3 de maio de 2024 Doar
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Criança italiana abortada por engano faleceu após longa agonia

Um bebê de 22 semanas de gestação faleceu após vários dias de agonia no Hospital Meyer de Florência. Sua mãe se submeteu a um aborto após saber que seu filho poderia apresentar má formações congênitas, mas a criança sobreviveu ao procedimento e os médicos se deram conta de que o pequeno estava completamente são.

A criança pesava sozinha 500 gramas e lutou por sobreviver do aborto praticado na sexta-feira passada. Segundo fontes médicas, a gestante se submeteu a ecografias na 20ª e 21ª semanas de gestação no Hospital Careggi, que assinalaram o risco de que o bebê sofresse uma " atresia do esôfago", má formação que afeta uma a cada 3.500 crianças mas que pode ser corrigida com cirurgia em mais de 90% dos casos.

Em declarações ao jornal La Reppubblica, o diretor do departamento de ginecologia do Careggi, Gianfranco Scarselli, assinalou que depois das suspeitas de má formações no feto, os médicos recomendaram à mulher que se realizasse uma ressonância magnética para tirar as dúvidas.

Entretanto, segundo Scarselli, a mulher " estava convencida a abortar" e não se submeteu a novos exames.

Uma vez praticado o aborto, os médicos notaram que o coração da criança pulsava e comprovaram que o pequeno não apresentava má formação alguma. Então decidiram reanimá-lo. O bebê se aferrou à vida por vários dias, mas faleceu por uma falha cardiorrespiratória e seu extremo estado prematuro. Os médicos não revelaram o método empregado em seu aborto.

Na Itália o aborto é legal por qualquer motivo durante os três primeiros meses de gravidez e depois deste prazo só em caso de perigo para a mulher ou de má formações no feto que ponham em risco à saúde física ou psíquica da mãe. Atualmente este caso é investigado pelas autoridades para determinar a responsabilidade dos envolvidos.

O diário oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano, abordou este caso como " a luta milagrosa de um menino que o mundo queria assassinar" e considerou que nesta história "a vida foi tirada, desprezada e finalizada nas horríveis engrenagens de uma cultura que rechaça qualquer contratempo, antes que confrontar um caminho de dor".

O caso comoveu à opinião pública italiana e ocorreu poucas semanas depois que se revelasse a história de Amillia Taylor, uma menina americana que se converteu na bebê mais prematura do mundo ao sobreviver a um parto cedo ocorrido às 22 semanas gestação.

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