Dec 31, 2025 / 12:10 pm
“Estou muito feliz. Toda honra e glória seja dada a Deus. Ele que me capacitou, me deu força a cada quilômetro, a cada minuto e eu sou muito grata a Ele por tudo”, disse a atleta brasileira Núbia Oliveira, que ficou em terceiro lugar na 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, hoje (31), em São Paulo (SP).
Núbia completou os 15 km da prova em 52min42s, atrás de Sisilia Panga, da Tanzânia, e Cynthia Chemweno, do Quênia.
“Foi uma excelente prova, graças a Deus”, disse Núbia à TV Globo. Ao cruzar a linha de chegada, a atleta, com um cordão com uma medalhinha de Nossa Senhora Aparecida, fez o sinal da cruz.
Núbia disse que seu objetivo era “fazer melhor que o ano passado”, quando também ficou em terceiro lugar, com o tempo de 53min54s. “Graças a Deus consegui melhorar minha marca. Mas vim aqui para buscar o primeiro lugar, o mais alto do pódio. Não saiu esse ano, mas acredito e tenho muita fé em Deus que isso vai acontecer. A prova de hoje me deu mais confiança, mais vontade de voltar para casa e dar continuidade no meu trabalho”, completou.
A atleta agradeceu a todos que torceram, aos seus pais, marido, treinador e patrocinadores.
Uma corrida com nome de santo
Esta foi a 100ª edição da São Silvestre e teve o maior número de participantes, 55 mil. A corrida, a mais tradicional do Brasil, foi criada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, que se inspirou em uma corrida noturna em Paris, França. Até 1988, a largada da corrida era às 23h30 do dia 31 de dezembro, terminando por volta de meia-noite. Em 1989, passou a ser à tarde passou a ser à tarde por exigência da Globo e, em 2012, de manhã. Desde 1982, a rede Globo de televisão começou a transmitir ao vivo a corrida, que antes passava na TV Gazeta.
O nome Corrida de São Silvestre se deve ao santo celebrado pelo Igreja no dia 31 de dezembro, o papa Silvestre, cujo pontificado durou de 314 a 335.
Silvestre foi o 33º papa, tendo sido eleito um ano depois do edito de Milão, com o qual o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Durante seu pontificado aconteceu o Concílio de Nicéia, no ano 325 – do qual a Igreja celebrou os 1.700 anos este ano.
O papa Silvestre morreu em 31 de dezembro de 335 e foi enterrado no cemitério de Priscila. Foi o primeiro papa que não morreu mártir, depois de 32 papas. Os seus restos mortais foram transladados por Paulo I (757-767) para a Igreja erguida em sua memória.
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