MADRI, Jan 10, 2007 / 04:14 am
O semanário espanhol Alvorada revelou que enquanto o governo socialista nega ajuda às entidades locais que brindam apoio às mulheres grávidas, dispõe importantes somas de dinheiro para promover o aborto no mundo, especialmente na América Latina.
O jornalista Luis Losada Pescador explica que anos atrás, a Federação Espanhola de Entidades Provida (FEEP), que atende a mulheres jovens em crise de gravidez, chegou a um acordo com o governo para receber um apoio econômico anual de 110 mil euros a distribuir entre as 20 associações federadas.
A soma, embora longe de cobrir as necessidades da FEEP, ajudava aos crescentes custos operativos da organização, especialmente considerando que, “cada dia nos chegam mais garotas com gravidezes de risco”, conforme explica a presidenta da instituição, a Dra. Dolores Voltas.
Entretanto, a partir de 2005, os governos socialistas de Castilla La Mancha, Andalucía, Extremadura e Cataluña; motivados por razões puramente ideológicas, decidiram emitir informes altamente negativos da Federação ao Ministério; com o que o contribua com estatal –pese ao incremento das necessidades– caiu a 24 mil euros anuais.
Pior ainda: o ano passado, mencionada-a federação deixa de formar parte das 340 entidades subsidiadas pelo Ministério de Assuntos Sociais por motivos de “organização interna”.
Segundo a Federação Provida, “o mais lamentável é que algumas comunidades que emitiram relatório negativo, alegaram já ter o serviço coberto. Foi o caso do tripartido catalão, que diziam que eles davam essa atenção através de um call-center”.
“A realidade –explica a Dra. Voltas– é que as distintas administrações acabam derivando os casos de mulheres com gravidezes de risco às vezes inclusive por fax”.
Para o aborto sim
Paradoxalmente, enquanto negam o dinheiro a organizações que atendem as necessidades das mulheres grávidas espanholas, o Conselho de ministros socialista aprovou o passado 20 de novembro o abono de três milhões de euros ao Fundo de População de Nações Unidas (FNUAP); dos quais um milhão de euros se destinarão diretamente ao “Fundo do Programa de Segurança no Abastecimento em Fornecimentos de Saúde Reprodutiva”; quer dizer, para o financiamento de equipes abortivas de uso doméstico, como o das “aspiradoras uterinas” que permitem o aborto “caseiro” em países onde este é ilegal.
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