30 de abril de 2024 Doar
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CNBB desmente ao UNAIDS: Bispos brasileiros não apóiam uso de preservativos

Em declarações à ACI Digital, o Secretário Geral da Conferência Nacional de Bispos Brasileiros (CNBB), Dom. Odílio Scherer, esclareceu que a posição do Episcopado nacional no tema da AIDS “é perfeitamente coerente com a Santa Sé” e não apóia o uso de preservativos.

O Prelado desmentiu assim ao diretor do Programa das Nações Unidas para a AIDS (UNAIDS), Peter Piot, que ontem declarou ao jornal Ou Estado do São Paulo que “a Igreja brasileira está mais aberta a assuntos sobre a AIDS que a de outros países da América Latina, como a Argentina e Chile. Em outros países a Igreja é mais rígida sobre, por exemplo, assuntos como o uso do preservativo”.

Piot também disse que pediu “aos líderes católicos brasileiros que conversem com seus colegas de outros países e o bispo Odílio Scherer nos prometeu que o assunto da AIDS será discutido na próxima conferência episcopal latino-americana, em Bogotá (sic)”.

Dom Scherer declarou à ACI Digital que Piot só realizou uma visita de cortesia à sede do Episcopado –em 31 de agosto- e nela perguntou sobre a colaboração da Igreja nos programas de prevenção da AIDS.

“A CNBB não colabora em todos os programas governamentais, mas apenas naqueles que não colidem com as convicções éticas da Igreja, e que certamente não envolvem a distribuição de preservativos”, precisou o Bispo.

Do mesmo modo, lamentou que alguém possa dar uma “interpretação indevida” às declarações de Piot e reiterou que “a posição da CNBB é perfeitamente coerente com a da Santa Sé” em todas as matérias.

Sobre o “compromisso” de levar o tema da AIDS à  próxima reunião do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) –cuja sede está em Bogotá-, Dom Scherer precisou que foi apenas uma hipótese surgida na conversação com  Piot e o tema será proposto se for o caso.

Em dezembro de 2003, a CNBB publicou um enérgico comunicado no qual pediu aos Ministérios da Saúde e Educação desistir da campanha que planejava encher as escolas de preservativos e propôs, em troca, uma educação integral –que destaque a importância da castidade- para os menores se quiser deter a AIDS.

A CNBB apoiou no texto as campanhas que fomentem entre a população, e especialmente entre os mais jovens, “um estilo de vida saudável, comportamentos regidos por valores humano-cristãos, e não fiquem na mera distribuição de preservativos”.

Os bispos recordaram que a Igreja no país “faz um trabalho de prevenção pela conscientização dos valores evangélicos, sendo presença misericordiosa e promovendo a vida como bem maior”.

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