5 de dezembro de 2025 Doar
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Leão XIV elogia famílias que embarcam na ‘maravilhosa aventura’ da paternidade

Papa Leão XIV cumprimenta bebê em audiência geral. | Daniel Ibañez/ EWTN News

O papa Leão XIV elogiou “a maravilhosa aventura” da paternidade que muitas famílias escolhem empreender hoje, mesmo num momento marcado por dificuldades econômicas e sociais.

O papa dedicou parte da audiência geral de hoje (26) ao valor da geração, que “significa confiar no Deus da vida”, e à promoção da humanidade “em todas as suas expressões”, sobretudo na “maravilhosa aventura da maternidade e da paternidade”.

"Que em suas famílias haja sempre coragem para tomar decisões sobre maternidade e paternidade”, disse ele aos peregrinos de língua polonesa na praça de São Paulo, no Vaticano. “Não tenham medo de acolher e defender cada criança concebida. Proclamem e sirvam o Evangelho da vida. Deus ama a vida. Portanto, protejam-na sempre com cuidado e amor".

Leão XIV disse, no entanto, que essa vocação se desenvolve hoje num contexto exigente. "Até em contextos sociais em que as famílias lutam para suportar o peso do cotidiano", disse o papa.

Assim, ele lamentou que muitas famílias "permaneçam muitas vezes bloqueadas nos seus projetos e sonhos" por essas pressões, que podem desencorajar os casais a formar uma família ou a aumentar a que já têm.

Para Leão XIV, gerar também significa “comprometer-se por uma economia solidária, procurar o bem comum equitativamente desfrutado por todos, respeitar e cuidar da criação, oferecer alívio mediante a escuta, a presença, a ajuda concreta e abnegada”.

 

O papa prosseguiu hoje com a catequese sobre a Páscoa de Cristo que “ilumina o mistério da vida, permitindo-nos olhar para ele com esperança”, embora tenha dito que isso “nem sempre é fácil ou óbvio”.

“Muitas vidas parecem difíceis, dolorosas, cheias de problemas e obstáculos a superar”, disse ele. No entanto, o papa disse que os seres humanos recebem a vida como “um dom”. Leão XIV então entrelaçou em suas reflexões uma série de “questões fundamentais” que marcam a história do pensamento humano: “Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Qual é o significado último de toda esta jornada?”

Para o papa, “viver” evoca “uma esperança” que age como um “impulso” interior que “nos faz caminhar no meio das dificuldades, que não nos faz desistir no cansaço da viagem, que nos torna certos de que a peregrinação da existência nos conduz para casa”.

 

A “doença” social da falta de confiança

Em suas reflexões, Leão XIV falou sobre um diagnóstico social que descreveu como "uma doença generalizada no mundo": a falta de confiança na vida.

Essa desconfiança, disse ele, assume a forma de uma resignação silenciosa, como se a vida não fosse mais percebida como uma dádiva recebida, mas como um desconhecido incerto ou mesmo uma “ameaça” contra a qual é preciso proteger-se “para não ficar desiludido”.

Assim, o papa disse que “a coragem de viver e de gerar vida” se torna hoje um “apelo urgente”, especialmente porque — disse ele, citando o livro bíblico da Sabedoria — Deus é, por excelência, “o amante da vida” (cf. Sab 11,26).

Leão XIV disse que “a lógica de Deus” permanece sempre fiel ao Seu projeto de amor e vida. “Ele não se cansa de sustentar a humanidade, nem sequer quando, na esteira de Caim, ela obedece ao instinto cego da violência nas guerras, nas discriminações, nos racismos, nas múltiplas formas de escravidão”, disse ele.

Por fim, o papa disse que a Ressurreição de Jesus Cristo é a força que sustenta o homem "onde as trevas do mal obscurecem o coração e a mente".

 

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