da Grande Mesquita de Madri, Seg Munir, a Federação de Comunidades Judias da Espanha e outras confissões religiosas.
No ato, o presidente do FEF, José Gabaldón declarou que “até o momento, o Governo se negou a nos escutar e pretende consumar a aprovação de uma lei que consideramos um gravíssimo atentado aos direitos dos menores e da família. Neste sentido, a manifestação pretende ser um passo mais no clamor de uma parte importante da sociedade espanhola para que suas idéias e convicções sejam levadas em conta na hora de legislar”.
Gabaldón assinalou que a manifestação apoiará “a iniciativa legislativa popular do Foro, que já apresentou mais de 600 mil assinaturas”.
Segundo o comunicado, o ato “percorrerá as ruas de Madri, da Praça de Cibeles até a Praça de Colombo. A convocatória está aberta a todos os cidadãos e organizações que compartilham a defesa da família e queiram somar-se à proposta”.
Entre os líderes de associações familiares e diversos credos religiosos que expressaram sua adesão à convocatória estão José Ramón Losana, presidente da Federação Espanhola de Famílias Numerosas, Imaculada Núñez-Lagos, presidenta do FAPACE, Josep Miró, Presidente do E-Cristians, Fernando Cortázar, membro do Pacto pelos Direitos e Liberdades, Ignacio Arsuaga, presidente do Hazteoir.org, Ezequiel Puig-Maestro, secretário ACdP, Eduardo Hertfelder, presidente de Instituto de Política Familiar, Antón Penha, presidente da Plataforma Cívica em Defesa e Promoção da Família, José Antonio Sánchez Magdaleno, presidente do Instituto de Iniciativas de Orientação Familiar, Carlos Cremades, presidente de União Familiar Espanhola, Daniel Arasa, presidente do Grup d’Entitats Catalãs da Família e Mercedes Coloma, membro da Associação de Famílias Numerosas de Madri.Valência comemora genocídio de cristãos armênios
VALÊNCIA, 06/05/2005 (ACI).- Quase um milhar de armênios e valencianos se reuniram na celebração religiosa que recordou ao milhão e meio de cristãos armênios mortos na Turquia em 1915.
O ato comemorou os 90 anos do primeiro genocídio do século XX e foi organizado pela Igreja Apostólica Armênia na igreja Santa Mónica. Contou com a participação de numerosos armênios e do Cônsul Geral Honorário de Armênia, Luis Barberá Zapatero, máximo representante desta comunidade na Espanha.
Na Comunidade Valenciana residem uns oito mil armênios,.
As amostras de solidariedade com o povo armênio se repetiram em todo mundo. No monte do Tsitsernakaberd do Yerevan, capital da Armênia, se reuniram centenares de milhares de armênios para comemorar o genocídio de 1915.
Genocídio armênio
Em 24 de abril de 1915 a Turquia prendeu e executou a centenas de líderes armênios iniciando o que muitos chamam o holocausto de pelo menos um milhão e meio dos dois milhões de armênios que viviam sob seu império.
Armênia foi o primeiro povo em abraçar o cristianismo, entretanto, seus habitantes viviam como cidadãos de segunda categoria no califado turco. Entre 1884 e 1897, 100 a 300 mil deles foram massacrados. Entre 1915 e 1917, muitos foram deportados e possivelmente até 1,5 milhão deles foram executados.Limenhos rezarão novena em honra a Nossa Senhora da Evangelização
LIMA, 06/05/2005 (ACI).- Unindo-se às celebrações pela solenidade de Nossa Senhora da Evangelização, Padroeira de Lima, a Arquidiocese local está organizando de 5 a 13 de maio uma novena em sua honra.
Espera-se que milhares de limenhos provenientes de paróquias e movimentos eclesiásticos, acompanharão em 14 de maio, dia central das celebrações, a procissão com a imagem da Padroeira.
Esse mesmo dia na Catedral de Lima às 18h, se realizará uma Eucaristia presidida pelo Arcebispo local, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne.
Esse ano as celebrações a Nossa Senhora da Evangelização adquirem um sentido especial pois se comemoram 17 anos desde que João Paulo II entregou a rosa de ouro e lhe consagrou ao Peru.Pastor protestante irá a prisão por manifestar-se contra uniões homossexuais
ROMA, 06/05/2005 (ACI).- O Pastor protestante de uma localidade da Suécia será encarcerado por afirmar que as uniões homossexuais são contrárias aos valores cristãos. Insolitamente um tribunal decidiu que estas afirmações violam a lei sobre “discriminação”.
O Tribunal de Justiça do Kalmar estipulou em sua condenação que Ake Green, pastor no povo do Pingstkyrkan, é um homem perigoso porque durante uma homilia pronunciada em julho passado fez “expressões pejorativas contra os homossexuais”.
Em declarações à revista Época, Green disse que sua intenção “foi despertar às pessoas e lhes fazer ver o que é que está acontecendo com nossa sociedade e com os nossos valores, advertir da imoralidade” e que as autoridades vejam “a verdadeira situação em que vivemos”.
Para o Green, o que têm feito os juizes é impedir a uma pessoa “apoiar suas crenças sobre a Bíblia e a partir daí dar sua opinião”.
Apesar de que sua defesa denunciou a violação da liberdade de expressão e profissão religiosa, o pastor deverá purgar prisão ou optar pela detenção domiciliária com um monitor eletrônico de tornozelo, aplicado a réus de alta periculosidade. Isto último foi rechaçado pelo Green.
Finalmente, advertiu que o “matrimônio” entre pessoas do mesmo sexo atenta “contra a ordem da natureza”, ao igual à adoção de meninos como homossexuais. Para o Green este tipo de fatos retorcem “a realidade da vida”.
Na Suécia o aborto é legal e as crianças podem ser adotadas por casais do mesmo sexo. O próximo passo será a equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio.Arcebispo: Polêmico filme sobre Cruzadas exige recuperar memórias dos cristãos
DENVER, 06/05/2005 (ACI).- O Arcebispo de Denver, Dom Charles Chaput, abordou a polêmica suscitada nos Estados Unidos pelo filme Kingdom of Heaven (traduzido como “Reino do Céu” ou “Cruzadas”), e considerou que produções como estas desafiam aos cristãos a recuperar suas memórias perdidas.
Em sua coluna semanal, Dom Chaput repreendeu aos cristãos pela perda de sua identidade e história como tais dentro da cultura americana e européia. Também lamentou que a partir do filme, publicações como o New York Times mostram aos muçulmanos “coexistindo pacificamente até que os ‘cristãos extremistas’ o arruínam tudo”.
O Arcebispo de Denver assinalou que “pela influência de outros em nossas opções aqui e agora, a memória alenta a que se tome determinado caminho no futuro ao mesmo tempo que desalenta a tomar outros. Essa é a razão pela qual toda nova ideologia e geração de engenheiros sociais procuram rescrever o passado. Quem controla a memória de uma cultura também tem o poder sobre seu futuro”.
Também manifestou que os cristãos têm o dever de prevenir que os “fatos reais da história” se percam e assim evitar que Deus seja “expulso” do futuro dos Estados Unidos.
Embora Dom Chaput reconheceu com humildade que houve excessos por parte dos cristãos durante as Cruzadas, ressaltou que essas ações devem ser vistas dentro de seu contexto histórico e sublinhou que também houve muito de “fé, nobreza e sacrifício pessoal” genuínos nas mesmas.
O Prelado assegurou que “a reconciliação que perdura entre as partes ofendidas começa por uma exame honesto e mútuo dos pecados passados. Para fazer isto faz falta um registro histórico preciso”.
“Como cristãos precisamos nos arrepender de nossos pecados e nos dar conta de que, em ocasiões, os cristãos do passado cometeram pecados terríveis também. Precisamos convidar, com nosso próprio exemplo e com nosso compromisso por proclamar a verdade, a que outros que pecaram contra os cristãos ao longo dos séculos –em ocasiões terrivelmente– também se arrependam”, adicionou.
“Infelizmente, durante as últimas décadas a confissão dos pecados foi com freqüência um monólogo dos cristãos. Isso não é justo. Não é honesto. Definitivamente não serve à caridade porque a caridade sempre está ligada à verdade”, finalizou o Arcebispo.Arcebispo de Burgos: O matrimônio é anterior a qualquer religião
BURGOS, 06/05/2005 (ACI).- O Arcebispo de Burgos e membro da Comissão para a Família e defesa da Vida da Conferência Episcopal Espanhola, Dom Francisco Gil Hellín, assinalou que "o matrimônio é uma instituição que se inscreve na ordem da criação e é anterior a qualquer religião”.
Em um texto difundido pela Agência Fides, titulado “A Igreja defensora do homem”, Dom Gil Hellín explicou a postura católica diante da eventual equiparação legal das uniões homossexuais e o matrimônio e indicou que “o que a Igreja defende é uma instituição natural, o matrimônio de qualquer pessoa seja qual seja sua fé”.
“A Igreja não quer desentender-se da valorização que a sociedade faz sobre os homossexuais nem das repercussões sociais que produz a equiparação civil de suas uniões com o matrimônio, antes bem, a Igreja sempre sai ao encontro do homem para lhe dar uma resposta acorde com a verdade”, afirmou o Arcebispo.
O Prelado manifestou que a resposta da Igreja à realidade dos mal chamados “matrimônios” homossexuais “não é altiva nem pretensiosa porque Deus mesmo se fez presente na história e manifestou ao homem seu fim, seu destino e sua meta final”.
O Arcebispo indicou também que, graças à revelação de Deus ao homem, "a Igreja sabe que o Criador ao princípio criou homem e mulher para que formassem uma comunidade estável e orientada à procriação" e adicionou que a Igreja “não quer desertar desta tarefa incluso sabendo que vai ser incompreendida, mau interpretada, perseguida e mautratada".
“Não deve surpreender que a Igreja reaja com força e contundência quando se trata de defender a sociedade matrimonial e que se oponha firmemente à união de dois homens ou duas mulheres. Não se trata de desprezo ou discriminação para quem apresenta tendências homossexuais, o que a Igreja defende mas bem é que a base da socialidade está na comunhão interpessoal de um homem e uma mulher, quer dizer, no matrimônio", assegurou o Prelado.
Finalmente, Dom Gil Hellín anotou que "os homens e mulheres de nosso tempo deveriam tomar consciência de que, por trás dos ataques à Igreja, são eles mesmos que estão sendo atacados".Diocese brasileira termina campanha de evangelização casa por casa
KONIGSTEIN, 06/05/2005 (ACI).- Graças a uma iniciativa de Dom Bernardino Marchió, a Diocese do Caruaru (Brasil) empreendeu uma campanha de evangelização casa por casa a cargo de sacerdotes e agentes laicos.
Durante sua visita à sede internacional de Ajuda à Igreja Necessitada (AIN), o Prelado indicou que várias paróquias expressaram seu desejo de repetir esta experiência.
Dom Marchió relatou que para a missão se formaram durante a Quaresma de 2005 evangelizadores laicos, com o apoio dos 42 sacerdotes da diocese. Além disso se distribuíram 180 mil folhetos “sobre temas relacione com a fé”.
O Bispo do Caruaru contou que ao culminar as visitas aos lares “algumas pessoas disseram ‘o sonho do Bispo se feito realidade’”.Perito esclarece que novo filme sobre Cruzadas não é histórico
LOS ANGELES, 06/05/2005 (ACI).- A pouco da estréia do filme Kingdom of Heaven (Reino do Céu ou Cruzadas) de Ridley Scott, a expectativa entre o público cresce e o cepticismo de muitos peritos vai em aumento. Embora alguns apresentam a cinta como um documentário de Hollywood, para muitos acadêmicos esta distorce a história descaradamente.
O professor Jonathan Riley-Smith, autor de Short History of the Crusades (Uma pequena história sobre as Cruzadas) surpreendeu à imprensa quando disse que o filme é “lixo” e assinalou que “historicamente falando não é nada exata”.
Riley-Smith manifestou que o filme de Scott “mostra aos muçulmanos como sofisticados e civilizados, enquanto que os cruzados são um bando de brutos e bárbaros. Nada mais longe da realidade”. Além disso, indicou que “nunca existiu a confraternidade entre muçulmanos, judeus e cristãos na época. Esse é outro elemento que não faz sentido”.
Por sua parte, Robert Spencer tomou como ponto de partida um artigo recentemente publicado pelo New York Times no qual se afirma que “os muçulmanos coexistiam pacificamente até que os cristãos extremistas o arruinaram tudo. Inclusive quando os cristãos foram vencidos, os muçulmanos os ajudaram a retornar sãos e salvos a Europa”.
Spencer afirma que a história não é assim. Na sua coluna publicada pela revista Front Page, o perito afirma que alguns querem “nos fazer pensar que (a fita) é uma fascinante lição de história. Fascinante, tal vez, mas só como evidência do que podem chegar a fazer os ocidentais para enganar-se a si mesmos”.
Também assinala que não existe no filme “dado nenhum que mostre a realidade histórica dos cristãos e judeus que viviam sob o regime muçulmano. Nunca foram tratados como iguais e nunca se respeitou a igualdade de seus direitos como cidadãos. Sempre sofreram diversas formas de discriminação e humilhação”.
Quanto ao convencimento do diretor do filme de ter mostrado com eqüidade todos os lados da história, Spencer menciona que “quando virem o filme poderão fazer seu balanço”.
Da mesma maneira, o professor Jonathan Philips, autor do The Fourth Crusade and the Sack of Constantinople (A quarta cruzada e o saque de Constantinopla) criticou a representação que o filme faz dos cavalheiros templários como “vilãos”. Segundo Philips, esta representação “só pode sustentar-se da perspectiva islâmica e, com tudo isso, é uma representação claramente errada (...) Os templários juraram defender Terra Santa e por isso muitos foram assassinados”.Governo e Igreja no Timor Leste seguem em desacordo por causa de disciplina de religião
DÍLI, 06/05/2005 (ACI).- A decisão das autoridades de retirar a disciplina de religião e moral das escolas no Timor Leste gera protestos há mais de 17 dias em Díli, capital do país.
A Declaração Conjunta entre Governo e Igreja que poria fim aos protestos anti-governamentais, deveria ter sido assinada nesta quinta-feira, mas foi adiada. O Presidente Xanana Gusmão explicou à imprensa que a Igreja ainda está estudando o documento.
Segundo o noticiado pela agência Eclesia, o Bispo de Díli, Dom Alberto Ricardo Silva, e D. Basílio do Nascimento, Bispo de Baucau, deveriam ter respondido à contraproposta feita pelo Presidente e pelo primeiro-ministro timorenses, que foi emitida nesta quarta e cujo conteúdo não foi divulgado.
«Somos todos cidadãos timorenses. Uns são líderes espirituais, religiosos, outros são líderes políticos. Temos que ter confiança uns nos outros», contestou o primeiro-ministro, Mari Alkatiri.
Embora ainda não se tenha chegado a um acordo que termine as manifestações desencadeadas pela decisão das autoridades de retirar a disciplina de religião e moral das escolas, que resultaram na exigência da demissão de Alkatiri, o Presidente continua a ter prevista para sexta-feira uma visita de trabalho ao interior do país, com regresso a Díli somente no dia 11.
O vigário-geral de Díli, padre Apolinário Guterres, garante que a manifestação deve continuar, apesar do ultimato das autoridades feito no início da semana, com uma ameaça de intervenção policial. Padre Guterres afirma qu eo protesto deve durar: «A manifestação continua, sempre nos seus princípios de manifestação pacífica e ordeira, como tem sido até agora. A manifestação continua até que as negociações sejam feitas e a população saiba o que foi acordado».
Contudo, o Vigário-geral de Díli ressalta que é do interesse de todos que a manifestação termine, não por causa de um ultimato, mas sim através de «meios que respeitem os direitos constitucionais dos manifestantes».
Episcopado: Católicos espanhóis não devem votar por “matrimônio” homossexual
MADRI, 06/05/2005 (ACI).- A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) publicou hoje uma nota oficial em que recorda que os católicos não devem votar a favor da eventual lei que equiparará as uniões homossexuais com o matrimônio porque contradiz a razão e a moral.
Em uma enérgica nota do Comitê Executivo da CEE, os bispos sustentam que em caso de ser promulgada a lei –já aprovada pela Câmara dos Deputados e que será submetida a votação no Senado– "careceria propriamente do caráter de uma verdadeira lei, posto que se acharia em contradição com a reta razão e com a norma moral", na sua aplicação "não tem força de obrigar a ninguém" e "cada qual poderá reivindicar o direito à objeção de consciência".
Os bispos afirmam que é seu dever "falar com claridade quando na Espanha se pretende liderar um retrocesso no caminho da civilização com uma disposição legal sem precedentes e gravemente lesiva de direitos fundamentais do matrimônio e da família, dos jovens e dos educadores".
Os bispos precisam que "opor-se a disposições imorais, contrárias à razão, não é ir contra ninguém, mas pelo contrário é estar a favor do amor à verdade e do bem de cada pessoa".
Do mesmo modo, esclarecem que a futura lei "suporia uma flagrante negação de dados antropológicos fundamentais e uma autêntica subversão dos princípios morais mais básicos de ordem social". "Essa união é em realidade uma falsificação legal do matrimônio, tão nociva para o bem comum, como o é a moeda falsa para a economia de um país", sustentam.
O Episcopado lamenta "o prejuízo que se causará aos meninos entregues em adoção a esses falsos matrimônios e nos jovens a quem se dificultará ou impedirá uma educação adequada para o verdadeiro matrimônio".
Também adverte que "não é verdade que esta normativa amplie nenhum direito, porque a união de pessoas do mesmo sexo não pode ser matrimônio. O que se faz é corromper a instituição do matrimônio".
Os bispos dizem que pensam "também nas escolas e nos educadores a quem, de um modo ou outro, exigirá explicar a seus alunos que, na Espanha, o matrimônio não será já a união de um homem e de uma mulher".
“A lei que se pretende passar careceria propriamente do caráter de uma verdadeira lei, posto que se acharia em contradição com a reta razão e com a norma moral", adicionam e precisam que “a função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral, mas não pode entrar em contradição com a reta razão sem perder a força de obrigar em consciência".
“Os católicos, como todas as pessoas de reta formação moral, não podem mostrar-se indecisos nem complacentes com esta normativa, mas sim têm que opor-se a ela de forma clara e incisiva", indicam.
"Em concreto, não deverão votar a favor desta norma e, na aplicação de uma lei que não tem força de obrigar moralmente a ninguém, cada qual poderá reivindicar o direito à objeção de consciência".Bispo adverte riscos de campanha de planificação familiar no Brasil
BRASILIA, 06/05/2005 (ACI).- Um porta-voz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) explicou os riscos da campanha de planificação familiar lançado pelo governo através da rede pública de saúde que tem como metas aumentar a distribuição de anticoncepcionais, inclusive de pílulas abortivas, diafragmas e dispositivos intra-uterinos.
O Bispo de Nova Friburgo e Presidente da Comissão Episcopal Vida e Família, Dom Rafael Llano-Cifuentes, disse aos meios que " a campanha constitui uma degradação moral. Permitir o aborto em casos de violência ou utilizar as chamadas ‘pílulas do dia seguinte’ é uma barbaridade geral, simplesmente perverter à juventude. É uma barbaridade médica e moral”.
Uma das primeiras medidas da campanha será gastar 40 milhões de reais (15 milhões de dólares) anuais na compra e distribuição de anticoncepcionais. A coordenadora de saúde para a mulher do Ministério de Saúde, antecipou que a campanha procurará abranger a 40 milhões de brasileiras em idade fértil, incluindo meninas entre 10 e 15 anos de idade.
Dom Llano-Cifuentes explicou que essa política incentivará a promiscuidade e até a prostituição infantil. "É como dizer: Não há problema. Vocês podem ter uma vida sexual ativa. O governo lhes garante que não ficarão grávidas”, indicou.Farmacêuticos dos EUA confirmam que pílula do dia seguinte é abortiva
WASHINGTON DC, 06/05/2005 (ACI).- A organização Pharmacists for Life (Farmacêuticos pela Vida) emitiu um comunicado no que confirma que a pílula do dia seguinte é abortiva e não só “evita a gravidez” como algumas empresas afirmam.
Gynetics Inc. obteve recentemente a autorização do governo dos EUA para publicitar e vender sua versão da pílula do dia seguinte. Os produtores de Preven insistem em que seu produto evita a gravidez ao atuar antes de que esta aconteça.
Entretanto, o que a empresa fez em realidade é redefinir a gravidez de modo tal que “esta comece logo depois da implantação do embrião no útero da mulher, o que normalmente acontece entre 7 e 10 dias depóis da fecundação”, indicou Pharmacists for Life.
“A vida começa com a fecundação, quando se unem o óvulo com o espermatozóide” enfatiza o grupo pro-vista o destacar que uma das principais acione do kit de Preven é evitá-la e interferir com a adequada implantação.
Deste modo alertam que “esta (a pílula Preven) é uma pílula que contém um mecanismo abortivo e não um anticoncepcional”.
Pharmacists for Life também advertiu sobre os efeitos secundários nocivos da pílula do dia seguinte, que equivale a consumir uma grande dose de pastilhas anticoncepcionais.
Esse tipo de pastilhas, em dose regular, sempre tiveram efeitos secundários como tonteira, vômitos, dor de cabeça, pressão arterial alta, mudanças no colesterol, variações no ciclo menstrual; chegando em alguns casos a produzir ataque cardíaco que levam a morte
Preven é o antigo nome de marca para Plano B, fármaco composto pela substância Levonorgestrel 0.75mg, a mesma que constitui o comum das pílulas do dia seguinte que se comercializam com o eufemismo de “anticoncepção de emergência” nos países da América Latina onde o aborto não é legal.Médicos ibero-americanos refletem sobre tecnologia e defesa da vida
SANTIAGO, 06/05/2005 (ACI).- Médicos de diferentes países ibero-americanos refletiram no IV Congresso Latino-americano de Médicos Católicos sobre a importância de que a tecnologia seja sempre usada a favor da dignidade do homem, já que “não tudo o que tecnicamente é possível, é moralmente plausível".
O encontro é organizado a cada quatro anos pela Federação de Associações Médicas Católicas da América Latina (FAMCLAM) e procura impulsionar do Magistério da Igreja a evangelização do exercício da medicina na região.
O presidente do FAMCLAM e da Academia de Medicina São Lucas, Francisco Díaz, recordou que o grande desafio dos médicos atualmente é a defesa da vida humana da concepção até a morte natural. “Esta defesa da dignidade da vida humana na vida nascente, durante seu desenvolvimento e também no momento de
a morte é vital”, ressaltou.
Na exposição “nascer com dignidade”, Pilar Vigil da universidade Católica do Chile, defendeu os benefícios do reconhecimento da fertilidade apoiados nos estudos do matrimônio Billings.
“Esse método que pretende facilitar um conhecimento natural do ciclo feminino da fertilidade, dá à mulher toda a informação e a afasta de manipulações por parte de terceiros. É um conhecimento de sua situação atual, dos períodos de fertilidade que
tem e os que deveria ter”, indicou.
Por sua parte, Fernando Orrego da Universidade dos Andes do Chile, qualificou a Pílula do Dia Seguinte como "uma fantasia" já que como anticoncepcional tem uma eficácia mínima porque só é “eficiente” se se toma dois ou mais dias antes da relação sexual. Adicionou que em troca como abortivo sim é eficaz, já que a dose do princípio ativo é tremenda, 50 vezes superior à dose de um anticoncepcional ordinário.
O membro da Academia Pontifícia para a Vida, Dr. Juan de Dios Vial Correia, examinou o impacto cultural que a fecundação in vitro teve desde sua implementação faz 30 anos.
“Dita técnica reduz a geração de um novo ser humano à fabricação de um indivíduo. Os agentes já não são os pais, trata-se de um processo similar a um processo de produção industrial que suporta a desprezar o embriões restantes e os que não cumprem os controles de qualidade”, indicou.
Os peritos presentes destacaram que a ciência genética é unânime ao indicar o momento da concepção como o instante do início da vida. Desta forma a ciência desde seu âmbito e com autonomia, confirma um princípio filosófico e antropológico defendido pelo magistério da Igreja.Religiosa colombiana de 90 anos é ilustre membro do Corpo de Bombeiros
BOGOTÁ, 06/05/2005 (ACI).- O jornal El Tiempo destacou o trabalho apostólico de Irmã Cecilia, uma religiosa vicentina de 90 anos que há três décadas colabora com o Corpo de Bombeiros do Popayán, em Cauca,.
A religiosa, originária de Pereira, ostenta o grau de capitã e embora admita já não estar “para esses trotes”, como atender as emergências, sua simples presença inspira respeito e carinho no Corpo ao qual pertence.
Irmã Cecilia relata que o Senhor a chamou à vida consagrada aos vinte anos, durante umas férias nas quais a sua tia a levou ao hospital San João de Deus, em Cali. Uma dessas madrugadas viu, de uma janela, a uma religiosa vicentina orando à uma da manhã junto ao leito de morte de um paciente. “Senti um golpe muito grande no peito e me disse: 'Tenho que ser vicentina'”, recordou.
Sobre seu ingresso ao Corpo de Bombeiros, a religiosa conta que “os via trabalhar nas
ruas, com suas máquinas e seus uniformes, e me parecia muito bonito”. Contudo,
assegura que a decisão de unir-se foi “coisa de Deus”.
Uma manhã chegou ao local com o fim de recomendar a um moço que queria alistar-se, mas como o comandante não se encontrava, começou a dialogar com os bombeiros. Retornou durante os seguintes dias, até que decidiu contar-lhe a sua superiora, quem a apoiou lhe dizendo: “Se você sentir que lá pode fazer seu apostolado, continue”.
Irmã Cecilia não usa o uniforme de bombeiro, mas conseguiu impor ordem e disciplina dentro da estação, e embora não participou de muitas emergências, sabe que com seu trabalho contribui em afastar a seus companheiros de outros tipos de fogo.