Oct 29, 2025 / 16:01 pm
Organizações pró-vida na Colômbia exigiram que o presidente do país, Gustavo Petro, não permita que a Colômbia sedie a Conferência Internacional sobre Planejamento Familiar (CIFP 2025) que promove o aborto.
A ICFP 2025 está programada para ocorrer de 1º a 7 de novembro em Bogotá, capital do país. Entre as sessões está o Diálogo Global sobre Aborto Seguro.
Em seu site, a ICFP 2025 diz que essa sessão “será uma oportunidade crucial para a comunidade global pró-aborto se reunir para compartilhar ideias e desenvolver um plano de ação claro e unificado que aprofunde nossos esforços coletivos para promover os direitos e o acesso ao aborto”.
A ICFP 2025 também promove uma educação sexual abrangente que inclua “direitos sexuais e reprodutivos” e tem uma sessão intitulada Feministas moldam o futuro do acesso ao aborto por meio do aborto autogestionado.
Num comunicado divulgado pela plataforma cidadã Unidos por la Vida (Unidos pela Vida), organizações pró-vida dizem que não entendem como, se o lema do governo de Petro é "Governo da Vida", o atual governo colombiano é "um dos principais patrocinadores desse evento".
Organizações pró-vida dizem que a ICFP reunirá “cerca de 4 mil participantes para promover e aprofundar todos os tipos de aborto induzido (cirúrgico e químico), assim como métodos de esterilização em massa por meio do uso de contraceptivos de todos os tipos, esterilizações cirúrgicas e terapia hormonal”.
“A Profamilia Colômbia, uma filial da IPPF (Federação Internacional de Planejamento Familiar), também é uma das anfitriãs e patrocinadoras do evento”, disseram organizações pró-vida. Em fevereiro, a Profamilia disse que, nos últimos três anos, cerca de 150 mil mulheres tiveram acesso a serviços de aborto em suas clínicas e que, no ano passado, esse número teria sido “superior a 56 mil”.
Organizações pró-vida denunciaram isso como "estritamente falando, um genocídio contra a população nascitura da Colômbia" e disseram que isso contribui para o declínio da taxa de natalidade no país. "Só entre 2023 e 2024, tivemos 70 mil nascimentos a menos e 80 mil abortos legais, segundo o último relatório do DANE", disseram as organizações.
Por todos esses motivos, as organizações pró-vida exigem que o governo Petro "não permita que esse congresso mundial sobre aborto e esterilização (ICFP 2025) aconteça na Colômbia", nem forneça qualquer tipo de financiamento a ele.
As organizações também exigem "que seja solicitada indenização à Profamilia e ao IPPF pelos milhares de abortos e esterilizações realizados, e por elas reconhecidos, nos últimos 60 anos contra colombianos, que nos mergulharam na grave crise populacional que sofremos hoje".
A declaração também se dirige à Prefeitura de Bogotá, exigindo que faça "tudo ao seu alcance para impedir que essa cúpula, que ameaça a população da cidade e do país, aconteça".
“Os cidadãos da Colômbia usarão todos os meios democráticos e legais para garantir o seu cumprimento”, dizem os signatários, entre eles 40 Dias pela Vida Colômbia, Fundación Derecho a Nacer, Proyecto Esperanza, Coalición por la Vida Colombia e outros.
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