3 de maio de 2024 Doar
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Diálogo inter-religioso não substitui evangelização, lembra Cardeal Dias

O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Ivan Dias, lembrou aos bispos que trabalham em terras de missão que o diálogo inter-regioso não pode "substituir o anúncio" de Cristo, mas sim deve se orientar a ele.

Conforme informou a agência Fides, já começou o Seminário de estudo promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos do qual participam 99 Bispos ordenados nos últimos dois anos nos países de missão da África, Ásia, América e Oceania.

Na primeira relação do Seminário, o Cardeal abordou os desafios atuais das terras de missão e chamou particularmente a atenção sobre a inculturação e o diálogo inter-religioso.

"O diálogo inter-religioso não pode ser interpretado como o novo credo relativista que se opõe a toda conversão e missão. Certamente a Igreja está empenhada em um verdadeiro diálogo, não em uma pura e simples negociação com nossos irmãos crentes. A tarefa urgente do diálogo inter-religioso é abrir o caminho para o anúncio de Cristo Caminho-Verdade-Vida. Este pois, não pode substituir o anúncio, mas deve orientar-se ao anúncio", indicou.

O Cardeal Dias falou sobre "Origens, desenvolvimento e competências da Congregação para a evangelização dos Povos" e explicou que o seminário procura "oferecer a todos um tempo para rezar, refletir, aprofundar sobre a vida e o ministério episcopal, que especialmente nos primeiros anos, pode apresentar certas dificuldades e problemas".

O Cardeal lembrou que "o Bispo é por sua natureza sacramental, um missionário, enviado para anunciar a Cristo ao mundo. Portanto, em cada atividade pastoral, a animação missionária deve constituir seu principal empenho".

Do mesmo modo, destacou a urgência da formação nos territórios de missão, formação que concerne a todos (Bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, leigos, catequistas) e que é "uma prioridade para os países de missão, que estão vivendo um momento de amadurecimento e crescimento, que requer uma sólida e permanente formação de todos, se quiser proteger o futuro de nossas igrejas".

Também abordou o desafio do nacionalismo, do tribalismo e o fenômeno das castas. "Preguem com insistência e com valentia contra estas formas de divisão que obscurecem o autêntico rosto de Cristo e da Igreja e causam divisões, discórdias, e com freqüência, também a morte inclusive entre os que são irmãos em Cristo e filhos de um único Pai", advertiu.

Finalmente, afirmou que "hoje, como ontem, surgem novas realidades missionárias. Às clássicas áreas não cristãs se associam em ambientes sócio-culturais que parecem ter renunciado ao patrimônio evangélico; São os novos cenários nos quais é urgente proclamar a Boa Nova do Reino; são os novos desafios da Igreja do Terceiro Milênio, são seus desafios. Vós, Bispos, sois os construtores desta Igreja que iniciou um novo Milênio de sua história".

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