17 de dezembro de 2025 Doar
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Papa adverte contra "lugares-comuns e preconceitos” que impedem de compreender a riqueza do mistério da Igreja

O papa Leão XIV no Ângelus de hoje (9) | Daniel Ibáñez / EWTN

Na oração do Ângelus de hoje (9), solenidade da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, o papa Leão XIV convidou os fiéis a contemplar o mistério da Igreja e sua união com Cristo, recordando que “o verdadeiro santuário de Deus é Cristo morto e ressuscitado”.

Diante de centenas de peregrinos na Praça de São Pedro, o papa convidou a contemplar “mistério de unidade e comunhão com a Igreja de Roma, chamada a ser a mãe que cuida com solicitude da fé e do caminho dos cristãos espalhados pelo mundo”.

Leão XIV exortou os cristãos a olharem para a Igreja com fé e esperança. “É para este olhar espiritual que devemos treinar o nosso coração.”, disse ele, porque “muitas vezes, as fragilidades e os erros dos cristãos, a par de tantos lugares-comuns e preconceitos, impedem-nos de compreender a riqueza do mistério da Igreja”.

Referindo-se à catedral do papa, Leão XIV destacou que “a Catedral da Diocese de Roma e, como sabemos, sede do sucessor de Pedro não é apenas uma obra de extraordinário interesse histórico, artístico e religioso, mas representa o centro propulsor da fé, confiada e guardada pelos Apóstolos, e da sua transmissão ao longo da história”.

O papa destacou o significado espiritual do esplendor da basílica, que abriga as “doze grandes imagens dos Apóstolos, primeiros seguidores de Cristo e testemunhas do Evangelho”. No entanto, advertiu que “isso remete para uma visão espiritual, que nos ajuda a ir além da aparência exterior, compreendendo no mistério da Igreja muito mais do que um simples lugar, um espaço físico, uma construção feita de pedras”.

Ao comentar o Evangelho de São João, Leão XIV lembrou que “o verdadeiro santuário de Deus é Cristo morto e ressuscitado”. “Ele é o único mediador da salvação, o único Redentor, Aquele que, unindo-se à nossa humanidade e transformando-nos com o seu amor, representa a porta que se escancara para nós e nos conduz ao Pai”, disse.

O papa disse que essa união com Cristo torna os fiéis parte viva de sua Igreja. “Unidos a Ele, também nós somos pedras vivas deste edifício espiritual. Somos a Igreja de Cristo, o seu corpo, os seus membros chamados a difundir no mundo o seu Evangelho de misericórdia, consolação e paz, através daquele culto espiritual que deve resplandecer em primeiro lugar no nosso testemunho de vida”.

Ele citou as palavras de Bento XVI para lembrar que a santidade da Igreja não depende do mérito humano, mas “da entrega do Senhor que nunca foi revogada» e que continua a escolher ‘como receptáculo da sua presença, num amor paradoxal, também e precisamente as mãos sujas dos homens’”.

Ao concluir, Leão XIV encorajou os fiéis a viver com alegria sua pertença eclesial. “Caminhemos, pois, na alegria de sermos o Povo santo que Deus escolheu e invoquemos Maria, Mãe da Igreja, para que nos ajude a acolher Cristo e nos acompanhe com a sua intercessão”, disse.

O papa rezou o Ângelus no Palácio Apostólico do Vaticano, depois de ter celebrado a missa na Basílica de São João de Latrão, catedral do bispo de Roma, por ocasião da Solenidade da Dedicação daquela que é considerada a mãe de todas as Igrejas, por ser a primeira basílica do mundo.

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