5 de dezembro de 2025 Doar
Um serviço da EWTN News

Vereadores de Vitória aprovam projeto que obriga cartazes antiaborto em unidades de saúde

Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam-Ufes), em Vitória (ES) | Instagram/Hucam-Ufes

A Câmara Municipal de Vitória (ES) aprovou o projeto de lei que obriga a afixação de cartazes ou placas informativas sobre o aborto em unidades hospitalares, instituições de saúde, clínicas de planejamento familiar e outros estabelecimentos relacionados à saúde na cidade. A proposta foi para a apreciação do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos-ES), que tem o prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto.

“Esta proposição não tem por escopo adulterar a legislação penal atinente à criminalização do aborto e sim normatizar em caráter administrativo territorial a transparência do combate à aludida prática criminosa e contumaz dentro do interesse local, sem usurpar a competência privativa da União para legislar sobre Direito Penal”, disse o vereador Luiz Emanuel Zouain da Rocha  (Republicanos-ES), autor da proposta.

Luiz Emanuel ressaltou em sua justificativa que seu projeto visa “garantir melhor estímulo à natalidade e à preservação de uma vida digna às futuras gerações da cidade de Vitória” e “não viola a livre iniciativa a cargo da esfera privada, pois se deve prezar neste prisma pela função social da ordem econômica, a prezar pela vida como bem jurídico mais precioso da humanidade, contemplando a vida intrauterina”.

“Outrossim, em que pese a magnitude da liberdade maternal, reina neste panorama a igualdade a partir da premissa de que o direito de um indivíduo cessa no momento em que se inicia o alheio, no caso a liberdade feminina não poder comprometer a vitalidade intrauterina, tal qual tutelada desde a concepção como direitos do nascituro”, destacou o vereador.

O projeto de lei ainda diz que os cartazes antiaborto devem “ser visíveis e com dimensões adequadas possibilitando a fácil leitura” e ter as seguintes frases: “Aborto pode acarretar consequências como infertilidade, problemas psicológicos, infecções e até óbito”; “Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?”; e “Você tem direito a doar o bebê de forma sigilosa. Há apoio e solidariedade disponíveis para você. Dê uma chance à vida!”.

Caso a unidade de saúde ou o gestor responsável pelo órgão de saúde não cumpra com as orientações da possível lei poderá sofrer “advertência no caso do primeiro descumprimento” e uma “multa de R$ 1.000,00 (mil reais), nos casos de reincidência”.

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar