ROMA, Dec 12, 2006 / 10:23 am
O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán, recordou que para a Igreja Católica é inaceitável o chamado excesso terapêutica e assegurou que o desafio é distinguir estes casos extremos dos pedidos de eutanásia.
Em declarações ao jornal italiano La Repubblica, o Cardeal se referiu à iniciativa do governo italiano de pedir a opinião de uma equipe de especialistas sobre o caso de Piergiorgio Welby, um italiano que padece de atrofia muscular progressiva e reclama há vários meses que desconectem seu respirador.
"É justo que sobre este dramático caso se expressem estudiosos para que se possa saber se trata-se de excesso terapêutico ou estamos diante de um pedido de eutanásia", afirmou o Cardeal Lozano.
O Cardeal reiterou que "a Igreja não poderá nunca aceitar o excesso terapêutico, uma prática inaceitável porque comporta o uso de médios desproporcionados, absolutamente inúteis, para a atenção de um doente terminal".
Entretanto, indicou que o problema é "reconhecer se existir verdadeiramente um caso de excesso terapêutico".
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