Dec 28, 2025 / 00:01 am
Hoje é celebrada a festa da Sagrada Família e a Igreja convida a contemplar José, Maria e o Menino Jesus como modelos para a vida cotidiana. Os três juntos, desde o início, tiveram de enfrentar perigos, privações e dificuldades. No entanto, a presença de Deus no meio deles fortaleceu o amor mútuo de tal forma que conseguiram sempre seguir em frente.
Como família santa — Jesus, Maria e José — eles são um reflexo da Trindade e um cenáculo no qual se compartilha o verdadeiro Amor.
Luz de esperança para as famílias de hoje
A festa da Sagrada Família, celebrada durante a Oitava de Natal, é um convite para aprofundar o sentido do amor familiar, para depois examinar a própria situação do lar e buscar os meios adequados para que cada membro, pai, mãe e filhos, se assemelhem cada vez mais às pessoas que compõem a Família de Nazaré. Em muitos casos, há ausências ou carências dentro de uma família, mas isso não significa que a Sagrada Família deixe de ser fonte de inspiração e modelo de amor. Todos nós estamos ou viemos de uma família.
Hoje, há perigos que ameaçam a família como instituição humana amada por Deus. É preciso estar alerta. A vida familiar não pode ser reduzida a problemas, dificuldades e desentendimentos. Essas coisas geralmente surgem por causa de nossas fragilidades e imperfeições, que devem ser encaradas como o que são: questões que podem ser superadas com amor, compreensão e perdão. Para isso, é preciso sempre contar com a graça de Deus.
“Estejam vigilantes” (Mc 13, 33ss)
As dificuldades mal assumidas, não enfrentadas ou resolvidas, obscurecem os valores transcendentais; e surge o risco de esquecer o fundamental. Mudemos de direção! Tenhamos presente que a família é sinal do “diálogo” entre Deus e o homem e, portanto, seus membros – pais e filhos – devem estar sempre abertos ao encontro com quem sustenta a vida familiar: Deus. Essa abertura deve ser vivida também com a Palavra de Deus e com o que a Igreja ensina sobre o casamento e a família. Trata-se de saber ouvir o outro e respeitar sua liberdade. Nunca se pode prescindir da oração familiar, porque ela sela e fortalece o vínculo entre os membros.
São João Paulo II — o grande promotor das Jornadas Mundiais da Família — recomendava muito a recitação do terço em família e repetia constantemente uma frase que deve ser lema para todos e, ao mesmo tempo, meta: “Família que reza unida, permanece unida”.
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