Nov 12, 2025 / 11:39 am
O papa Leão XIV foi ontem (11) ao monte Aventino, em Roma, para celebrar uma missa por ocasião do 125º aniversário da dedicação da igreja de Santo Anselmo, cuja construção foi promovida pelo papa Leão XIII.
Ao chegar à igreja, Leão XIV foi recebido por Jeremias Schröder, abade primaz dos beneditinos, que, no início da celebração, entregou simbolicamente as chaves da igreja ao papa.
Leão XIV disse que a igreja romana, guardada pela ordem de São Bento desde as origens dela, foi erguida no fim do século XIX e início do século XX, "numa época repleta de desafios".
“O mosteiro, portanto, tem sido cada vez mais caracterizado como um lugar de crescimento, paz, hospitalidade e unidade, mesmo nos períodos mais sombrios da história”, disse.
O papa concentrou a atenção nos desafios do presente, que levantam "problemas sem precedentes", e dirigiu-se em particular aos monges beneditinos, convidando-os a responder às exigências da vocação deles, "colocando Cristo no centro de nossa existência e de nossa missão".
Leão XIV pediu que os monges do monte Aventino se tornem “um coração pulsante” dentro do grande corpo do mundo beneditino. “Na colmeia industriosa de santo Anselmo, que este seja o lugar de onde tudo começa e para onde tudo volta para encontrar verificação, confirmação e aprofundamento diante de Deus”.
O papa disse que a dedicação de uma igreja “é o momento solene na história de um edifício sagrado em que ele é consagrado para ser um lugar de encontro entre o espaço e o tempo, entre o finito e o infinito, entre o homem e Deus: uma porta aberta para a eternidade, na qual a alma encontra respostas”, disse, fazendo menção à exortação apostólica Evangelii gaudium, publicada pelo papa Francisco em 2013.
Leão XIV disse que o Concílio Vaticano II “descreve tudo isso em uma de suas páginas mais belas, quando define a Igreja como humana e divina, visível, mas dotada de realidades invisíveis”.
“Fervorosa na ação e dedicada à contemplação, presente no mundo e, ainda assim, peregrina; de tal modo, porém, que o que nela é humano se ordena e se subordina ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, a realidade presente à cidade futura para a qual caminhamos”, disse o papa.
“É a experiência da nossa vida”, disse Leão XIV, “e da vida de cada homem e mulher neste mundo, na busca daquela resposta última e fundamental que nem a carne nem o sangue podem revelar, mas só o Pai que está nos Céus”.
Ao fim do discurso, o papa disse que “somos chamados a buscar ao Pai e somos chamados a levar a todos o que encontrarmos, gratos pelos dons que Ele nos concedeu e, sobretudo, pelo amor com que nos precedeu”.
“Então este templo se tornará cada vez mais um lugar de alegria, onde se experimenta a beleza de compartilhar com os outros o que se recebeu gratuitamente”, concluiu Leão XIV.
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