5 de dezembro de 2025 Doar
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Bispos do Uruguai expressam "firmemente não" à lei da eutanásia e apoiam os cuidados paliativos

Criança doente. Foto referencial. | Shutterstock

Os nove bispos em exercício do Uruguai se uniram para transmitir à comunidade uma firme mensagem de rejeição diante da iminente votação do projeto de lei da eutanásia.

O projeto de lei, que tramita no país há oito anos, foi renovado por iniciativa da Frente Ampla e do Partido Colorado, e será votado hoje (12), na Câmara dos Representantes do Uruguai.

Se aprovado na Câmara e depois no Senado do país, o Uruguai se tornaria o terceiro país latino-americano a legalizar a prática, depois da Colômbia e do Equador.

Numa mensagem de vídeo, os bispos das várias dioceses do Uruguai expressaram sua posição sobre o projeto. Primeiramente, o bispo de Maldonado-Punta del Este-Minas, dom Milton Tróccoli, disse que "a dignidade de cada pessoa é um dom absoluto, inalienável e que jamais se perde".

Por sua vez, o bispo de Tacuarembó, dom Pedro Wolcan, enfatizou que “para Deus, toda vida é infinitamente amada e digna de todos os nossos cuidados”.

O bispode Mercedes, dom Luis Eduardo González, disse que “nossa sociedade deve acolher, proteger e acompanhar cada pessoa até o fim de sua vida terrena”.

O bispo de Melo, dom Pablo Jourdán, expressou um “sim retumbante aos cuidados paliativos: cuidar, aliviar e confortar com amor e profissionalismo”, um ponto enfatizado pelo arcebispo de Montevidéu e primaz do Uruguai, cardeal Daniel Sturla, que destacou a urgência de “implementar a lei de cuidados paliativos para que nenhum uruguaio sofra desnecessariamente”.

"Todos temos o direito de ser cuidados e amparados. Jesus nos ensinou a não deixar ninguém abandonado na beira da estrada", disse o bispo de San José, dom Fabián Antúnez.

Os bispos também expressaram uma "firme rejeição à eutanásia" porque "causar a morte de um paciente é eticamente inaceitável", disse o bispo de Florida, dom Martín Pérez Scremini.

A vida humana, disse o bispo de Salto, dom Arturo Fajardo, “é um direito fundamental, inalienável e irrenunciável” e, portanto, “não pode ser manipulado”.

Por fim, o bispo de Canelones, dom Heriberto Bodeant, ofereceu “a luz de Cristo: fé, esperança e amor para abraçar a vida até o último suspiro”.

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