29 de abril de 2024 Doar
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Políticos que votaram pelo aborto no México Df esperam não ser excomungados

Os parlamentários do Partido Revolucionário Institucional (PRI) fizeram um chamado ao Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera, para que se elimine a suposta “ameaça” de excomunhão que penderia sobre eles. Os políticos não teriam compreendido o que faz uns dias explicou a Igreja no país: quem procura ou participe do aborto incorre em excomunhão latae sententiae, quer dizer automaticamente.

Esta semana, o Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME) publicou em seu sítio Web algumas elucidações sobre este tema e recordou que a Igreja não ameaçou com a excomunhão a quem promove ou praticam o aborto, senão que “só recordou aos fiéis cristãos a norma que existe no Código de Direito Canônico que data de 1983. O cânon 1398 textualmente diz:  ‘Quem provoca o aborto, se este se produzir, incorre em excomunhão latae sententiae’”.

O SIAME recordou que “a Igreja protege a vida humana inclusive do nascituro. Devido a ser uma ação tão rejeitável e de que a maior das vezes se faz em segredo a pena é a excomunhão latae sententiae, quer dizer, acontece quando se leva a cabo o delito, não necessita uma declaração pública, acotece no próprio ato”.

Apesar desta elucidação, o coordenador da fração priísta da Assembléia Legislativa do Df, Jorge Schiaffino Isunza, particularizou que seria "um bom chamado à unidade nacional e à reconciliação que o cardeal atendesse esta petição".

Da Assembléia Legislativa, Schiaffino pediu aos  que "participamos do debate, aos que confronto, a que esqueçamos o debate do dia 24 (de abril) e que possamos fazer esforços, já com a despenalização do aborto, para seguir trabalhando pela cidade; fazer um chamado aos governos federal e local para que continuem com sua obrigação para que isto possa seguir adiante".

O Arcebispo do México emitirá este domingo uma resposta oficial a despenalização do aborto no Df.

Passos para levantar excomunhão

Por sua parte, o Pe. Hugo Valdemar Romero respondeu hoje que para levantar a excomunhão, o que os deputados como o Sr. Schiaffino, que votaram a favor da despenalização do aborto, devem fazer é: ter “arrependimento e dor profunda pelo pecado cometido”, confessar “seu pecado ao Sr. Arcebispo”, cumprir “a penitência que lhe imponha para receber a absolvição sacramental” e “reparar o dano feito”, quer dizer, trabalhar “para jogar atrás a lei criminal e iníqua que acaba de passar. De outra maneira não é possível voltar para o seio da Santa Mãe Igreja a quem lhe dói ter perdido um filho como o senhor”.

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