5 de dezembro de 2025 Doar
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A obediência é uma escola de liberdade no amor, diz Leão XIV

O papa Leão XIV recebe membros de diversas congregações religiosas na quinta-feira, 18 de setembro. | Crédito: Vatican Media.

“A obediência é uma escola de liberdade no amor”, disse o papa Leão XIV hoje (18), num encontro com os participantes dos Capítulos Gerais e Assembleias de diversas congregações e institutos.

O papa falou sobre "alguns aspectos unificadores" do legado dos fundadores dos Missionários do Preciosíssimo Sangue, da Sociedade de Maria (Maristas), dos Frades Franciscanos da Imaculada Conceição e das Ursulinas de Maria Imaculada.

Em primeiro lugar, ele falou da importância da vida comunitária "como lugar de santificação e fonte de inspiração, testemunho e força no apostolado".

“Não é por acaso que o Espírito Santo inspirou aqueles que vos precederam a unirem-se às irmãs e irmãos que a Providência colocou no seu caminho, para que, na comunhão dos bons, o bem se multiplicasse e crescesse. Assim foi no início das vossas fundações e ao longo dos séculos, e assim continua a ser também agora”, disse o papa Leão XIV.

Em segundo lugar, Leão XIV destacou o valor da "obediência como ato de amor" no contexto da consagração religiosa.

Inspirando-se nas palavras de santo Agostinho, ele lembrou que a obediência é filha da caridade: “Não acredito no que está agarrado ao solo se não vejo o que está pendurado no ramo. Tens a caridade? Mostra-me o fruto! Faz com que eu veja a obediência”, disse o santo de Hipona.

“Falar de obediência não está muito na moda”, disse Leão XIV, pois se considera que implica uma renúncia à própria liberdade.

“Mas não é assim”, disse. “A obediência, no seu significado mais profundo de escuta efetiva e generosa do outro, é um grande ato de amor com o qual se aceita morrer para si mesmo para que o irmão e a irmã possam crescer e viver”.

“Professada e vivida com fé, ela traça um caminho luminoso de doação, que pode ajudar muito o mundo em que vivemos a redescobrir o valor do sacrifício, a capacidade de relacionamentos duradouros e uma maturidade em estar juntos que vai além do sentir do momento para se consolidar na fidelidade. A obediência é uma escola de liberdade no amor”, continuou.

O terceiro aspecto destacado pelo papa está relacionado à “atenção aos sinais dos tempos”, que ele definiu como um “olhar aberto e atento às reais necessidades dos irmãos”, sem o qual as congregações presentes não existiriam.

“Os vossos fundadores e fundadoras foram pessoas capazes de observar, avaliar, amar e depois partir, mesmo correndo o risco de grandes sofrimentos, mesmo à custa de perderem o que era seu, para servir os irmãos nas suas reais necessidades, reconhecendo na indigência do próximo a voz de Deus”, disse o papa. Ele exortou a trabalhar “na memória viva desses começos corajosos” para identificar “potencialidades talvez ainda inexploradas, para as fazer fecundar no serviço do aqui e agora”.

Ao despedir-se dos religiosos, Leão XIV elogiou o trabalho oculto que realizam: “Caríssimos, sei o bem que fazeis todos os dias, em tantas partes do mundo, um bem muitas vezes desconhecido aos olhos dos homens, mas não aos de Deus! Agradeço-vos e abençoo-vos de coração, encorajando-vos a continuar com fé e generosidade a vossa missão”.

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