5 de dezembro de 2025 Doar
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Assassinato de Charlie Kirk aumenta frequência à missa em universidades dos EUA

Centro Católico Newman de Saint John na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. | Crédito: Beyond My Ken, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

No que alguns chamam de "efeito Charlie Kirk", americanos, incluindo muitos estudantes universitários que normalmente não frequentam a igreja, decidiram ir à missa desde o assassinato do ativista político cristão conservador Charlie Kirk na semana passada.

Matt Zerrusen, cofundador do Newman Ministry, uma organização católica sem fins lucrativos que atua em cerca de 250 campi nos EUA, disse à CNA, agência em inglês da EWTN que, nos últimos dias, conversou com líderes da pastoral universitária católica em todo o país e que "todos me disseram que viram mais pessoas na missa", e muitas pessoas "que nunca tinham visto antes".

"Não falei com ninguém que não tenha visto um aumento na frequência à missa. Algumas escolas estão relatando aumentos de 15%", disse Zerrusen.

Ele também disse que muitos estudantes universitários estão pedindo direção espiritual. "Muitas pessoas estão se perguntando: 'O que eu faço?', 'O que é o mal?', 'Como Deus permite isso?'. Elas estão fazendo perguntas muito básicas", disse Zerrusen.

Um padre de uma grande universidade estadual no nordeste do país contou a Zerrusen que, no fim de semana, conversou com 15 jovens que nunca havia visto antes e que o procuraram para pedir conselhos de fé.

Zerrusen disse que esse "reavivamento" espiritual, intensificado pela morte de Kirk, se soma ao que ele vinha observando há meses.

Ele disse, por exemplo, que mais de 400 alunos da Universidade Texas A&M em College Station estão frequentando aulas de Iniciação Cristã para Adultos no Centro Católico St. Mary, próximo ao campus.

Usuários de redes sociais dizem que Kirk os inspirou a ir à igreja

Desde a morte de Kirk em 10 de setembro, plataformas como X, TikTok e Instagram tiveram muitas publicações de usuários dizendo que planejam ir à igreja pela primeira vez ou que vão voltar a frequentar, graças à influência de Kirk.

Com mais de meio milhão de seguidores, o usuário do X @TONYxTWO publicou um vídeo no TikTok no domingo em que um jovem diz que teve que estacionar "a cinco quarteirões da igreja porque todo mundo quer vir agora. Amém! Obrigado, Jesus. Obrigado, Charlie".

Outra usuária do X, que se identifica como "Devout Aggie" e "Católica" e tem cerca de 15 mil seguidores, contou que seu filho, que "normalmente não vai à igreja", pediu para ir à missa com ela neste fim de semana, atribuindo isso ao "efeito Charlie Kirk".

O vigário-geral da diocese de Salt Lake City, padre John Evans, disse na segunda-feira (15) que notou um "ligeiro aumento" na frequência à missa durante o fim de semana, mas o que o impressionou como mais incomum foi o que aconteceu nos dias imediatamente posteriores ao assassinato de Kirk.

"As pessoas estavam se reunindo antes do domingo, rezando em particular, algumas em grupos, rezando o terço e todos os tipos de orações diferentes", disse Evans à KSL-TV em Utah.

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