Sep 17, 2025 / 11:22 am
“Expresso a minha profunda proximidade ao povo palestino em Gaza, que continua a viver no medo e a sobreviver em condições inaceitáveis, obrigado pela força a deslocar-se — mais uma vez — das próprias terras”, disse o papa Leão XIV no final da Audiência Geral de hoje (17). “Diante do Senhor Todo-Poderoso, que ordenou "Não matarás", e à luz de toda a história humana, cada pessoa tem sempre uma dignidade inviolável, a ser respeitada e protegida”, disse.
Em outubro de 2023, o grupo terrorista islâmico patrocinado pelo Irã Hamas, que controla a Faixa de Gaza, invadiu Israel, matou cerca de 1,2 mil civis e sequestrou centenas de outros israelenses, alguns dos quais foram mortos e outros continuam em cativeiro. Desde então, as Forças de Defesa de Israel atuam contra o grupo na Faixa de Gaza.
Leão XIV renovou seu apelo “por um cessar-fogo, pela libertação dos reféns, por uma solução diplomática negociada e pelo pleno respeito ao direito humanitário internacional. Convido todos a se unirem à minha premente oração, para que em breve possa despontar um amanhecer de paz e justiça”.
Os cristãos em Gaza "ainda resistem", diz o papa
Ontem (16), antes de voltar ao Vaticano da Villa Barberini em Castel Gandolfo, para onde havia ido na noite de segunda-feira, Leão XIV respondeu a perguntas de jornalistas sobre as consequências da ofensiva do exército israelense.
Por volta das 20h30, os portões da Villa Barberini se abriram, sinalizando que o papa estava prestes a partir. Antes de entrar no carro, em um gesto que está se tornando habitual, Leão XIV sorriu e respondeu a perguntas de vários veículos de comunicação, enquanto a multidão reunida o aplaudia.
O papa confirmou aos jornalistas que mantém contato telefônico com a comunidade de Gaza e com o pároco da Sagrada Família, padre Gabriel Romanelli. "Muitos", disse ele, "não têm para onde ir, e é por isso que é uma grande preocupação. Também conversei com o nosso povo de lá, com o pároco: por enquanto eles querem ficar, ainda estão resistindo, mas realmente precisamos encontrar outra solução".
Leão XIV telefonou na manhã de ontem para o padre argentino para se inteirar em primeira mão da situação diante do ataque terrestre do exército israelense.
A OTAN não começou nenhuma guerra
“A OTAN não iniciou nenhuma guerra”, disse o papa comentando as declarações do governo russo para justificar a invasão da Ucrânia. “Os poloneses estão preocupados porque sentem que seu espaço aéreo foi invadido; é uma situação muito tensa. Há muita preocupação”.
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